quinta-feira, 29 de maio de 2014

EM QUE SITUAÇÕES PODEMOS UTILIZAR E QUAIS OS LIMITES PARA A AUTOMAGNETIZAÇÃO?


Quando comecei a trilhar meus primeiros passos no promissor caminho dos passes, aprendi que o autopasse não deveria existir. Mas isso não ecoava bem em mim mesmo. E nas poucas vezes que quis debater o assunto, facilmente surgia quem dissesse: “Quem você pensa que é para duvidar dos mais velhos?”
Entretanto, algo seguia me dizendo não ser tão simples ou tão restritivo o uso dos recursos fluídicos, a ponto de não poderem ser auto aplicáveis.
Quando escrevi O Passe (*) ainda tinha dúvidas sobre vários pontos do Magnetismo e minha experiência, aos olhos de muitos, ainda que lastreada em muitos anos de prática e estudos, parecia trazer poucas certezas. O acesso às literaturas clássicas era muito difícil, especialmente por não haver quase nada traduzido para o português. Isto tudo se confirma em algumas de minhas anotações naquela obra. E sobre o tema em foco fica fácil se perceber que pelo menos uma grande vertente deixou de ser considerada. Vejamo-la.
Um magnetizador está bem, saudável, em pleno exercício de suas atividades magnéticas, mas se sente uma fisgada na perna, ou um ferimento decorrente de uma pancada involuntária, ou ainda uma dor localizada e que é de fácil acesso às suas mãos, fica claro que ele poderá se automagnetizar. Mas isso dará certo? Tanto dá que são muitos e muitos os casos de magnetizadores e passistas que resolvem se ajudar e vencem, com relativa facilidade, os entraves ou os males que os atrapalhavam.
Essa possibilidade é tão patente e gritante que todos os povos, em todos os tempos, ensinaram seus descendentes e, por extensão, suas futuras gerações, a sempre considerarem essa realidade em seus próprios benefícios. E, corroborando com esse fato, praticamente todos os magnetizadores clássicos escreveram, em seus livros, muitas opiniões favoráveis, chegando alguns a sugerirem técnicas específicas, como foi o caso de Du Potet e Deleuze.
O que parece não funcionar é quando o magnetizador está fora de seu padrão harmônico, em que seu campo “energético” não condiz com a necessidade do mesmo estar bem, pois, nesse caso, seus gestos se parecerão mais com meros ritos do que o que pede a vera magnetização.
Outro ponto é quando o magnetizador está com um problema nalgum local de difícil acesso para ele ou quando ele mesmo duvida de seu poder de se autocurar. Isto até parece ser uma forma de a Natureza o convidar a pedir auxílio, a fazê-lo sentir que nem tudo lhe é possível e que uma boa dose de humildade faz muito bem a qualquer personalidade.
Continuo acreditando que apenas gestos, sem o preparo e o conhecimento devidos ou sem a condição física, psíquica e moral compatíveis, não serão potentes o suficiente para resolverem enfermidades no próprio magnetizador, ainda assim, fundado na confiança de que a misericórdia Divina é sempre mais abundante do que qualquer um de nós podemos imaginar, não descarto que consigamos grandes vitórias, mesmo estando fora do que poderia ser classificado como “melhor padrão” de doação/captação de fluidos/bênçãos.
(*) Transcrição de trecho escrito em meu livro O Passe, em seu capítulo 8, item 6.2 - O Auto-Passe:
Esta é uma questão que tem sido apresentada como tabu,  posto que tem servido a uns como recomendação de uso e prática, e a outros como críticas, por vezes despropositadas. Ocorre que é grande o número de médiuns e magnetizadores que recomendam o autopasse, segundo as técnicas do magnetismo. Particularmente somos contra tal prática; pelo menos da maneira como normalmente é sugerido. Nossa posição, contudo, não é de fazer crítica, mas de refletir conforme a lógica.
Raciocinemos: uma das recomendações básicas que fazemos aos passistas é que estejam equilibrados, harmonizados, em boa vibração, para melhor poderem ajudar aos pacientes. Por que isso? Porque nós, como filtros (e usinadores) que somos, não devemos contaminar os fluidos que vêm dos planos espirituais (nem os que usinamos) em benefício do próximo. Ora, desde que nos sentimos com necessidade de receber o passe é porque não estamos, ainda que momentaneamente, atendendo àqueles requisitos; então, como teríamos condições de filtrar (e usinar) esses fluidos? Apenas por causa das técnicas? Mas se estamos, em tese, descompensados, não estaríamos tecnicamente impossibilitados de tal ação? Por outro lado, se o autopasse se der com o uso dos fluidos magnéticos animais de origem do próprio médium-paciente, não será o problema mais grave ainda? Afinal, esses fluidos, essa energia, estarão desbalanceados, descompensados, posto que estarão saindo de um médium em desarmonia, e, acreditamos, não será reabsorvendo-os, por simples técnica, pelo auto-magnetismo, que iremos reequilibrá-los, recompensá-los.
(Acrescentei os entre-parênteses)

As observações acima levam em consideração, é de se notar, as técnicas e a origem do fluido no sentido magnético humano, pois o autopasse, no sentido espiritual do termo, existe. E como é ele? É, em técnica, o mais simples de todos, mas, em execução, às vezes nem tanto: trata-se da oração, da prece sentida, religiosa, santa, verdadeira e pura. E isso não somos nós que o dizemos de forma isolada; o próprio Cristo nos ensinou quando nos asseverou “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mateus, 7, 7), com isso apontando a necessidade de uma ação efetiva pela oração responsável e consciente, aliada ao trabalho individual e intransferível. Mas como quando estamos perturbados fica, por vezes, difícil fazermos uma prece com essas características, recorramos antes a um bom livro de mensagens para depois, mais tranquilos, fazermos nossa prece, nosso autopasse.
(...)
E o que diz Kardec? “A prece, que é um pensamento, quando fervorosa, ardente, feita com fé, produz o efeito de uma magnetização, não só chamando o concurso dos bons Espíritos, mas dirigindo ao doente uma salutar corrente fluídica” (Allan Kardec, in Revista Espírita, set. 1865, artigo “Da Mediunidade Curadora”, item 11).
Apesar de respeitarmos as opiniões em contrário, pois sabemos que quem as assimila deva ter referencial(is) que as justifique, não concordamos com o autopasse como técnica, salvo dentro dos  padrões já expostos em relação à prece e ao recolhimento. Por esse motivo, nos omitimos de apresentar e discutir a técnica do magnetismo que a tal prática se reporta. Afinal, se a prece, além de ser a principal chave para abrir os canais de ligação com os  Planos Superiores, é o que muitas vezes necessitamos para recebermos o magnetismo restaurador dos  Espíritos, que adiantará nos movermos em técnicas quando Eles só nos solicitam, para este caso, apenas a oração? Não é o fundo mais valioso que a forma? E, por outra, será que atraímos os Espíritos, e suas energias, pelos gestos físicos que façamos ou por nossa posição mental?

Se estamos precisando de energias magnéticas animais, tenhamos a humildade devida e nos tornemos pacientes, aguardando, respeitosa e confiantemente, nossa vez para recebermos o passe. Ao demais, no capítulo III do mesmo livro O Passe já discutimos detidamente se o espírita ou o médium precisam do passe, e se este dispensa o esforço próprio.

JORNAL VÓRTICE  ANO VI, n.º 08- janeiro -2014 Pág.18

terça-feira, 27 de maio de 2014

A MORTE ESPIRITUAL

Allan Kardec

A questão da morte espiritual é um dos novos princípios que assinalam os progressos da ciência espírita. A maneira por que foi apresentada em certa teoria pessoal determinou, no primeiro momento, a sua rejeição, porque parecia implicar o aniquilamento, em dado tempo, do eu individual e assimilar as transformações da alma às da matéria, cujos elementos se desagregam para formar novos corpos. Os seres ditosos e aperfeiçoados seriam, na realidade, novos seres, o que é inadmissível. A equidade das penas e dos gozos futuros só se evidencia com a perpetuidade dos seres ascendendo a escala do progresso e depurando-se pelo trabalho e pelos esforços da vontade própria.
Tais as consequências que se podiam tirar, a priori, daquela teoria. Entretanto, devemos convir em que ela não foi apresentada com a empáfia de um orgulhoso que pretendesse impor o seu sistema. Disse modestamente o autor que apenas desejava lançar uma ideia no terreno da discussão, dado que dessa ideia poderia surgir uma verdade nova.
Ao parecer dos nossos eminentes guias espirituais, ele teria pecado menos quanto ao fundo, do que quanto à forma, que se prestou a uma falsa interpretação. Isso nos determina a estudar seriamente a questão. É o que tentaremos fazer, baseando-nos na observação dos fatos que ressaltam da situação do Espírito, em duas épocas, para ele, capitais: a da sua descida à vida corpórea e a do seu regresso à vida espiritual.
Por ocasião da morte corpórea, o Espírito entra em perturbação e perde a consciência de si mesmo, de sorte que jamais testemunha o último suspiro do seu corpo. Pouco a pouco a perturbação se dissipa e o Espírito se recobra, como um homem que desperta de profundo sono. Sua primeira sensação é a de estar livre do fardo carnal; segue-se o espanto, ao reparar no novo meio em que se encontra. Acha-se na situação de um a quem se cloroformiza para uma amputação e que, ainda adormecido, é levado para outro lugar. Ao acordar, ele se sente livre do membro que o fazia sofrer; muitas vezes, procura-o, surpreendido de não mais o possuir. Do mesmo modo, o Espírito, no primeiro momento, procura o corpo que tinha; descobre-o a seu lado; reconhece que é o seu e espanta-se de estar dele separado e só gradativamente se apercebe da sua nova situação.
Nesse fenômeno, apenas se operou uma mudança de situação material. Quanto ao moral, o Espírito é exatamente o que era algumas horas antes; por nenhuma modificação sensível passou; suas faculdades, suas ideias, seus gostos, seus pendores, seu caráter são os mesmos e as transformações que possa experimentar só gradativamente se operarão, pela influência do que o cerca. Em resumo, unicamente para o corpo houve morte; para o Espírito, apenas sono houve.
Na reencarnação, as coisas se passam de outra maneira.
No momento da concepção do corpo que se lhe destina, o Espírito é apanhado por uma corrente fluídica que, semelhante a uma rede, o toma e aproxima da sua nova morada. Desde então, ele pertence ao corpo, como este lhe pertencerá até que morra. Todavia, a união completa, o apossamento real somente se verifica por ocasião do nascimento.
Desde o instante da concepção, a perturbação ganha o Espírito; suas idéias se tornam confusas; suas faculdades se somem; a perturbação cresce à medida que os liames se apertam; torna-se completo nas últimas fases da gestação, de sorte que o Espírito não aprecia o ato de nascimento do seu corpo, como não aprecia o da morte  deste; nenhuma consciência tem, nem de um, nem de outro.
Desde que a criança respira, a perturbação começa a dissipar-se, as idéias voltam pouco a pouco, mas em condições diversas das verificadas quando da morte do corpo.
No ato da reencarnação, as faculdades do Espírito não ficam apenas entorpecidas por uma espécie de sono momentâneo, conforme se dá quando do regresso à vida espiritual; todas, sem exceção, passam ao estado de latência. A vida corpórea tem por fim desenvolvê-las mediante o exercício, mas nem todas se podem desenvolver simultaneamente, porque o exercício de uma poderia prejudicar o de outra, ao passo que, por meio do desenvolvimento sucessivo, umas se firmam nas outras. Convém, pois, que algumas fiquem em repouso, enquanto outras aumentam. Esta a razão por que, na sua nova existência, pode o Espírito apresentar-se sob aspecto muito diferente, sobretudo se pouco adiantado for, do que tinha na existência precedente.
Num, a faculdade musical, por exemplo, será mais ativa; ele conceberá, perceberá e, portanto, fará tudo o que for necessário ao desenvolvimento dessa faculdade; noutra existência, tocará a vez à pintura, às ciências exatas, à poesia, etc. Enquanto estas novas faculdades se exercitarem, a da música estará latente, mas conservando o progresso que realizou. Resulta daí que quem foi artista numa existência, poderá ser um sábio, um homem de estado, ou um estrategista noutra, sendo nulo do ponto de vista artístico e reciprocamente.
O estado latente das faculdades na reencarnação explica o esquecimento das existências precedentes, enquanto que, por ocasião da morte, achando-se as faculdades em estado de sono pouco durável, a lembrança da vida que acaba de transcorrer é completa, ao despertar o Espírito na vida espiritual. As faculdades que se manifestam estão naturalmente em relação com a posição que o Espírito tem de ocupar no mundo e com as provas que haja escolhido. Entretanto, acontece muitas vezes que os preconceitos sociais o desloquem, o que faz que certas pessoas estejam intelectual e moralmente acima ou abaixo da posição que ocupam. Esse deslocamento, pelos entraves que acarreta, faz parte das provas; cessará com o progresso. Numa ordem social avançada, tudo se regula de acordo com a lógica das leis naturais e aquele que apenas tiver aptidão para fabricar sapatos não será, por direito de nascimento, chamado a governar os povos.
Voltemos à criança. Até ao nascer, todas as faculdades se lhe encontram em estado latente, nenhuma consciência de si mesmo tem o Espírito. As que devam desenvolver-se não desabrocham de súbito no ato de nascer; o desenvolvimento delas acompanha o dos órgãos que terão de servir para as suas manifestações; por meio da atividade íntima em que se põem, elas impulsionam o desenvolvimento dos órgãos que lhes correspondem, do mesmo modo que o broto, ao nascer, força a casca da árvore. Daí resulta que, na primeira infância, o Espírito não goza em plenitude de nenhuma de suas faculdades, não só como encarnado, mas também como Espírito livre. Ele é verdadeiramente infantil, como o corpo a que se acha ligado, sem, contudo, estar neste comprimido penosamente. A não ser assim, Deus houvera feito da encarnação um suplício para todos os Espíritos, bons ou maus.
O mesmo, porém, não acontece com o idiota ou o cretino. Nestes, não se tendo os órgãos desenvolvido paralelamente às faculdades, o Espírito acaba por achar-se na posição de um homem preso por laços que lhe tiram a liberdade dos movimentos. Tal a razão por que se pode evocar o espírito de um idiota e obter respostas sensatas, ao passo que o de uma criança de muito pouca idade, ou que ainda não veio à luz, é incapaz de responder.
Todas as faculdades, todas as aptidões se encontram em gérmen no Espírito, desde a sua criação, mas em estado rudimentar, como todos os órgãos no primeiro filete do feto informe, como todas as partes da árvore na semente. O selvagem que mais tarde se tornará homem civilizado possui, pois, em si os germens que, um dia, farão dele um sábio, um grande artista, ou um grande filósofo.
À medida que esses germens chegam à maturidade, a Providência lhes dá, para a vida terrestre, um corpo apropriado às suas novas aptidões. Ë assim que o cérebro de um europeu é organizado de modo mais completo, provido de maior número de teclas, do que o do selvagem. Para a vida espiritual, dá-lhes um corpo fluídico, ou perispírito, mais sutil e impressionável por novas sensações. À proporção que o Espírito se engrandece, a natureza o provê dos instrumentos que lhe são necessários.
No sentido de desorganização, de desagregação das partes, de dispersão dos elementos, não há morte, senão para o invólucro material e o invólucro fluídico; mas, quanto à alma, ou Espírito, esse não pode morrer para progredir; de outro modo, ele perderia a sua individualidade, o que equivaleria ao nada. No sentido de transformação, regeneração, pode dizer-se que o Espírito morre a cada encarnação, para ressuscitar com atributos novos, sem deixar de ser o eu que era. Tal, por exemplo, um camponês que enriquece e se torna importante senhor. Trocou a choupana por um palácio, as roupas modestas por vestuários de brocado. Todos os seus hábitos mudaram, seus gostos, sua linguagem, até o seu caráter. Numa palavra, o camponês morreu, enterrou as vestes de grosseiro estofo, para renascer homem de sociedade, sendo sempre, no entanto, o mesmo indivíduo, porém transformado.
Cada existência corpórea é, pois, para o Espírito, um meio de progredir mais ou menos sensivelmente. De volta ao mundo dos Espíritos, leva para lá novas ideias; um horizonte moral mais dilatado; percepções mais agudas, mais delicadas. Vê e compreende o que antes não via, nem compreendia; sua visão que, a princípio, não ia além da última existência que tivera, passa a abranger sucessivamente as suas existências pretéritas, como o homem que sobe uma montanha e para quem o nevoeiro se vai dissipando, abrange com o olhar um horizonte cada vez mais vasto.
A cada novo estágio na erraticidade, novas maravilhas do mundo invisível se desdobram diante do seu olhar, porque, em cada um desses estágios, um véu se rasga. Ao mesmo tempo, seu envoltório fluídico se depura; torna-se mais leve, mais brilhante e mais tarde resplandecerá. É quase um novo Espírito; é o camponês desbastado e transformado. Morreu o Espírito velho, mas o eu é sempre o mesmo.
É assim, cremos, que convém se entenda a morte espiritual.

A DIMENSÃO ESPIRITUAL E A SAÚDE DA ALMA


                    
 Nubor Orlando Facure
  
      As organizações médicas de hoje definem a Saúde como um bem estar físico, psíquico e social – e alguns grupos médicos passaram a incluir o elemento espiritual nessa definição.
      Uma das situações mais graves por que passa a humanidade nos dias de hoje é a doença social nos seus múltiplos aspectos. A fome, a violência, a intolerância religiosa, o preconceito social com seus inúmeros matizes e toda sorte de mazelas que, freqüentemente, nos colocam uns contra os outros. Se lançássemos mão dos recursos tecnológicos que já dispomos, não teríamos porque conviver com a fome e com inúmeras doenças que já sabemos como nos prevenir e tratar. Ainda não sabemos ser solidários uns com os outros para distribuirmos os recursos necessários para o bem estar de todas as nações e ainda não aprendemos a reconhecer que o Homem é a causa do seu próprio sofrimento.
      Quase sempre procuramos encontrar do lado de fora a origem das nossas doenças, sem olhar por dentro e perceber que foram as nossas próprias escolhas que traçaram o rumo que a vida parece nos levar. São poucos os que se empenham em abandonar os pequenos vícios, em ajustar os comportamentos afetivos evitando magoar os familiares mais próximos, e quando mal percebemos estamos às voltas com a úlcera, a hipertensão, a diabete ou as dores reumáticas.
      É urgente reconhecermos que todas as doenças, no fundo pertencem à Alma, são produtos da nossa mente antes de se expressarem no corpo físico que as reflete.
      Por outro lado, as doenças não podem ser vistas como castigo ou punição. Precisamos descobrir em todas elas uma oportunidade de recomposição das nossas energias espirituais e reconstrução do perispírito que nossa irresponsabilidade permitiu ultrajar.
      Todos nós nos posicionamos ansiosos para curar qualquer mal estar que nos afeta. Lamentamos e fazemos mil promessas de renovação diante de uma ou outra doença mais grave. Nos esquecemos, porém, que mais importante que a cura é a iluminação do espírito, seu crescimento diante da dor, avançar espiritualmente é tão importante como sarar as moléstias do corpo. As dificuldades com as doenças são provas que nos aprimoram ensinando-nos a superar obstáculos. O aprendizado diante das doenças é extraordinário quando sabemos identificar suas lições.
       Não propomos qualquer atitude de estoicismo para suportar resiguinadamente as dores que nos afetam. O sofrimento oferece a oportunidade de superação e de autoconhecimento, é essa a lição que está subentendida nas dificuldades que as doenças nos faz percorrer.

       A dimensão espiritual

      A Espiritualidade pode ser percebida pelo ser humano dentro de dois contextos:
1 - Uma manifestação subjetiva que o faz crer em sua transcendência
2 - Uma dimensão objetiva situada além dos limites que seus sentidos sugerem.
      Uma avaliação científica destes dois domínios ainda esbarra nos preconceitos religiosos e nas ilusões de teorias pseudocientíficas.
      Admitindo um paradigma espiritualista, devemos considerar que o ser humano é uma entidade espiritual, sua Alma é imortal e atua e dirigindo toda fisiologia do corpo físico. Esta atuação se exerce através de um corpo intermediário, denominado de corpo espiritual ou períspirito, o qual, estabelece sintonia vibratória com o corpo físico.
      A Alma é livre para transitar pelas dimensões do mundo espiritual mantendo uma ligação mais ou menos parcial com o corpo físico e a morte significa a rotura definitiva desta ligação.
      A Alma desencarnada passa a conviver no mundo espiritual com outros Espíritos que a precederam no desencarne. Por sua vez, os Espíritos desencarnados participam e atuam constantemente em nossas vidas conhecendo e interferindo intimamente em nossos pensamentos e decisões.
            A partir destas afirmações, que consideramos fundamentais, podemos enumerar diversos campos de pesquisa que usando metodologia científica podemos investigar:

      1 - A psicometria da espiritualidade
      2 - As doenças espirituais
      3 - As crises psíquicas
      4 - Os desdobramentos patológicos
      5 - A noção de uma presença

A Espiritualidade

       A dimensão espiritual que está implícita na natureza humana é aceita por uns, mas, não por outros. Aquilo que permite alguém ter acesso a esta dimensão poderá não ter nenhum significado para aquele que não admite a sua existência. Cada indivíduo pode ser caracterizado, por sua religiosidade, suas crenças particulares e práticas relativas a sua religião, sem, no entanto, manterem um vínculo elevado com  a espiritualidade.
      A vivência espiritual comumente é uma experiência subjetiva, individual, particular, que algumas vezes pode ser compartilhada com os outros. Algumas pessoas experienciam sua espiritualidade como um assunto altamente pessoal e privado, focalizando elementos intangíveis que os suprem de vitalidade e grande significado em suas vidas. Espiritualidade não envolve religião necessariamente.
      Cada pessoa define sua espiritualidade particularmente. Ela deve ser vista  como um atributo do indivíduo dentro de um conceito complexo e multidimensional. Possivelmente tem alguma coisa a ver com caráter, com personalidade e com cultura.
      Para uns, a espiritualidade se manifesta ou é vivenciada em um momento de ganhos materiais prazerosos tão simples como, pisar na relva descalço ou caminhar pela noite  solitário, para outros, será um momento de contemplação, de meditação, uma reflexão profunda sobre o sentido da vida, uma sensação de íntima conecção com o que pensa amar ou um contacto psíquico com seres espirituais.

Psicometria da Espiritualidade

       Podemos perceber que a  espiritualidade se manifesta em três domínios pelos quais poderemos sistematizar sua avaliação com critérios científicos: os domínios da “prática”, das “crenças” e o da  própria “experiência espiritual”.
 Na “prática”, quando se exercita a contemplação, a meditação, a prece ou uma atividade de culto religioso. Esta participação prática pode ser individual ou em grupo. Pode ser expontânea e informal como a que cada um pode  realizar na intimidade do seu lar ou pode seguir os rituais ou a liturgia das casas de oração que as diversas igrejas construíram para o encontro com seus fiéis.
 O domínio das “crenças” espirituais varia com a cultura dos povos e inclui a crença na existência de Deus, da Alma, da vida após a morte e da realidade da dimensão espiritual  para além do nosso conhecimento sensorial e intelectual. Está ligada à fé de cada um e nenhum outro pode aquilatar a sua extensão.
      Por fim, no domínio da “experiência espiritual” há uma série enorme de situações que parecem sugerir “contacto direto” com a espiritualidade. Incluem-se aqui, por exemplo, aquelas vivências rotineiras, representadas pelo encontro íntimo e pessoal que cada um faz com o transcendente e o sagrado. É o diálogo interior que cada um faz com o seu Deus ou com quem o representa.  Outras “experiências” incluem aqueles quadros freqüentemente mais dramáticos, quase sempre súbitos, acompanhados de forte transformação pessoal que se seguem a um acontecimento psíquico marcante na vida. São casos de envolvimento dramático com acidentes ou situações de alto risco como uma cirurgia cardíaca nas quais o paciente sentiu a ameaça de morte eminente. De maior expressividade ainda, incluem-se , entre outros, os relatos de “experiências de quase morte” (near death experience)  e as “projeções fora do corpo físico” (out of body experience) nas quais, o indivíduo transita com sua consciência por outras dimensões, vivenciando a plenitude da vida espiritual .

A Mediunidade
  
Podemos afirmar que, em termos de “experiência espiritual”, nada supera a mediunidade. Entre nós, parece que a espiritualidade convive dentro de casa dirigindo cada passo de nossas vidas. Pelos nossos médiuns, os recados do outro lado tem sido tão freqüente, que as portas da morte não isolam mais nosso contacto com os que mais amamos. Estamos diante de um “campo de experimentação” extraordinário onde é corriqueira a comprovação da intercomunicação entre nós e o “outro lado da vida”.
  
Doenças Espirituais

Assim como a saúde tem a ver com espiritualidade, a doença também tem ligação estreita com ela. Pode-se dizer, na verdade, que toda doença tem uma razão ou uma motivação espiritual. Dentro de um critério que leva em conta a fisiopatogenia das doenças, estamos propondo os seguintes grupos de doença que se expressam como decorrentes de processos espirituais:
            1 – Doenças espirituais auto-induzidas
                        a - Desequilíbrio vibratório
                        b - Auto-obsessão
            2 -  Doença espirituais compartilhadas
                        a -  Vampirismo
                        b -  Obsessão
As doenças espirituais auto-induzidas são decorrentes de dois mecanismos fisiopatogênicos: A perturbação na sintonia entre o corpo físico e o corpo espiritual, produzindo sintomas decorrentes deste desequilíbrio vibratório e, a criação de idéias-formas, elaboradas pelo psiquismo doentio, que perturbam o indivíduo às custas do domínio que estas idéias fixas provocam.
Nas doenças compartilhadas ocorre a parceria ou a interferência de outra entidade espiritual. No vampirismo, esta outra entidade espiritual usufrui junto de sua vítima, dos prazeres que atitudes viciadas facilitam, como no uso de drogas, do fumo, do álcool, dos excessos alimentares e dos abusos sexuais.
Na obsessão ocorre uma interferência ou um domínio de uma entidade espiritual sobre suas vítimas, devedores ou comparsas.
  
Crises psíquicas
  
Em função de alterações, principalmente nas regiões temporais do cérebro, certos pacientes podem manifestar as chamadas crises psíquica, nas quais eles descrevem vivências subjetivas que tem estreitas ligações com o conteúdo das descrições que os místicos fazem da espiritualidade. Assim é que eles descrevem crises nas quais estão alterados para eles, o tempo, os objetos, a realidade, o pensamento e as sensações. Estas descrições são com freqüência superponíveis ao que informam os místicos quando falam sobre sus percepções sobre  o tempo, a essência dos objetos e a noção de realidade quando transitam pelas dimensões espirituais.

Desdobramentos patológicos
  
A narcolepsia é uma condição patológica do sono conhecida há mais de um século pelos neurologistas. Estes pacientes fazem relatos de situações vividas durante o surto de sonolência com descrições ricas dos ambientes que transitam durante estas perturbações. A neurologia clássica costuma rotular estes estados de “alucinações hipnagógicas” sem se deter em examinar mais cuidadosamente a possível “realidade” dos episódios vivenciados durante o sono destes pacientes. Na nossa avaliação eles têm muito a nos ensinar sobre as dimensões que compões a espiritualidade que nos envolve.
  
A noção de uma presença
  
Pode-se dizer que é uma constatação corriqueira a possibilidade de se perceber uma outra “presença” perto de nós. Esta sensação é freqüentemente vaga, de curta duração e na maioria das vezes não se deixa confirmar.
Situações acidentais ou de doenças tem revelado esta sensações de outra presença com mais intensidade. Assim é que pessoas que se perderam no deserto, em alto mar ou em florestas, tem relatado que num determinado momento se viram como que ajudados por “uma presença” que lhes indicava o melhor caminho a seguir. Na epilepsia, em portadores de foco nos lobos temporais, também é freqüente o relato de uma presença que se aproxima, às vezes com a idéia de dar uma proteção, momentos antes de ocorrer a perda da consciência que configura a crise epiléptica.
Creio eu, que a Medicina materialista dos dias de hoje, precisa abrir-se em busca das causas profundas do nosso sofrimento. Nenhum dos recursos da tecnologia será avançado o suficiente para nos esclarecer, onde está a justiça que distribui tanta dor para uns e poupa outros. A existência da Alma, sua imortalidade e os fundamentos da reencarnação precisam fazer parte, doravante, dos textos que preparam os médicos para o futuro.

Fonte;
INSTITUTO DO CEREBRO PROF. DR. NUBOR O. FACURE
http://nuborfacure.blogspot.com.br/


Leitura Recomendada;

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LITERATURA MEDIÚNICA                                                                            (NOVO)
A DEGENERAÇÃO DO ESPIRITISMO                                        
CARTA DE ALLAN KARDEC AO PRÍNCIPE G.
A CIÊNCIA EM KARDEC
O QUE PENSA O ESPIRITISMO
ESPIRITISMO E FILOSOFIA
O PROBLEMA DO DESTINO
PIONEIRISMO E OPOSIÇÃO DA IGREJA
ESPIRITISMO Ou será científico ou não subsistirá
ESTUDO SEQUENCIAL OU SISTEMATIZADO?
CEM ANOS DE EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA
O ESPIRITISMO E A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
PRIMEIRO LIVRO DE ALLAN KARDEC TRADUZIDO PARA O BRASIL
O SEGREDO DE ALLAN KARDEC
A DIMENSÃO ESPIRITUAL E A SAÚDE DA ALMA
O ASPECTO FILOSÓFICO DA DOUTRINA ESPÍRITA
O SILÊNCIO DO SERVIDOR
TALISMÃS, FITINHAS DO “SENHOR DO BONFIM” E OUTROS AMULETOS NUM CONCISO COMENTÁRIO ESPÍRITA
“CURANDEIROS ENDEUSADOS”, CIRURGIÕES DO ALÉM – SOB OS NARCÓTICOS INSENSATOS DO COMÉRCIO
DILÚVIO DE LIVROS “ESPÍRITAS” DELIRANTES
TRATAR OU NÃO TRATAR: EIS A QUESTÃO
ATRAÇÃO SEXUAL, MAGNETISMO, HOMOSSESUALIDADE E PRECONCEITO
RECORDANDO A VIAGEM ESPÍRITA DE ALLAN KARDEC, EM 1862
OS FRUTOS DO ESPIRITISMO
FALTA DE MERECIMENTO OU DE ESTUDO?
FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO
EURÍPIDES E HÉCUBA
O HOMEM DA MÁSCARA DE FERRO
FONTE DE PERFEIÇÃO
MESMERISMO E ESPIRITISMO
VIVÊNCIAS EVOLUTIVAS DE ALLAN KARDEC
AS MESAS GIRANTES
RESGUARDEMOS KARDEC
REFLEXÃO SOBRE O LIVRE-ARBÍTRIO
AUTO DE FÉ DE BARCELONA
ACERCA DA AURA HUMANA
COMO PODEMOS INTERPRETAR A FRASE DE JESUS: "A tua fé te curou"?
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2012/12/como-podemos-interpretar-frase-de-jesus.html

segunda-feira, 26 de maio de 2014

O ASPECTO FILOSÓFICO DA DOUTRINA ESPÍRITA

Por: Rogério Coelho

Retrocedendo nos séculos vamos encontrar entre os amigos gregos a consciência mítica, cujos vexilários mais expressivos foram Homero e Hesíodo, com seus imortais poemas.

À era da conciência mítica sucedeu a era da consciência racional, e nessa passagem de fase surgiram os primeiros sábios: Sofhos em grego. Foi um desses sábios surgidos nessa fase de transição, famoso até hoje por sua expressiva contribuição na área das matemáticas, chamado Pitágoras (Século VI- a.C.) quem pela primeira vez usou a palavra filosofia (Philos-Sophia), que significa: amor à sabedoria.

No entanto, embora tenha sido Pitágoras a dar-lhe expressão na área do conhecimento humano, é importante realçar que até etimologicamente falando, a filosofia não apresenta fortes conotações do racional (logos), mas em compensação, apresenta-se como insofismável desveladora amorosa da verdade.

Segundo os entendidos, ao contrário da Ciência que tende cada vez mais para a especialização, a Filosofia no sentido inverso, quer superar a fragmentação do real a fim de resgatar o homem de maneira holística. Por isso a Filosofia tem a função de interdisciplinaridade, estabelecendo o elo de ligação entre as mais variegadas formas do saber e do agir.

A precípua função da Filosofia é, pois, projetar – multidirecionalmente – pelos quadrantes do saber, uma ampla rede de interrogações, interrogações essas que irão se transformar em "ganchos" onde nos firmaremos para, finalmente deciframos as incógnitas que nos afligem, isto é, desvelar a verdade consubstanciada em nossas próprias e independentes elucubrações.

E por causa da caracterísitica iluminadora da Filosofia que vemos sufocada nos Estados totalitários, já que impedir o ensino da filosofia é silenciar a crítica dos livres pensadores, cujas ações causam bulício na massa passiva e ignara dos cidadãos, gerando a desobediência civil e fazendo destruir os grossos e ancestrais muros dogmáticos que "engessavam" as expansões do conhecimento emancipador, esvaziando – conseqüentemente – o poder das classes dominadoras, com substanciais alterações no status quo vigente.

Portanto, o estudo da filosofia é essencial para a vida de relação, uma vez que, gregárias por natureza, as criaturas interagem entre si, e ninguém, sob pena de ser tachado de alienado, está dispensado de refletir e agir em conformidade com a sua própria consciência dentro dos parâmetros e limites eleitos como diretrizes para seus atos e modus vivendi.

No âmbito das mais variadas atividades humanas, quer profissionais, religiosas, etc., sempre haverá o espaço e a necessidade da reflexão filosófica para expansão da consciência crítica, para o exercício da maiêutica socrática tão sábia e amplamente manejada por Allan Kardec na feitura da Codificação Espírita.

A Doutrina Espírita não poderia deixar, portanto, de ter a sua vertente filosófica, para não lhe faltar instrumentação básica com a qual abriria as picadas nas incognoscíveis veredas das transcendentais regiões do Espírito, e mostrar-se empós , como a única Doutrina capaz de responder convenientemente e logicamente às milenares interrogações humanas, guiando as criatura nos intricados dédalos do saber.

O aspecto filosófico do Espiritismo enseja a consciência crítica, essa grande demolidora do mal-alinhavados e ancilosados dogmas medievais que até hoje geram tensão e sufocam o pensamento religioso da Humanidade.

A novel Doutrina do Espíritos com seu tripé de sustentação nos aspectos Científico, Filosófico e Religioso, possui, portanto, todos os componentes necessários para fazer levedar a massa do saber, permitindo ao homem alcandorar-se aos altiplanos da sua definitiva emancipação espiritual.

Destarte, com a Filosofia Espírita o homem poderá "reaprender" a ver o mundo que o cerca, e estamos falando tanto do mundo visível quanto do mundo invisível, obtendo, assim, respostas que até hoje pedia – debalde – aos mais diversificados ismos que existem espalhados por aí...

Ancorada na imarcescível segurança da Ciência e amuniciada com o acerado buril da Filosofia, a Doutrina Espírita desvela-nos ilimitados horizontes, impulsionando-nos da horizontalidade do áspero chão terrestre à transcendental verticalidade dos gloriosos cimos da Espiritualidade, também e principalmente sob a chancela de sua mais importante vertente que é a vertente religiosa, nos re-ligando ao Pai Celestial de quem nos havíamos apartado por mérito e obra da onipresente ignorância humana.

Não existiu na face da Terra maior Filósofo e Psicólogo que Jesus, o meigo Pegureiro, que veio apontar-nos o rumo certo das moradas felizes da Casa do Pai; Ele que é o nosso mais perfeito Guia e Modelo, conforme no-lo revelaram os Benfeitores Espirituais. Portanto, sigamos a Sua Filosofia e a Sua Psicologia a fim de alcançarmos presto o lugar que Ele nos tem preparado desde o princípio dos tempos.

Fonte:
(Revista Reformador. Rio de Janeiro, RJ. Fevereiro de 2002. Nº 2075. ANO 120 - p.62-63)


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