terça-feira, 11 de novembro de 2014

ELE É NOVIDADE, EMBORA NÃO SEJA. (MAGNETISMO)



Do que estou falando? Do Magnetismo. E onde ele é novidade, embora não seja? No meio espírita.

Isso é deveras impressionante. Não por ser ou deixar de ser novidade, mas por não termos tido olhos de ver o que Allan Kardec nos deixou.

O que hoje chamamos de passes ele chamava de ação magnética; a hoje denominada água fluida ou fluidificada era por ele indicada como água magnetizada; passistas eram magnetizadores enquanto a mediunidade curadora foi reduzida à ação de frágeis médiuns passistas… E assim seguimos desnaturando e desconfigurando o que a base espírita tão bem estabeleceu.

Alguns acham que tudo não passa de uma questão semântica, etimológica ou de terminologia, o que, convenhamos, é tentar minimizar danos. Senão vejamos o que temos hoje, em comparação ao que se verificava no tempo de Kardec, tomando por base apenas um fator: o tempo (e vou utilizar apenas este como ponderação, embora existam outros e alguns até com mais relevância ainda, mas que a eles me referirei noutros artigos):

Passe: um passe, ensina a maioria das Casas Espíritas, não precisa ser demorado, via de regra chegando ao tempo máximo de 2 minutos; uma ação magnética real muito raramente era inferior a 30 minutos;

Água fluidificada: a quase totalidade dos Centros Espíritas acredita que os Espíritos a fluidifiquem, mas quando usam um passista nessa ocupação, no prazo de um ou dois minutos eles são(?) capazes de fluidificar uma centena ou mais de vasilhames, não importando a capacidade dos mesmos; para Kardec assim como para os Espíritos da
Codificação, quem magnetiza a água é o magnetizador (LM- Cap. 8, item,131: “O Espírito atuante é o do magnetizador, quase sempre assistido por outro Espírito. Ele opera uma transmutação por meio do fluido magnético”) e este costumava demorar em torno de 15 minutos num único vasilhame;

Passistas: acreditando que são apenas “canais” da Espiritualidade, eles não precisam demandar tempo em suas ações, posto que os Espíritos fazem tudo (até porque é alegado que não somos nós quem fazemos e sim eles); já os magnetizadores, conscientes de sua participação ativa e concentrada nas atividades magnéticas, precisam de longa preparação teórica e prática, além de ‘manipularem’ os fluidos por bastante tempo em cada sessão magnética.

Médiuns passistas: além de Allan Kardec não ter criado esse neologismo, estes não precisam de tempo para iniciarem os passes, enquanto os magnetizadores costumavam demandar um tempo médio de 5 a 10 minutos só para estabelecer relação magnética com o paciente para, só então, iniciarem a ação magnética propriamente dita.
  
 Além dessas ponderações, as dificuldades de se buscar base e dados na obra do mestre lionês, tomando-se por referência os termos hoje em voga, torna o esforço quase infrutífero, pois as informações não batem. E quando nos lembramos que ele tinha trinta e cinco anos de experiência como magnetizador quando codificou o Espiritismo e, portanto, sabia do que falava e sugeria, fica muito esquisito pensar que ele tivesse esquecido de deixar lastro nesse caminho abençoado que é o do Magnetismo.

Mas mantenhamos a esperança; ainda há tempo de abrirmos os olhos e percebermos mais claramente o que nossa curta visão tem-nos impedido de observar com mais proveito.

Como anotou Michaelus, no primeiro capítulo de sua notável obra ‘Magnetismo Espiritual’, publicada pela FEB: “Os homens opõem obstáculos ao descobrimento das próprias verdades indispensáveis ao seu progresso e à sua felicidade”. Que tal andarmos para frente?
ARTIGO ESCRITO POR JACOB MELO, PUBLICADO NA EDIÇÃO DE ABRIL/2013 DO JORNAL CORREIO ESPÍRITA DO RIO DE JANEIRO.



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http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2013/03/ensaio-teorico-das-curas-instantaneas.html

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

COMO ENTENDER A ORTODOXIA - PARTE II

Nelson Costa da Silva

A Doutrina dos Espíritos nos lança a uma ordem tão grandiosa de estudos, que este só pode ser feito por pessoas sérias, perseverantes, isentas de toda e qualquer prevenção e com uma vontade firme de se esclarecer. Não o podem aqueles que a seguem levianamente, que não dão aos estudos seqüência, regularidade ou a cautela necessária.

Aqueles que não queiram estudar, ou que aderem por aderir, aceitando tudo que se lhes apresenta como se espiritismo fosse, apenas para não perder a pose de homens de espírito, que se empenham em ridicularizar aos que tomam o estudo e as pesquisas como coisa séria, ou aqueles que tentam tornar como ridículo o esforço e a dedicação de se apresentar o Espiritismo em seu viés filosófico com as conseqüências morais, assim como o de demonstrar a utilidade para o avanço da ciência, que se calem em suas críticas inócuas; ninguém tenciona impor-lhes a mudança nas suas crenças espiritualistas, ninguém tenciona violentá-los nas suas convicções, mas que saibam, no entanto, respeitar a convicção dos que defendem a coerência doutrinária Espiritista.

O movimento que torna forte a manutenção da Ortodoxia dos Ensinamentos dos Espíritos é um movimento formado por pessoas comprometidas com a base desses ensinamentos, em toda a extensão das obras que compõem a Doutrina dos Espíritos. A coerência será defendida pela convicção de que o que está postulado ao longo da gênese do Espiritismo foi construído com a mais cuidadosa lógica e a mais apurada racionalidade, não havendo, até os dias atuais, alguém que pudesse contestar essa lógica ou que pudesse desacreditá-la com a razão.

Então dizem que o movimento em prol dessa Ortodoxia e que as pessoas concordantes com os avanços filosóficos e científicos do Espiritismo não passam de iludidos, retrógrados e fundamentalistas. Não se pode admitir a pretensão de alguns críticos que julgam ter o privilégio do bom senso e que, desrespeitando a decência ou o valor moral das pessoas que se aliam à idéia do movimento pela coerência e ortodoxia, os tacham, sem nenhuma cerimônia, de tolos todos aqueles que não estejam de acordo com as suas opiniões espiritualistas.

Aos olhos de todas as pessoas sensatas, ajuizadas, um movimento dessa natureza constituirá sempre um resgate aos fundamentos de base da Doutrina Espírita; constituirá sempre a propagação da coerência para as coisas do espírito, preservando as suas estruturas doutrinárias. E a esse movimento, faz-se mister salientar que a seu favor conta a lhe dar rumo e propósito, a atenção de homens sérios que não se dignam a propagar erros, enganos ou ilusões, e que não têm, também, tempo para perder com futilidades.

Quando se fala e se pratica a Ortodoxia Espírita é para combater, no terreno intelectual, o intenso e nocivo religiosismo e misticismo implantados, ao longo de mais de um século, ao movimento espírita atual. E combater não quer dizer atacar as pessoas que professam esse sistema de crença construído tal qual uma colcha de retalhos, ou rejeitar as pessoas que aderem a um espiritismo híbrido. O combate está proposto na divulgação e esclarecimentos coerentes com a base dos ensinamentos ditados pelos espíritos que compuseram a codificação Espírita. O combate está proposto na demonstração e fundamentação do atraso que causa ao indivíduo, quando não percebe a essência desses ensinamentos filosóficos, e quando não percebe o caráter progressista da Doutrina Espírita, ao ignorar o convite que a doutrina faz para que cada um a entenda em sua profunda filosofia e científica construção. A filosofia é a que dará ao indivíduo o suporte lógico e racional, para compreender os valores morais que alavancam a sua evolução e o seu progresso; e a ciência é a que dará ao indivíduo oportunidades, para que as experiências e as pesquisas das relações entre os mundos material e espiritual possam ser mais bem compreendidas.

Temos hoje o que identificamos como espiritismo híbrido, que é uma variação equivocada do Espiritismo como doutrina. Este [o Espiritismo] não se sustenta sob os pilares de nenhuma religião formal conhecida ou desconhecida. Ele é, especificamente, Filosofia de conseqüências morais e Ciência. Já aquele [o espiritismo híbrido] tem a lhe sustentar um pilar religioso, formal e sincrético, cuja base é a Igreja Católica Apostólica Romana. A criação do espiritismo híbrido, sincrético, com a fusão de dois elementos culturais antagônicos, na intenção de formar uma base de pensamento e prática sustentada num terceiro elemento, acabou formando uma mistura heterogênea, contraditória e paradoxal em si mesma. Enquanto um elemento [cultural] diz não à idolatria, o outro diz sim; enquanto um elemento diz não aos rituais, o outro diz sim; enquanto um elemento diz não à hierarquia, o outro diz sim; enquanto um elemento diz não às imagens e adorações personalizadas, o outro diz sim. O antagonismo cultural e filosófico só não é trágico, porque os interesses dos seus idealizadores superaram o desvio moral com a consciência doutrinária e ideológica.

Esse foi um passo fundamental e antidoutrinário de transformar o Espiritismo em religião – o espiritismo híbrido -, e fez com que os seus seguidores passassem a adorar e idolatrar Jesus e seus prepostos “santos”, colocando-os em patamar inalcançável, fazendo-os acreditar que assim encontrariam o caminho para a cura do sofrimento e das tragédias humanas. Num reduto cultural como o nosso, onde a religiosidade é latente, foram falácia e sofismas muito convenientes para agregar adeptos e lotar auditórios. É mais cômodo entregar os problemas nas "mãos" de Deus e crer que “Jesus salva". Entre todas as religiões podem-se distinguir, nesse panorama universal, quatro grandes tendências, na seguinte classificação: religiões de Integração, religiões de Servidão, religiões de Libertação e religiões de Salvação. Não é difícil saber e entender o porquê da escolha da religião de Salvação, para o sincretismo na Doutrina dos Espíritos. Para séculos de dominação religiosa, nada melhor do que se aliar. E o Espiritismo e a coerência são vilipendiados nos seus alicerces, pois não há movimentos significativos para a crítica e os consequentes esclarecimentos necessários aos adeptos menos esclarecidos.

Como se chegou a essa hibridez é um estudo que será apresentado em outra oportunidade. O interesse e o foco deste ensaio é o de demonstrar de que forma podemos e devemos entender a ortodoxia dos ensinamentos dos Espíritos, ou seja, a coerência da base doutrinária do Espiritismo. E para isso devemos considerar em primeira mão como análise dessa coerência, a fundamentação e a demonstração de o Espiritismo NÃO ser uma religião. E ao mesmo tempo e na mesma demonstração, fundamentar o equívoco perpetrado ao se concretizar, propagar e divulgar o espiritismo híbrido.

Quando Allan Kardec escreveu: "O Espiritismo é o futuro das religiões", muitas pessoas, notadamente aquelas que produziram e praticam o espiritismo híbrido, entenderam e defendem, ainda hoje e erradamente, que o codificador quisera dizer que o Espiritismo “é a religião do futuro”, porém Allan Kardec não tinha por hábito tropeçar intelectualmente na condução das suas idéias. Ele não poderia querer dizer aquilo que não dissera e não escrevera.

O codificador teve um cuidado muito grande para que as pessoas, ao terem contato com os postulados espíritas, entendessem que ali não se criava uma nova religião. E mesmo que não tivesse esse cuidado, a razão já levaria a essa conclusão. Os postulados da Doutrina são inconfundíveis. Mas Allan Kardec ia mais além; toda a vez que tinha oportunidade ou quando era confrontado com a afirmação de que o Espiritismo surgia como mais uma religião, ele, prontamente, rebatia a equivocada compreensão da Doutrina dos Espíritos. Uma das provas nós encontramos na Revista Espírita de maio de 1859, quando da refutação de um artigo do jornal O Universo, no número de 13 de abril daquele mesmo ano, que continha o artigo do senhor abade Chesnel onde a questão do Espiritismo foi longamente discutida, mas que não deixou de ter um erro grave, segundo Allan Kardec, que ele tratou, prontamente, de refutar. O codificador reportava à parte onde o artigo intitulava o Espiritismo como “Uma religião nova em Paris”, e como resposta disse ao longo de sua explanação ao abade:

“Seu verdadeiro caráter é, pois, o de uma ciência e não de uma religião, e a prova disso é que conta, entre seus adeptos, com homens de todas as crenças, e que por isso não renunciaram às suas convicções: os católicos fervorosos que não praticam menos todos os deveres de seu culto, protestantes de todas as seitas, israelitas, muçulmanos e até budistas e brâmanes; há de tudo, exceto materialistas e ateus, porque essas idéias são incompatíveis com as observações espíritas.”

(...)

“O Espiritismo não é, pois, uma religião: de outro modo teria seu culto, seus templos, seus ministros. Cada um, sem dúvida, pode se fazer uma religião de suas opiniões, interpretar ao seu gosto as religiões conhecidas, mas daí à constituição de uma nova Igreja, há distância, e creio que seria imprudente dar-lhe a idéia.”

(...)

“A Sociedade, da qual falais, definiu seu objetivo por seu próprio título; o nome de: Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas não se parece com nada de uma seita; tem-lhe tampouco caráter, que seu regimento lhe interdita ocupar-se de questões religiosas; ela está alinhada na categoria de sociedades científicas porque, com efeito, seu objetivo é estudar e aprofundar todos os fenômenos que resultam das relações entre o mundo visível e o mundo invisível;”

Allan Kardec ainda disse mais: que o Espiritismo não formava homens ateus, mas isso não implicava, de modo algum, que aqueles que o seguissem fossem novos formandos religiosos. (grifo meu)

Como conseqüência filosófica o Espiritismo não nega Deus, não nega a alma, nem a sua individualidade após a morte do corpo físico, nem nega o livre arbítrio do homem, não nega as penas ou as recompensas futuras e, se os negasse, poderia ser considerada uma doutrina imoral. Ao contrário, o Espiritismo prova, não pela fé cega, mas pelos fatos, todas as bases fundamentais da religião, para demonstrar que o mais perigoso inimigo do homem é o materialismo. Ele ensina, pela resignação, a suportar dores e misérias da vida, minorando o desespero; ensina sobre o perdão e sobre o amor.

Então percebemos o acerto na afirmativa de Allan Kardec quando vaticinou ser o Espiritismo “o futuro das religiões”, pois, sem ser este uma religião vem para desempenhar o papel que as religiões omitiram, ao enunciar todas as consequências reservadas ao Espírito com clareza, raciocínio e lógicas irrefutáveis. Tornou claro aquilo que estava obscuro e tornou evidente aquilo que era duvidoso. O Espiritismo, sem ser uma religião, deveria ser uma ferramenta de conhecimento obrigatória para todas elas, pois ao invés de acompanhar impotente a perdição de almas, ele salva almas.



Deixar a Doutrina dos Espíritos em seu estado genésico e básico é de fundamental importância para o resgate do processo de evolução e progresso dos espíritos. Seguir a coerência com que o compêndio Espírita foi formulado é demonstrar sabedoria e lucidez intelectual. O Espiritismo é progressista pela natureza das suas bases e pelos seus objetivos, já que se sustenta nas Leis Divinas e Naturais. Aquilo que a ciência revelar, o Espiritismo dará curso, conforme orientações e esclarecimentos dos Espíritos da codificação, ao sugerirem que muitas coisas ainda não nos foram dadas conhecer, mas que a ciência se ocupará delas. E é para isso que devemos trabalhar, pelo esclarecimento e pelas pesquisas, e acima de tudo pela compreensão correta do que é o Espiritismo, ou a Doutrina dos Espíritos.

Fonte; NEFCA - NÚCLEO ESPÍRITA DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS APLICADAS


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FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO
EURÍPIDES E HÉCUBA
O HOMEM DA MÁSCARA DE FERRO
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AS MESAS GIRANTES
RESGUARDEMOS KARDEC
REFLEXÃO SOBRE O LIVRE-ARBÍTRIO
AUTO DE FÉ DE BARCELONA
ACERCA DA AURA HUMANA
COMO PODEMOS INTERPRETAR A FRASE DE JESUS: "A tua fé te curou"?
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2012/12/como-podemos-interpretar-frase-de-jesus.html

ESTUDO SOBRE AS CURAS DE JESUS SEGUNDA PARTE

Durante um dia e meio nós nos detivemos a estudar as Curas de Jesus, conforme estão colocadas em A Gênese - Os milagres segundo o Espiritismo - Capítulo XV - Os milagres do Evangelho - Curas, itens 10 a 28.

A explicação teórica desses fenômenos de curas operadas por Jesus, está em A Gênese, cap. XIV - Os fluidos - II - Explicação de alguns fenômenos considerados sobrenaturais – Curas, itens 31 a 34.

Nossos principais objetivos para esse estudo eram dois:

1. Conhecer melhor Jesus, como Modelo e Guia (tendo em vista que Modelo é para ser imitado, e Guia para ser seguido);

2. Observar as características daqueles que foram curados por Jesus.

Uma observação feita pelo grupo é que em alguns casos, após curar o doente, Jesus dizia: “Tua fé te salvou”, e em outros ele falava diferente. Isso foi destacado em cada cura, para que pudéssemos observar melhor as circunstâncias em que Jesus diz uma ou outra coisa, e entender o porquê dessa diferença.

Outra observação é que para alguns a quem Jesus curava, ele recomendava que não dissesse a ninguém sobre a cura, e para outros pedia que fosse mostrar-se aos sacerdotes. Ao final colocaremos o nosso entendimento sobre essa questão.

Para que nossas reflexões não se perdessem com o tempo, e para um melhor aproveitamento desses estudos, fizemos um resumo dos comentários e destaques dos textos feitos pelos participantes, e incluímos ao final as comunicações recebidas dos Espíritos, uma vez que nossos estudos sempre são feitos com a participação dos Espíritos, conforme fazia, e ensinava a fazer, nosso mestre Allan Kardec.

Estudo do dia 07 de julho de 2013 – itens 24 a 28

Cego de nascença

24. Ao passar, viu Jesus um homem que era cego desde que nascera; - e seus discípulos lhe fizeram esta pergunta: Mestre, foi pecado desse homem, ou dos que o puseram no mundo, que deu causa a que ele nascesse cego? - Jesus lhes respondeu: Não é por pecado dele, nem dos que o puseram no mundo; mas, para que nele se patenteiem as obras do poder de Deus. É preciso que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; vem depois a noite, na qual ninguém pode fazer obras. - Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.

Tendo dito isso, cuspiu no chão e, havendo feito lama com a sua saliva, ungiu com essa lama os olhos do cego - e lhe disse: Vai lavar-te na piscina de Siloé, que significa Enviado. Ele foi, lavou-se e voltou vendo claro.

Seus vizinhos e os que o viam antes a pedir esmolas diziam: Não é este o que estava assentado e pedia esmola? Uns respondiam: É ele; outros diziam: Não, é um que se parece com ele. O homem, porém, lhes dizia: Sou eu mesmo. - Perguntaram-lhe então: Como se te abriram os olhos? - Ele respondeu: Aquele homem que se chama Jesus fez um pouco de lama e passou nos meus olhos, dizendo: Vai à piscina de Siloé e lava-te. Fui, lavei-me e vejo. - Disseram-lhe: Onde está ele? Respondeu o homem: Não sei.

Levaram então aos fariseus o homem que estivera cego. - Ora, fora num dia de sábado que Jesus fizera aquela lama e lhe abrira os olhos.

Também os fariseus o interrogaram para saber como recobrara a vista. Ele lhes disse: Ele me pôs lama nos olhos, eu me lavei e vejo. - Ao que alguns fariseus retrucaram: Esse homem não é enviado de Deus, pois não guarda o sábado. Outros, porém, diziam: Como poderia um homem mau fazer prodígios tais? Havia, a propósito, dissensão entre eles.

Disseram de novo ao que fora cego: E tu, que dizes desse homem que te abriu os olhos? Ele respondeu: Digo que é um profeta. - Mas, os judeus não acreditaram que aquele homem houvesse estado cego e que houvesse recobrado a vista, enquanto não fizeram vir o pai e a mãe dele - e os interrogaram assim: É este o vosso filho, que dizeis ter nascido cego? Como é que ele agora vê? - O pai e a mãe responderam: Sabemos que esse é nosso filho e que nasceu cego; - não sabemos, porém, como agora vê e tampouco sabemos quem lhe abriu os olhos. Interrogai-o; ele já tem idade, que responda por si mesmo.

Seu pai e sua mãe falavam desse modo, porque temiam os judeus, visto que estes já haviam resolvido em comum que quem quer que reconhecesse a Jesus como sendo o Cristo seria expulso da sinagoga. - Foi o que obrigou o pai e a mãe do rapaz a responderem: Ele já tem idade; interrogai-o.

Chamaram segunda vez o homem que estivera cego e lhe disseram: Glorifica a Deus; sabemos que esse homem é um pecador. Ele lhes respondeu: Se é um pecador, não sei, tudo o que sei é que estava cego e agora vejo. - Tornaram a perguntar-lhe: Que te fez ele e como te abriu os olhos? - Respondeu o homem: Já vo-lo disse e bem o ouvistes; por que quereis ouvi-lo segunda vez? Será que queirais tornar-vos seus discípulos? - Ao que eles o carregaram de injúrias e lhe disseram: Sê tu seu discípulo; quanto a nós, somos discípulos de Moisés. - Sabemos que Deus falou a Moisés, ao passo que este não sabemos donde saiu.

O homem lhes respondeu: É de espantar que não saibais donde ele é e que ele me tenha aberto os olhos. - Ora, sabemos que Deus não exalça os pecadores; mas, àquele que o honre e faça a sua vontade, a esse Deus exalça. - Desde que o mundo existe, jamais se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença. - Se esse homem não fosse um enviado de Deus, nada poderia fazer de tudo o que tem feito.

Disseram-lhe os fariseus: Tu és todo pecado, desde o ventre de tua mãe, e queres ensinar-nos a nós? E o expulsaram. (S. João, 9:1 a 34.)

25. Esta narrativa, tão simples e tão ingênua, traz em si um caráter evidente de veracidade. Nada há de fantástico, nem de maravilhoso; é uma cena da vida real apanhada em flagrante. A linguagem do cego é exatamente a desses homens simples, nos quais o bom-senso supre o saber e que retrucam com bonomia aos argumentos de seus adversários, opondo razões a que não faltam justeza, nem oportunidade. O tom dos fariseus não é o desses orgulhosos que nada admitem acima de sua inteligência, e que ficam indignados com o só pensamento de que um homem do povo possa lhes servir de exemplo? Afora a cor local dos nomes, dir-se-ia ser do nosso tempo o fato.

Ser expulso da sinagoga equivalia a ser posto fora da Igreja. Era uma espécie de excomunhão. Os espíritas, cuja doutrina é a do Cristo interpretada conforme o progresso das luzes atuais, são tratados como os judeus que reconheciam em Jesus o Messias. Excomungando-os, a Igreja os põe fora de seu seio, como fizeram os escribas e os fariseus com os partidários de Jesus. Assim, eis um homem que é expulso porque não pode crer que aquele que o curou seja um possesso do demônio, e porque glorifica a Deus pela sua cura!

Não é o que se faz com relação aos espíritas? O que eles obtêm: sábios conselhos dos Espíritos, o retorno a Deus e ao bem, curas, tudo é obra do diabo e se lhes lança o anátema. Não se têm visto padres dizerem, do alto do púlpito, que é melhor uma pessoa conservar-se incrédula do que recobrar a fé por meio do Espiritismo? Não há os que dizem a doentes que estes não deviam ter procurado curar-se com os espíritas que possuem esse dom, porque esse dom é satânico? Não há os que pregam que os necessitados não devem aceitar o pão que os espíritas distribuem, por ser do diabo esse pão? Que outra coisa diziam ou faziam os padres judeus e os fariseus? Aliás, fomos avisados de que tudo hoje tem que se passar como ao tempo do Cristo.

A pergunta dos discípulos: Foi algum pecado deste homem que deu causa a que ele nascesse cego? revela que eles tinham a intuição de uma existência anterior, pois, do contrário, ela careceria de sentido, visto que um pecado somente pode ser causa de uma enfermidade de nascença, se cometido antes do nascimento, portanto, numa existência anterior. Se Jesus considerasse falsa semelhante ideia, ter-lhes-ia dito: “Como houvera este homem podido pecar antes de ter nascido?” Em vez disso, porém, diz que aquele homem estava cego, não por ter pecado, mas para que nele se patenteasse o poder de Deus, isto é, para que servisse de instrumento a uma manifestação do poder de Deus. Se não era uma expiação do passado, era uma provação apropriada ao progresso daquele Espírito, porquanto Deus, que é justo, não lhe imporia um sofrimento sem utilidade.

Quanto ao meio empregado para a sua cura, evidentemente aquela espécie de lama feita de saliva e terra nenhuma virtude podia encerrar, a não ser pela ação do fluido curativo de que fora impregnada. É assim que as mais insignificantes substâncias, como a água, por exemplo, podem adquirir qualidades poderosas e efetivas, sob a ação do fluido espiritual ou magnético, ao qual elas servem de veículo, ou, se quiserem, de reservatório. (O cego de nascença - A Gênese - Os milagres segundo o Espiritismo, cap. XV - Os milagres do Evangelho - Curas - O cego de nascença, itens 24 e 25.)

Comentários e destaques feitos pelos participantes:

- Nesta passagem o doente não foi ter com Jesus para lhe pedir que o curasse; ele era cego, mas, “ao passar”, Jesus o viu e compadeceu-se do seu sofrimento. Jesus vai até o cego e o cura, utilizando-se do recuso do magnetismo.

- Três passagens foram destacadas e bastante comentadas pelo grupo:

1. “Salvo a cor local dos nomes, dir-se-ia ser do nosso tempo o fato.”

2. “Ser expulso da sinagoga equivalia a ser posto fora da Igreja. Era uma espécie de excomunhão. Os espíritas, cuja doutrina é a do Cristo interpretada conforme o progresso das luzes atuais, são tratados como os judeus que reconheciam em Jesus o Messias. Excomungando-os, a Igreja os põe fora de seu seio, como fizeram os escribas e os fariseus com os partidários de Jesus.”

3. “Não é o que se faz com relação aos espíritas? O que eles obtêm: sábios conselhos dos Espíritos, o retorno a Deus e ao bem, curas, tudo é obra do diabo e se lhes lança o anátema.”

Especialmente esta última fala de Kardec nos chamou a atenção por ainda ser atual nos dias de hoje, mesmo tendo transcorrido cerca de um século e meio após ter sido dita. Todavia, os que lançavam anátema contra os espíritas eram os adversários do Espiritismo, enquanto hoje o é pelos próprios espíritas. A evocação dos Espíritos, para obter deles sábios conselhos, é tida como heresia por boa parte dos espíritas, que nesse ponto seguem a lei de Moisés, que proibiu essa prática. Insistir é correr o risco de ser expulso do Centro. Falar da mediunidade curadora, que Kardec tanto incentivou por ser um excelente meio de divulgação do Espiritismo, é quase uma blasfêmia. (Veja-se O Céu e o Inferno - Primeira Parte – Doutrina, cap. XI - Da proibição de evocar os mortos: http://www.ipeak.com.br/site/indicar_pagina_res.php?secao=estudo&id=6966&idioma=1).

- Kardec aproveita sempre a oportunidade de enaltecer o homem simples e de bom senso em oposição ao homem orgulhoso. Destacamos a sua observação quanto à atitude do cego diante de seus interrogadores: Esta narrativa, tão simples e tão ingênua, traz em si um caráter evidente de veracidade. Nada há de fantástico, nem de maravilhoso; é uma cena da vida real apanhada em flagrante. A linguagem do cego é exatamente a desses homens simples, nos quais o bom-senso supre o saber e que retrucam com bonomia aos argumentos de seus adversários, opondo razões a que não faltam justeza, nem oportunidade.
   
Numerosas curas operadas por Jesus

 26. Jesus ia por toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando todos os langores e todas as enfermidades no meio do povo. - Tendo-se a sua reputação espalhado por toda a Síria; traziam-lhe os que estavam doentes e afligidos por dores e males diversos, os possessos, os lunáticos, os paralíticos e ele a todos curava. - Acompanhava-o grande multidão de povo da Galileia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia e de além Jordão. (S. Mateus, 4:23 a 25.)

27. De todos os fatos que dão testemunho do poder de Jesus, os mais numerosos são, não há contestar, as curas. Ele queria provar com isso que o verdadeiro poder é o do bem; que o seu objetivo era ser útil, e não o de satisfazer à curiosidade dos indiferentes, por meio de coisas extraordinárias.

Aliviando os sofrimentos, prendia a si as criaturas pelo coração e fazia prosélitos mais numerosos e sinceros, do que se apenas os maravilhasse com espetáculos para os olhos. Daquele modo, fazia-se amado, ao passo que se se limitasse a produzir surpreendentes fatos materiais, conforme os fariseus reclamavam, a maioria das pessoas não teria visto nele senão um feiticeiro, ou um mágico hábil, que os desocupados iriam apreciar para se distraírem.

Assim, quando João Batista manda, por seus discípulos, perguntar-lhe se ele era o Cristo, a sua resposta não foi: “Eu o sou”, como qualquer impostor houvera podido dizer. Tampouco lhes fala de prodígios, nem de coisas maravilhosas; responde-lhes simplesmente: “Ide dizer a João: os cegos veem, os doentes são curados, os surdos ouvem, o Evangelho é anunciado aos pobres.” O mesmo era que dizer: “Reconhecei-me pelas minhas obras; julgai da árvore pelo fruto”, porquanto era esse o verdadeiro caráter da sua missão divina.

 28. É também pelo bem que faz que o Espiritismo prova a sua missão providencial. Ele cura os males físicos, mas cura principalmente as enfermidades morais, e são esses os maiores prodígios pelos quais ele se afirma. Seus mais sinceros adeptos não são os que foram tocados pela visão de fenômenos extraordinários, mas aqueles que foram tocados no coração pela consolação: os que se libertaram das torturas da dúvida; aqueles cuja coragem foi fortalecida nas aflições, que hauriram a força na certeza do futuro que o Espiritismo lhes veio trazer, no conhecimento do seu ser espiritual e de seus destinos. Esses os de fé inabalável, porque sentem e compreendem.

Os que veem no Espiritismo unicamente efeitos materiais não podem compreender sua força moral. Daí vem que os incrédulos, que apenas o conhecem através de fenômenos cuja causa primária não admitem, consideram os espíritas meros prestidigitadores e charlatães. Não é, pois, por meio de prodígios que o Espiritismo triunfará da incredulidade: é multiplicando seus benefícios morais, pois se os incrédulos não admitem os prodígios, eles conhecem, como toda gente, o sofrimento e as aflições, e ninguém recusa alívio e consolação. (Numerosas curas operadas por Jesus - A Gênese - Os milagres segundo o Espiritismo, cap. XV - Os milagres do Evangelho - Curas - Numerosas curas operadas por Jesus, itens 26 a 28.)

 Comentários e destaques feitos pelos participantes:

- Interessante notar que Jesus ia por toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando todos os langores e todas as enfermidades no meio do povo. (...) traziam-lhe os que estavam doentes e afligidos por dores e males diversos, os possessos, os lunáticos, os paralíticos e ele a todos curava. (Vale lembrar que curar não é o mesmo que salvar).

- E se um Espírito puro encarnasse na Terra hoje, o que faria?

Pois Jesus é um Espírito puro, e vejamos com o que se ocupava: De todos os fatos que dão testemunho do poder de Jesus, os mais numerosos são, não há contestar, as curas. Ele queria provar com isso que o verdadeiro poder é o do bem; que o seu objetivo era ser útil, e não o de satisfazer à curiosidade dos indiferentes, por meio de coisas extraordinárias.

Aliviando os sofrimentos, prendia a si as criaturas pelo coração e fazia prosélitos mais numerosos e sinceros, do que se apenas os maravilhasse com espetáculos para os olhos.

- A humildade de um Espírito como Jesus muitas vezes choca, pois para os homens, ainda orgulhosos e egoístas, dar provas de devotamento e abnegação é sinal de baixeza, de fraqueza moral. No entanto, um Espírito puro vem justamente para nos ensinar o que são essas virtudes. Isso fica evidente neste trecho: Quando João Batista manda, por seus discípulos, perguntar-lhe se ele era o Cristo, a sua resposta não foi: “Eu o sou”, como qualquer impostor houvera podido dizer. Tampouco lhes fala de prodígios, nem de coisas maravilhosas; responde-lhes simplesmente: “Ide dizer a João: os cegos veem, os doentes são curados, os surdos ouvem, o Evangelho é anunciado aos pobres.” O mesmo era que dizer: “Reconhecei-me pelas minhas obras; julgai da árvore pelo fruto”, porquanto era esse o verdadeiro caráter da sua missão divina.

Eis aí o Modelo e Guia, para quem deseja aproximar-se do Pai.

 Após o estudo dos textos acima, evocamos nossos Guias para nos trazerem conselhos e encorajamentos. Recebemos as seguintes comunicações:
   
“Viemos trazer o calor nestes dois dias para aquecer vossos corações. Agora cabe a cada um manter essa chama acesa e multiplicar o calor, fazendo esforços para curar-se das chagas morais com o auxílio dos Anjos, e, na medida das forças de cada um auxiliar a quem sofre, onde estiver e a cada momento. Digo-vos para que não vacileis, deixando as convenções do mundo impedir-vos de caminhar. Estamos a incentivá-los nesta caminhada.”

 Espírito protetor

Psicografada pelo Sr. C. L., em 07/07/2013.

“Alegrai-vos, amigos, Jesus está convosco!

Vossas reflexões a respeito da vida desse Espírito que vela por vós é grande oportunidade para o vosso progresso. Seus exemplos servem perfeitamente a cada coração aqui presente. Sua vida foi puro amor e bondade; era abnegado em tudo o que fazia, bem o sabeis. Por que é tão difícil, perguntais, seguir seus passos? Não, não é difícil. Lembrai-vos que seu jugo é suave e seu fardo é leve, e quem caminha com o Cristo sente a leveza da vida. O exemplo da simplicidade em que ele vivia, e também seus atos, vos proporcionam diretrizes seguras.

Vivei como ele. Buscai a simplicidade, o bem, com o objetivo de ajudar-vos uns aos outros. Olhando ao redor vereis o quanto podeis ser úteis, servindo ao Pai, como ele o fez. Há tantos irmãos necessitados, e também vós sois desse número. Quando ajudais sois também ajudados, o que constitui oportunidade de crescimento para vossas almas. Tendes a oportunidade, basta querer, confiar e trabalhar. Vossos guias vos auxiliarão sempre, quando o desejo for sincero, quando o bem for o móvel de vossas ações.

Aqui estamos e sempre estaremos, unindo nossos corações aos vossos, quando desejardes. Do amigo de sempre, que deseja amorosamente o progresso de todos.”
  
Demeure.

 Psicografada pela médium Sra. A. M., 07/07/2013.
          
“O homem, na Terra, está sempre em busca da cura do corpo e do alívio para suas dores e é justo que assim seja. Deus, na sua infinita misericórdia, oferece ao homem inúmeras possibilidades para alcançar tal propósito, facilitando assim o progresso a que está destinado o Espírito encarnado.

Assim como empreendeis todos os vossos esforços quando se trata da cura do corpo, deveis dedicar-vos com mais empenho na cura das vossas enfermidades morais, identificando as paixões que paralisam e adoecem vossos Espíritos, empregando o remédio que vos pode curar: caridade e humildade.

Crede, meus amigos, os cegos e paralíticos da alma representam a maior parte da humanidade encarnada em vosso planeta; mas tendes, graças ao ensino dos Espíritos, a certeza de que o Médico das vossas almas está ao alcance de todos, e que o remédio não precisa necessariamente ser amargo.

Jesus continua afrontando, não apenas a proibição de curar aos sábados e os que se consideram donos da verdade; Jesus afronta a descrença, o egoísmo e o orgulho. Ele abre os braços e vos diz: ‘Eis o caminho, podeis ser salvo’. Que afronta poderia ser maior, em vosso século de indiferença moral, do que dizer que o amor pode salvar vossas almas?”

Allan Kardec.

Psicografada pelo Sr. C. M, em 07/07/2013.
   
“Reconhecei-me pelas minhas obras, disse o Mestre.

Olhando, desde tempos longínquos, quantas obras já poderíeis ter realizado, se tivésseis seguido seus exemplos de amor. Uma nova oportunidade desponta e podeis hoje, mais conscientes, serdes beneficiados se fizerdes esforços e tiverdes boa vontade.

A Ciência Espírita aí está, cunhada com tanto zelo a fim de que não reste dúvidas de como podeis traçar vossos caminhos. Vivei-a, para que vossa vontade verdadeira de vitória do bem sobre o mal possa triunfar, e para sairdes dessa encarnação melhorados e mais felizes.

Vivei a caridade, para que sejais reconhecidos pelas vossas obras, tal como o Mestre.”

Erasto

Psicografado pela Sra. J. D. J., em 07/07/2013.

 “Haverá um tempo em que os homens não mais se ferirão, que o amor será compreendido em toda sua amplitude, que a paz reinará, vencendo o egoísmo e o orgulho que hoje imperam no mundo. Tempo, afinal, em que serão compreendidos e vividos os mais importantes mandamentos: amar a Deus em primeiro lugar e ao próximo como a si mesmo.

Espíritas, vós que já compreendeis o supremo apelo, curvai-vos diante de nosso Pai e eliminai de vossa alma o mal que vos impede de praticar prodígios como um dia o fiz quando aí estive, e ainda continuo a vos incentivar, por ser essa a vontade do Pai.

Aproveitai, espíritas, o supremo apelo, e vivei-o! Ele há de vos salvar.”

Espírito de Verdade

Psicografada pela Sra. N. L., em 07/07/2013

Encerramos os nossos estudos com o seguinte preceito:



 Ao verdadeiro espírita jamais faltará bem a fazer; corações aflitos a aliviar; consolações a dar, desesperos a acalmar, reformas morais a operar; aí está a sua missão; aí também ele encontrará sua verdadeira satisfação. (O Livro dos Médiuns, 1ª parte, cap. III, item 30.)

GEAK – GRUPO DE ESTUDOS ALLAN KARDEC

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