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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

LEI DE CAUSA E EFEITO (KARMA)



Os centros de força, que são fulcros energéticos, são influenciados pelas energias originárias das vidas pretéritas da alma que, na nova encarnação, imprime às células a especialização extrema na formação do corpo denso do homem, especialização que todos detemos no corpo espiritual em recursos equivalentes. Essas células obedecem às ordens do espírito, diferenciando-se e adaptando-se às condições por ele criada, procedendo do elemento primitivo, comum, de que todos provimos em laboriosa marcha no decurso dos milênios. É assim que “A enfermidade, como desarmonia espiritual, sobrevive no perispírito”. Pois tal seja a viciação do pensamento, tal será a desarmonia no centro de força, que reage nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais, uma vez que toda a mente é dínamo gerador de força criativa. Quando a nossa mente, por atos contrários à lei divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fuIcros de forças, a nossa alma naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante obrigando-se ao trabalho de reajuste. E é assim que, muitas vezes, numa nova encarnação, encontramos pessoas com problemas mentais ou de paralisias físicas, “apresentando estado morfológico conforme o campo mental a que se ajusta”.

A zona de remorso

A recordação dessa ou daquela falta grave, principalmente daquelas que repousam recalcadas no espírito, sem que o desabafo e a corrigenda funcionem por válvulas de alivio às chagas ocultas do arrependimento, cria na mente um estado anormal que podemos classificar de “zona de remorso”, em torno da qual a onda viva e contínua do pensamento passa a enrolarse em circuito fechado sobre si mesmo, com reflexo permanente na parte do veículo fisiopsicossomático ligada à lembrança das pessoas e circunstâncias associadas ao erro de nossa autoria. Isso é bem exemplificado por André Luiz no livro Entre a Terra e o Céu, onde ele relata a questão de Júlio, que, em uma existência, teria aniquilado o veículo físico tomando uma grande quantidade de corrosivo e, mesmo sobrevivendo à intoxicação, fez uma nova tentativa de aniquilar o corpo físico lançando-se à funda corrente de um rio, nela encontrando o afogamento. Na oportunidade seguinte que lhe foi dada, reencarnou junto das almas com as quais se mantinha associado para a regeneração do pretérito, mas infelizmente encontrou dificuldades naturais para recuperar-se, desencarnando ainda menino, vítima de um novo afogamento. E quando chegou o momento de um novo renascimento, para que pudesse se reajustar dentro das leis divinas e recuperar-se mentalmente, equilibrando o “centro laríngeo”, reencarnou, dessa vez, com o corpo fisiológico deficiente, sofrendo do órgão vocal que se caracterizou por fraca resistência aos assaltos microbianos e que, de algum modo, lhe retratou a região lesada. Nesse exemplo, observamos que estabelecida a idéia fixa sobre “o nódulo de força mental desequilibrado”, foi indispensável que houvesse acontecimentos reparadores para que Júlio se sentisse redimido perante a lei, mudando, portanto, seu campo mental.

Somos todos responsáveis

Não podemos esquecer que a imprudência e a ociosidade se responsabilizam por múltiplas enfermidades, como sejam os desastres circulatórios provenientes da gula, os quadros infecciosos pela ausência da higiene comum, os desequilíbrios nervosos da toxicomania e o depauperamento decorrente de vários excessos. De modo geral, porém, as doenças perduráveis, que destróem o corpo físico, têm suas causas no corpo espiritual, pois as energias na nossa alma expressam as chamadas dívidas cármicas, por serem conseqüências das causas infelizes que nós mesmos plasmamos, e são transferíveis de uma existência para outra, uma vez que é a nossa mente, através da energia do nosso pensamento, que, de forma inconsciente, muitas vezes, nos cobra ou nos absolve das faltas cometidas, lançando-nos ou tirando-nos da “zona de remorso”. Existem casos em que, mesmo em estado de recuperação perispirítica, a presença de pessoas desafetas responsáveis por essas zonas pode levar a violentos choques psíquicos, com o que as emoções se lhe desvairam afastando-se da necessária harmonia. A mente desorientada perde o controle da organização perispirítica e dos elementos fisiológicos, assumindo condições excêntricas, dispersando as energias que lhe são peculiares. Essas energias passam a atritar-se e a emitir radiações de baixa freqüência, aproximadamente igual à de que lhe incide o pensamento das vítimas, trazendo, conseqüentemente, as mais variadas repercussões no corpo somático. Devemos também lembrar que não apenas os pensamentos voltados para nossas ações pretéritas mantêm-nos presos a esse circuito fechado do pensamento do qual falamos. O pensamento é muito mais amplo do que a nossa consciência pode alcançar. Subsistem aqueles (o pensamento) em que se fazem inconscientes em nossa mente, também trazidos por lembranças das faltas por outros cometidas, que nos atingiram, deixando marcas no nosso corpo espiritual e que, hoje, ao depararmo-nos em um novo reencontro, sentimos no corpo carnal os efeitos desses males, efeitos estes apresentados muitas vezes na forma de simples sintomas ou mesmo de uma enfermidade instalada.
O pensamento, como uma modalidade de energia sutil atuando em uma forma de onda, com velocidade muito superior à da luz, quando de passagem pelos lugares e criaturas, situações e coisas que nos afetam a memória, agem e reagem sobre si mesmos, em circuito fechado, trazendo-nos, assim, de volta as sensações desagradáveis hauridas ao contato de qualquer ação desequilibrante. Isso tudo acontece porque, quando nos rendemos ao desequilíbrio ou estabelecemos perturbações em prejuízo dos outros, plasmamos nos tecidos fisiopsicossomâticos determinados campos de ruptura na harmonia celular, criando predisposições mórbidas para essa ou aquela enfermidade e, conseqüentemente, toda a zona atingida torna-se passívelde invasão microbiana.

Reforma íntima

Quando é desarticulado o trabalho sinergético das células nesse ou naquele tecido, intervêm as unidades mórbidas, quais o câncer, que nessa doença imprime acelerado ritmo de crescimento a certos agrupamentos celulares, entre as células sãs do órgão em que se instalam, causando tumorações invasoras e metastáticas, compreendendo-se, porém, que a mutação no início obedeceu à determinada distonia, originária da mente, cujas vibrações sobre as células desorganizadas tiveram o efeito das projeções de raios x ou de irradiações ultravioletas, em aplicações impróprias.
Quando o doente adquire um comportamento favorável a si mesmo, num crescente de humildade, paciência, devotamento ao bem, num profundo processo de renovação moral, as forças físicas encontram sólido apoio nas radiações de solidariedade e reconhecimento que absorve de quantos lhe recolhem o auxílio direto ou indireto, conseguindo conter a disfunção nos neoplasmas benignos que ainda respondem à influência organizadora dos tecidos adjacentes. Devemos, portanto, reconhecer o quanto é importante o equilíbrio de nossa mente, pois com as aquisições e observações da psicopatologia, podemos observar a intervenção dos fatores internos ou psicogênitos em todas as atividades do organismo físico.

O aparelho cerebral

André Luiz, no livro No Mundo Maior, falando sobre o sistema nervoso, observa em preciosa síntese que: “No sistema nervoso, temos o cérebro inicial, repositório dos movimentos instintivos e sede das atividades subconscientes. Na região do córtex motor, zona intermediária entre os lobos frontais e os nervos, temos o cérebro desenvolvido, consubstanciando as energias motoras de que se serve a nossa mente para as manifestações imprescindíveis no atual momento evolutivo do ser. Nos planos dos lobos frontais, silenciosos ainda para a investigação científica do mundo, jazem materiais de ordem sublime, que conquistaremos gradualmente, no esforço de ascensão, representando a parte mais nobre do nosso organismo divino em evolução. Não podemos dizer que possuímos três cérebros simultaneamente. Temos apenas um que se divide em três regiões distintas, onde, no primeiro, situamos a “residência de nossos impulsos automáticos”, simbolizando o sumário vivo dos serviços realizados; no segundo, localizamos o “domicílio das conquistas atuais”, onde se erguem e se consolidam as qualidades nobres que estamos edificando; no terceiro, temos a “casa das noções superiores”, indicando as eminências que nos cumpre atingir. Num deles, moram o hábito e o automatismo. No outro, residem o esforço e a vontade; e, no último, moram o ideal e a meta superior a ser alcançada. E assim distribuímos o subconsciente, o consciente e o superconsciente.

Como vemos, possuímos em nós mesmos o passado, o presente e o futuro”.

Fonte; http://tdmmagnetismobatuira.blogspot.com.br/2014/02/lei-de-causa-e-efeito-karma.html

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

SONAMBULISMO NÃO É DESDOBRAMENTO

Gebaldo José de Souza

 “Por que você não usa o termo ‘desdobramento’, adotado por André Luiz? Não acha mais adequado que o termo ‘sonambulismo’, usado por Kardec? Penso que Kardec usou o termo naquela época por ser a melhor relação possível entre a observação e o cotidiano, mas acho o termo adotado por André Luiz mais acorde com a atualidade.”

São indagações de companheiro espírita, após ler nosso estudo: Sonambulismo natural em Reuniões Mediúnicas.

Ofereci a ele a seguinte resposta: Sonambulismo e desdobramento não são sinônimos. Um e outro são faculdades anímicas. Mas não são a mesma coisa.

Tanto é que André Luiz utilizou as duas palavras, em sua obra1, não como sinônimas, mas em situações distintas. Analisemos o assunto.

Afirma-nos nobre amigo: “Independentemente de serem, ou não, sonâmbulos, desdobram-se letárgicos e catalépticos, assim como todos nós, quando dormimos; e os médiuns em geral, antes da ocorrência de qualquer fenômeno mediúnico. O fato de a pessoa ser sonâmbula facilitará esse desdobramento”. E, nessa condição, suas percepções são ampliadas:

“Em geral, suas ideias são mais justas do que no estado normal, e mais amplos seus conhecimentos, porque sua alma está livre. Numa palavra, ele vive antecipadamente a vida dos Espíritos.”2

Hermínio C. Miranda, num pequeno grande livro3, afirma que

“(...) alma e espírito são e não são a mesma coisa. (...) A alma é a personalidade e o espírito, a individualidade.”

Se bem entendi a hipótese que ele nos apresenta e desenvolve, a personagem “dorme” quando o sensitivo está em desdobramento. A partir daí, não é mais a alma (Espírito encarnado) que se manifesta, mas a individualidade (Espírito), agora livre dos condicionamentos que o corpo lhe impõe, com “apenas” cinco sentidos.

Então, o fato de o médium ser sonâmbulo é que enseja a ele entrar no transe anímico – expressão do autor citado, na mesma obra –, a partir do qual ocorre o desdobramento espiritual; ou seja, o desdobramento, nele, é consequência da faculdade sonambúlica. Esta facilita a ocorrência daquele.

“Luciano, mergulhado num transe de perfil nitidamente anímico, no qual seu espírito, dono de todo um acervo mnemônico, falava através de seu próprio corpo físico, como uma espécie de médium de si mesmo.” (p. 31).

Já Martins Peralva4, registra que: “Antônio Castro: é médium sonâmbulo.”

E, na mesma obra e Capítulo (XV), à página 86, afirma:

“O capítulo ‘Desdobramento em Serviço’, (...) esclarece essa singular mediunidade, realmente pouco comum entre nós.”

Médium de desdobramento é aquele cujo Espírito tem a propriedade ou faculdade de desprender-se do corpo, (...).”

Com todo o respeito que dedico aos escritos do nobre e estudioso autor – ora na Pátria Espiritual –, ouso discordar dele nos dois casos: de que o desdobramento é raro e em afirmar que há médium de desdobramento. A meu ver, ele se equivoca duplamente.

Primeiro, ao afirmar que o desdobramento é pouco comum entre nós – situação real, quem sabe, no passado. Mas tudo evolui; e mudanças ocorrem. Há que se preparar para elas e para novos aprendizados. Percentualmente, talvez o seja, mas em números, num universo de 200 milhões de brasileiros, ou de 7 bilhões de habitantes, na Terra, existe grande número de pessoas sonâmbulas!

E essa faculdade, ainda que continuasse rara, necessita e merece ser estudada, compreendida, até para auxiliar médiuns que a detém e que sofrem, em muitos casos, enormemente, por não haver quem dela conheça um pouco, e os auxilie e oriente!
Entendo, isto sim, que a faculdade é pouco conhecida, porque pouco ou raramente é estudada, advindo daí a dificuldade de muitos dirigentes de reuniões mediúnicas em identificá-la. Aliás, a própria Doutrina Espírita é pouco estudada por grande maioria daqueles que nos dizemos espíritas! Especialmente por muitos que dirigem ou atuam em Reuniões Mediúnicas, ou até assumem responsabilidades ainda maiores no Movimento Espírita.

Allan Kardec dedicou trinta e uma questões – as de números 425 a 455 –, com mais duas subquestões ao tema, em O Livro dos Espíritos5; os itens 172 a 174, em O Livro dos Médiuns; e inúmeros artigos na Revista Espírita, ao longo de vários anos! São algumas citações, para não nos alongarmos demais. Como se vê, para ele o assunto não é menor e, portanto, merece ser estudado e compreendido.

Em segundo lugar, ao chamar essa faculdade (desdobramento) de mediunidade.
O simples fato de um médium, detentor da faculdade sonambúlica achar-se desdobrado, não indica que haja Espírito a manifestar-se por ele. Não se encontra, nesse momento particular, “incorporado” por qualquer Entidade. Não existe, pois, médium de desdobramento. Existem médiuns que possuem a faculdade sonambúlica. Quando entram no transe anímico, desdobram-se e se manifestam eles mesmos, sem a interferência de outro Espírito, seja revivendo a personalidade que teve em outra existência, servindo-se do idioma que então falava, seja conservando-se no tempo presente, revelando, contudo, acervo de conhecimentos que não expressa na existência atual. Não há, pois, nesses fatos, o exercício da mediunidade, mas, sim, uma “vivência” sonambúlica, se assim podemos dizer.

A ausência de estudo dessa faculdade, repito, é erro extraordinário, pelos recursos que apresenta no socorro a espíritos sofredores que se manifestam mediunicamente, seja porque o médium, desdobrado, desloca-se a regiões distantes, ou próximas, onde existam intensos sofrimentos, seja porque permite – quando os Mentores Espirituais concordam com a aplicação desse recurso – submeter o espírito rebelde à regressão de memória, quando “incorporado” ao médium em transe sonambúlico. Ele, em casos assim, atua na condição de médium, exercitando a psicofonia sonambúlica (Ver o Cap. 8 da obra de André Luiz, acima indicada; e, ainda, o item 173, de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec).

No item 172 deste último livro, o Codificador registra que: “O sonambulismo pode ser considerado como uma variedade da faculdade mediúnica, ou melhor, são duas ordens de fenômenos que frequentemente se acham reunidos.”


“O simples fato de um médium, detentor da faculdade sonambúlica achar-se desdobrado, não indica que haja Espírito a manifestar-se por ele.”

Nesse mesmo item, diz ainda Allan Kardec: “Mas, o Espírito que se comunica com um médium comum também pode fazê-lo com um sonâmbulo; aliás, o estado de emancipação da alma provocada pelo sonambulismo facilita essa comunicação.”

Contudo, admoesta-nos Áulus: essa faculdade requer dos que a possuem vigilância igual ou ainda maior do que a de quaisquer médiuns; sobretudo no que se refere ao aprimoramento moral, eis que ficam mais sujeitos à obsessão. É o que se lê em André Luiz – obra citada1, Cap. 08 – Psicofonia sonambúlica –, pp. 75/76:

“(...) O sonambulismo puro, quando em mãos desavisadas, pode produzir belos fenômenos, mas é menos útil na construção espiritual do bem. A psicofonia inconsciente, naqueles que não possuem méritos morais suficientes à própria defesa, pode levar à possessão, (...).”

Referindo-se à enferma,
“(...) Áulus acentuou:

– É um caso doloroso como o de milhares de criaturas.” (p. 89)
O nobre Espírito não usou a palavra “alguns”, mas “milhares”; ou seja, há número considerável de pessoas passando pela provação do “sonambulismo torturado”.

No caso em estudo, a mulher deveria receber o perseguidor como filho, mas, ao engravidar, provocou o aborto, descumprindo compromissos espirituais, advindo daí sua enfermidade. (p. 91).
Em situações semelhantes, certamente haverá grande número de doentes mentais reiteradamente internados em clínicas especializadas, espíritas, ou não.

Entendemos, assim, que sonâmbulos são médiuns cuja faculdade pode manifestar-se de três formas:

– Eles só, como sonâmbulos, desdobrados, sem referir-se a vidas anteriores deles próprios e sem oferecer passividade a quaisquer Espíritos desen-carnados;

– Como médiuns de si mesmos, em manifestações anímicas, relatando experiências de outras vidas – vide Eu sou Camille Desmoulins – de Hermínio C. Miranda, Editora Arte & Cultura Ltda.;

– Quando se desdobram e ocorre a psicofonia sonambúlica, na mediunidade inconsciente.

No primeiro caso, temos, no dizer de Kardec, “(...) apenas um sonâmbulo (...)”; no segundo, autêntica manifestação anímica e sonambúlica – vide citação3, acima: (...) como uma espécie de médium de si mesmo.” –, quando assumem personalidades por eles vividas, em outra época; no terceiro, o sonâmbulo-médium, como afirma também o Codificador, no item 173, de O Livro dos Médiuns.

Podem atuar, também, na mediunidade consciente, como médiuns comuns – sem utilizar a faculdade sonambúlica –, incorporando, “(...) como qualquer médium comum (...)”, entidades sofredoras, ou não, em manifestação mediúnica normal.
Em O Livro dos Médiuns2 (Allan Kardec): ver itens 172 a 174. (Importantíssimos e algo extensos para transcrição na íntegra).
No final do item 173, dessa obra, lemos: “(...) Quando só, era apenas um sonâmbulo; assistido por aquele a quem chamava seu anjo doutor, era sonâmbulo-médium.” (Grifos do texto original).
Como vimos, sonambulismo não é “apenas” desdobramento. E, portanto, nem essas faculdades são iguais, nem as expressões que as identificam são sinônimas!

NOTA: Os grifos em negrito são todos nossos.

Referências:
1 – XAVIER, Francisco C. Nos Domínios da Mediunidade. Pelo Espírito André Luiz. 9.ed. Rio de Janeiro: FEB, 1979. Cap. 3, 8 e 11.
2 – KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução Evandro Noleto Bezerra. 1. Reimpressão. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Segunda parte, Cap. XIV, Itens 172 e 173.
3 – MIRANDA, Hermínio C. O que é Fenômeno Anímico. São Bernardo do Campo: CORREIO FRATERNO, 2011. p. 19 e 31.
4 – PERALVA, Martins. Estudando a Mediunidade. 7. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1979. Cap. VII, p. 44.
5 – KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 1ª edição Comemorativa do Sesquicentenário. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Q. 455 e 425.

JORNAL VÓRTICE ANO V, N.º 06 - NOVEMBRO – 2012



Leitura Recomendada;

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

DEFORMIDADES NA EXTERIORIZAÇÃO


Descrevendo o desdobramento de um médium, André Luiz nos oferece alguns dados que permitem uma comparação. “O médium, assim desligado do veículo carnal, afastou-se dois passos, deixando ver o cordão vaporoso que o prendia ao campo somático. Enquanto o equipamento fisiológico descansava imóvel, 

Castro, tateante e assombrado, surgia junto a nós em uma cópia estranha de si mesmo, porquanto, além de maior em sua configuração exterior, apresentava-se azulada à direita e alaranjada à esquerda”. O espírito esclarece ainda que, quando foi submetido a um médium para renovar as operações magnéticas, Castro teria recuado o duplo etérico até o corpo físico, que engoliu instintivamente certas faixas de força, e se apresentado normalmente fora da matéria densa a partir desse instante.

Essa deformidade existente na exteriorização do duplo etérico foi observada por Mircea Eliade. “Eu vi o corpo do médium, não o físico, mas o fluídico. Estava sentado, porém, tinha uma grande diminuição dos membros inferiores, as pernas se apresentavam curtas e disformes, projetando-se para um lado. Era uma parte distorcida, como se visse uma sombra na parede que, ao movimentar o corpo, tomasse a forma com distorção. A cor era esbranquiçada, como um duplo do médium”, contou.
A clarividente verificou que aplicaram uma espécie de “máscara”, parecida com a utilizada em combates de esgrima, antes da tela final de proteção, algo branco que dava a impressão de ser acolchoado, tomando parte da testa até mais ou menos a boca.
Ajustada essa máscara, o duplo etérico começou a tomar proporções corretas, reajustando-se todo o corpo fluídico. Porém, é de se notar que, ao invés de uma figura maior, o médium teve os membros diminuídos. Só que em outro registro, ela anotou que viu “todo o rosto do médium ondulando como uma imagem desfocada, com coloração inicialmente esbranquiçada”.

Comparando-se a descrição de André Luiz com as referidas acima, no que tange à coloração com que se apresenta o duplo etérico, notamos a divergência com relação à localização das cores azul e laranja (ou avermelhada). Em nosso grupo de trabalho, também tinha sido observada a luminosidade avermelhada à direita e azulada à esquerda, o que não só coincidia com aquelas observações, mas também com as de Shaffica Karagulla, registradas durante as pesquisas feitas sobre os pólos do ímã com a clarividente Diana.
Segundo seu registro, o campo de energia da mão direita (avermelhada) e o pólo sul do ímã (com uma névoa de cor avermelhada) se repeliam, enquanto que, ao segurar o mesmo pólo com a mão esquerda (azulada), ocorria uma atração entre os dois campos. Com o pólo norte, que apresentava uma névoa azulada, aconteceu exatamente o contrário, criando um campo de atração com a mão direita e de repulsão com a esquerda.

As cores dos pólos do ímã correspondem à descrição feita pelo barão Reinchenbach acerca de uma experiência realizada com a senhorita Nowstuy, em abril de 1774, na cidade de Viena, Áustria: pólo sul, amarelo-avermelhado; pólo norte, azul. Correspondem também às experiências do dr. Luys. Então haveria uma contradição com a descrição de André Luiz? É bem verdade que o próprio dr. Luys apurou também que alguns dos sensitivos percebiam o lado direito com uma coloração azul (violeta nos histéricos) e o esquerdo emitindo eflúvios vermelhos, o que coincide com o registro de André Luiz.
A solução dessa aparente contradição é dada pelo próprio dr. Luys. Ele esclarece que, muitas vezes, os sensitivos invertem as colorações que atribuem aos fluídos, isto é, existem aqueles que vêem o vermelho no lado direito e o azul no esquerdo. Quando isso acontece, fazem sempre do mesmo modo, apresentando-se as cores dos pólos do íma igualmente alteradas, ou seja, invertidas.

O duplo etérico também aparece à evidência de modo distinto, como se a “pele” que o reveste fosse retirada e se pudesse enxergá-lo interiormente. Há muito tempo, tivemos a ocasião de observar, ao lado de um médium que expressava a comunicação de um espírito sofredor, um duplo formado por finos fios, com uma luminosidade semelhante a tubos de neon. Parecia uma múmia, com a particularidade de que os fios eram finíssimos. Outros médiuns também realizaram observações desse tipo. “Comecei a ver o lado direito do médium, era como se estivesse todo cheio de fios, que pareciam nervos, feitos de uma substância alva, prateada. Eu não via o médium, somente os fios”, relatou Mircea Eliade. A descrição coincide com a fornecida por Karagulla, ou seja, “para o clarividente, o corpo etérico parece uma teia luminosa de linhas finas e brilhantes”.

Ver continuação aqui.:   O PERISPÍRITO
      Fonte, http://tdmmagnetismobatuira.blogspot.com.br

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O PERISPÍRITO


Já destacamos o fato de que André Luiz utiliza o termo perispírito em um sentido estrito, como sinônimo de corpo astral. No livro Entre a Terra e o Céu, ele o descreve como sendo formado de matéria rarefeita, “intimamente regido por sete centros de força que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para o nosso uso, um veículo de células elétricas que podemos definir como sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado”. Em regiões destinadas à renovação espiritual, como a colônia Nosso Lar, o perispírito é o veículo de manifestação para as atividades do espírito.

Segundo André Luiz, o corpo espiritual é o “santuário vivo no qual a consciência imortal prossegue em manifestação incessante além do sepulcro, formação sutil urdida em recursos dinâmicos e extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, em outra faixa vibratória, face ao sistema de permuta visceralmente renovado, são distribuídas mais ou menos à feição das partículas colóides, com a respectiva carga elétrica, comportando-se no espaço segundo a sua condição específica e apresentando estados morfológicos conforme o campo mental a que se ajusta”. Ele possui uma estrutura eletromagnética e se encontra algo modificado em relação ao corpo físico, no que se refere a fenômenos genésicos e nutritivos, sob a direção da mente que o rodeia. Quando o espírito reencarna, desfaz dos elementos próprios do plano astral. André Luiz refere-se mesmo ao fenômeno da “segunda morte” ou morte do perispírito, que ocorreria em três situações distintas: quando os ignorantes e maus se pervertem adensando a mente e gravitando em torno de paixões infelizes (formas “ovóides, verdadeiros fetos ou amebas mentais”); quando se verificam as operações redutoras para renascimento na carne; quando os espíritos enobrecidos conquistam os planos mais altos. Para maiores informações sobre o assunto, consulte o livro Evolução em Dois Mundos.

Na segunda hipótese, quando o Espírito reencarna obrigatoriamente, o processo de restrição verifica-se em pavilhões de restringimento, sendo ele transformado em sêmen espiritual, “Reduzido a um diminuto corpo ovalado, onde estão preservados os seus centros de força”, “lembrando uma pastilha”. Segundo informação de Francisco Cândido Xavier, os despojos são enterrados num cemitério (ibidem). Na terceira hipótese, o Espírito, passando a viver em região superior, não pode levar instrumento útil na inferior – “o tipo de veículo utilizável se modifica. Utiliza-se então de outro corpo – o mental.

Corpo Mental
Ao descrever suas primeiras experiências no mundo espiritual, André Luiz permite que se deduza a existência de um outro corpo ligado ao corpo astral. Quando sua mãe o visitou, estando ele em tratamento no Ministério do Auxílio, necessário foi lhe passar pelos Gabinetes Transformatórios do Ministério da Comunicação. Por outro lado, como vivesse ela em zona superior, só pode visitá-la durante o sono, e, para tanto, teve que aproveitar o ensejo do repouso após o serviço nas Câmaras de Retificação, quando se desprendeu em outro corpo (mental), amparados por espíritos amigos: “O sonho não era propriamente qual se verifica na Terra. Eu sabia perfeitamente que deixara o veículo inferior no apartamento das Câmaras de Retificação, na colônia espiritual Nosso Lar, e tinha a absoluta consciência daquela movimentação em plano diverso”.

André Luiz faz uma referência expressa ao corpo mental em Evolução em dois Mundos, afirmando que o perispírito ou corpo espiritual “retrata a si o corpo mental que lhe preside a formação”, isto é, “o envoltório sutil da mente”. Esclareceu André Luiz que, na falta de terminologia adequada, ficava impossibilitado de defini-lo com maior amplitude de conceituação, além da que tem sido utilizada pelos pesquisadores.

Corpo Causal
André Luiz reporta-se ainda ao corpo causal, como sendo a “roupa imunda”, “tecida por nossas mãos, nas experiências anteriores “. Assim sendo, verificamos que o corpo causal é o ponto de registro, o banco divino, onde se encontram os nossos “débitos” e os nossos “créditos”, e que se, presentemente, é ainda roupa imunda. Isto ocorre por desídia nossa, pois a tarefa reencarnatória se destina a “nos purificarmos pelo esforço da lavagem”, tarefa que, na maior parte das vezes, não empreendemos. As explicações são do espírito Lísias, visitador dos serviços de saúde: “Imagine, explica Lísias, que cada um de nós, renascemos no planeta, somos portadores de um fato sujo, para lavar no tanque da vida humana. Essa roupa é o corpo causal, tecido por nossas mãos nas experiências anteriores”. Os hindus denominam-no Kâranakosha (corpo causal) ou Anandamaykosha (corpo de bem-aventurança) , o corpo de luz, naturalmente porque se reportam a ele devidamente depurado.

Essa pluralidade de corpos invisíveis corresponde ao que sabemos a respeito através de outra religiões e filosofias. A seqüencia de rarefação dos corpos torna-se compreensível, se atentarmos para a adversidade de planos espirituais , bem como para o fato de que as zonas espirituais devem ser formadas de distintas matérias e os corpos devem ser compatíveis com elas. A questão que se coloca é a de saber o motivo pelo qual André Luiz teria preferido utilizar o termo perispírito para designar só um desses corpos, sem dar um sentido amplo para o mesmo. Provavelmente, porque o que se designa por perispírito é exatamente o corpo astral que se revela nos lances da clarividência, e por ser essa matéria sutil com a qual o espírito se individualiza após a perda do corpo físico nas zonas mais próximas à Terra. Qualquer que seja a preferência na utilização da terminologia, é preciso estar atento para essa particularidade na leitura de André Luiz, bem como deixar claro o significado do termo em qualquer exposição.
Ver a continuação dessa matéria aqui.: CORRESPONDÊNCIAS (ENTRE OS CORPOS)
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DOS CORPOS ESPIRITUAIS (A VISÃO DE ANDRÉ LUIZ)


  Podemos agora tecer algumas considerações a respeito do problema dos corpos espirituais na obra de André Luiz, psicografada pelo médium Chico Xavier, procurando esclarecer alguns detalhes que parecem bastante importantes.

A partir de seu primeiro livro, Nosso Lar, no qual relata suas primeiras experiências no plano espiritual, André Luiz faz referência a vários corpos espirituais: duplo etérico, corpo astral, corpo mental e corpo causal. Inicialmente, devemos lembrar que ele utiliza o termo perispírito em sentido estrito, para significar apenas o segundo corpo após o organismo físico, que sobreviverá a este com algumas diferenças. Ele usa os termos corpo astral, corpo espiritual e psicossoma como sinônimos. Para os outros corpos, utiliza vocábulos consagrados entre os magnetizadores e espiritualistas (duplo etérico, corpo mental e corpo causal). Ele não se refere à existência de outros corpos que correspondessem aos denominados corpos moral, intuitivo e consciencial, isto é, os Aerossomas V, VI e VII da classificação de Charles Lancelin.

A divergência pode se tornar uma simples questão de palavras se encararmos o perispírito como sendo um corpo complexo, formado, por assim dizer, de “camadas”, sintetizando todos os corpos espirituais.
Para o dr. Antônio J. Freire, a concepção clássica do ternário humano não implica necessariamente a homogeneidade do perispírito. As palavras pouco importam aos espíritos, competindo ao homem formular uma linguagem que elimine controvérsias.

Duplo Etérico
No primeiro volume de Doutrina e Prática do Espiritismo, Leopoldo Cirne (1870-1941) já deduzia, das experiências de materialização, a existência de um corpo invisível no ser encarnado, distinto do perispírito, que poderia subsistir por algum tempo depois da morte física, mas que não permaneceria ligado ao espírito desencarnado. Ele o denominou como corpo etéreo, duplo astral, corpo astral, que seria responsável pela possibilidade de materialização dos espíritos. Depois, em O Homem Colaborador de Deus, publicado após sua morte, Cirne manteve seu ponto de vista sobre a existência de um corpo não-físico durante a vida.

Em Nos Domínios da Mediunidade, André Luiz diferencia o perispírito (tratado por ele também como corpo astral, corpo espiritual e psicossoma) do duplo etérico, cuja natureza ele esclarece ser “um conjunto de eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, (...) formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal por ocasião da morte renovadora”.

O duplo etérico não é mais do que o corpo vital, também denominado de corpo ódico e corpo ectoplásmico, exatamente o que cede o ectoplasma para a produção de efeitos físicos. Nas ocorrências de materialização, por exemplo, ele pode se desdobrar a partir do corpo físico, permitindo ao espírito comunicante uma sobreposição, quando a manifestação acontece com apropriação por parte daquele, ou apenas ceder o ectoplasma disforme, que possibilita ao espírito construir um corpo.

No primeiro caso, o espírito materializado guarda uma certa semelhança com o médium, proporcionando aos críticos apressados a alegação de fraude. No entanto, sua função em relação à mediunidade não se limita a esses fenômenos, dizendo respeito a toda espécie de fenômeno mediúnico.

Tendo perdido o duplo etérico ou corpo vital, constituído dos fluidos vitais aos quais Kardec se referia, ao se desligar do corpo físico pelo desencarne, o espírito dele necessita para sua ligação com o médium, modo pelo qual se recupera parcialmente o elemento perdido, possibilitando-lhe agir sobre a matéria.
Quando o médium se desdobra sem muita prática, faz com que o duplo etérico seja levado para fora do corpo físico, aparecendo ao vidente como se fosse um duplo do indivíduo, porém, com deformações.

Por isso, ele não poderá ficar mais do que cinco ou dez metros longe do corpo físico, pois a ultrapassagem desse campo causaria sua morte. Por outro lado, pode surgir ao vidente como um fantasma, com cores diferentes do lado direito e esquerdo, às vezes, também com a cor azul.
Nas experiências realizadas pelo coronel Albert de Rochas com Eusápia Paladino em estado de hipnose, a médium descreveu o surgimento de um fantasma de cor azul, de cuja substância o espírito de John se servia durante as reuniões. O fato confere com as explicações fornecidas pelo espírito Katie King e constantes no relatório de Florence Marryat, que abordavam a existência de um corpo do qual se servia, mas que lhe apresentava tamanha resistência passiva que não era possível evitar os traços de semelhança com o médium durante as materializações.

A vidente Prevorst denominou esse corpo de “espírito de nervos” ou “princípio de vitalidade nervosa”, cuja função seria permitir a ligação do espírito com o corpo.
Uma sonâmbula do reverendo Werner também se referiu a um “fluido nervoso” que seria indispensável para que a alma entrasse em relação com o corpo. Durante suas experiências de magnetização dos sensitivos, Albert de Rochas, Hector Durville, H. Baraduc e outros verificaram que estes descreviam o desdobramento de um “fantasma ódico” que tinha uma cor alaranjada à direita e azulada à esquerda, estando ligado ao corpo físico por um cordão fluídico fixado na região esplênica.

Ver matéria já postada no blog.:  DEFORMIDADES NA EXTERIORIZAÇÃO
      Fonte, http://tdmmagnetismobatuira.blogspot.com.br

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