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domingo, 2 de fevereiro de 2014

A FORÇA PSÍQUICA. OS FLUIDOS. O MAGNETISMO

O estudo dos fenômenos espíritas nos fez conhecer estados de matéria e condições de vida que a Ciência havia longo tempo ignorado. Ficamos sabendo que, além do estado gasoso e mesmo do estado radiante descoberto por W. Crookes, a matéria, tornada invisível, imponderável, se encontra sob formas cada vez mais sutis, que denominamos “fluidos”. À medida que se rarefaz, adquire  novas propriedades e uma capacidade de irradiação sempre crescente; torna-se uma das formas da energia. E sob esse aspecto que se revela na maior parte das experiências de que falaremos nos capítulos seguintes.

Quando um Espírito se manifesta no meio humano, só o pode fazer com o auxílio de uma força haurida nos médiuns e nos assistentes.

Essa força é gerada pelo corpo fluídico. Tem sido alternativamente designada sob os nomes de força, magnética, nêurica, etérica; chamar-lhe-emos, por nossa parte, força psíquica, pois que obedece à vontade, que é de fato o seu motor; os membros lhe servem de agentes condutores; ela se desprende mais particularmente dos dedos e do cérebro.

Existe em cada um de nós um foco invisível cujas radiações variam de intensidade e amplitude conforme nossas disposições mentais. A vontade lhes pode comunicar propriedades especiais; nisso reside o segredo do poder curativo dos magnetizadores.

A estes, efetivamente, é que em primeiro lugar se revelou essa força, em suas aplicações terapêuticas. Reichenbach a estudou em sua natureza e deu lhe o nome de “od”. William Crookes foi o primeiro a medir-lhe a intensidade. 101

Os médiuns de efeitos físicos exteriorizam essa força em grande abundância; todos nós, porém, a possuímos em diversos graus. Mediante essa força é que se produz a suspensão de mesas ao ar, a mudança de objetos, sem contacto, de um lugar para outro, o fenômeno dos transportes, a escrita direta em ardósia, etc. E constante a sua ação em todas as manifestações espíritas.

Os eflúvios do corpo humano são luminosos, coloridos de tonalidades diferentes – dizem os sensitivos – que os distinguem na obscuridade. Certos médiuns os vêem, mesmo em plena luz, a escapar se  das mãos dos magnetizadores.
Analisados ao espectroscópio, a extensão de suas ondas tem sido determinada segundo cada uma das cores.

Esses eflúvios formam em torno de nós camadas concêntricas que constituem uma espécie de atmosfera fluídica. É a “aura” dos ocultistas, ou fotosfera humana, pela qual se explica o fenômeno de exteriorização da sensibilidade, estabelecida pelas numerosas experiências do Coronel De Rochas, do Dr. Luys, do Dr. Paul Joire, etc. 102 


Dr. Baraduc

O Dr. Baraduc fabricou um aparelho, denominado biômetro, com o qual conseguiu medir a força psíquica.

Esse aparelho compõe se de uma agulha de cobre suspensa por uni fio de seda, acima de um quadrante numerado, tudo isso disposto sob um globo de vidro, ao abrigo do ar e das influências exteriores. Nessas condições, a agulha pode ser influenciada sem contacto, através do vidro, pelas radiações que se escapam da mão do experimentador, colocado a distância. Por esse processo se obtêm desvios da agulha, que variam entre 40 e 75 graus, nos dois sexos, sendo a agulha atraída ou repelida conforme o estado de saúde ou as disposições mentais das pessoas. Em geral, a mão direita atrai e a esquerda repele. A força invisível pode influenciar a agulha através de um pedaço de vidro de dez centímetros de espessura, através de uma lamina de mica, de alúmen, de colódio isolador, etc.

O Dr. Baraduc 103 efetuou, no espaço de dez anos, mais de duas mil experiências que lhe permitiram estabelecer, com a mais rigorosa exatidão, a existência dessa força e a intensidade de sua emissão ou o grau de atração sobre ela exercida, segundo o vigor ou a debilidade de nossa natureza. 104


William Crookes (1832-1919)
As experiências de W. Crookes ainda são mais demonstrativas. Operando em seu próprio laboratório com o médium Home, serviu-se o eminente sábio de uma balança de grande precisão. A mão do médium chegou a influenciar o aparelho, sem contacto, a ponto de produzir desvios de uma das conchas e aumento de peso até oito libras. As experiências foram repetidas múltiplas vezes, sob as mais rigorosas condições de verificação, em presença de várias testemunhas, com o auxílio de aparelhos construídos com o máximo cuidado e de uma extrema sensibilidade. Todas as precauções foram tomadas para excluir a possibilidade de qualquer fraude. 105

As irradiações da força psíquica podem ser fotografadas. Se, em completa obscuridade, se coloca a mão acima de uma placa sensível imergida no banho revelador, ao fim de alguns minutos de exposição verificase que a placa se acha impressionada. Se a ela aderiram os dedos, da mancha que cada um deles produzir se vê, como de outros tantos focos, desprenderem-se, e irradiarem em todos os sentidos, ondulações, espirais, o que demonstra que a força psíquica, como os raios ultravioleta ou os raios Roentgen, atua sobre os sais de prata.

Esse fenômeno foi posto em evidência, pela primeira vez, em 1872, pelas experiências dos Srs. Beattie 106 , Taylor, Dr. Thompson, professor Wagner, etc. O Sr. De Rochas o obteve no curso de suas experiências com a Sra. Lux. 107

A placa colocada a seco sobre a fronte, o coração ou a mão, lhes reproduz as irradiações conforme a intensidade dos pensamentos, dos sentimentos, das emoções. A cólera, a dor, o êxtase, a prece, o amor têm suas irradiações especiais. 108

Assim, a placa fotográfica, esse “olhar lançado ao invisível”, vem a ser o irrecusável testemunho da irradiação da alma humana.

Negado muito tempo pelas corporações doutas, como negadas foram, por elas, a circulação do sangue, a vacina, o método antiséptico e tantas outras descobertas, o magnetismo, tão antigo quanto o mundo, acabou por penetrar no domínio científico sob o nome de hipnotismo.

É verdade que os processos diferem. No hipnotismo, é pela sugestão que se atua sobre o sensitivo, a princípio para o adormecer, e em seguida para provocar fenômenos. A sugestão é a subordinação de uma vontade a outra. O sensitivo se abandona ao experimentador e executa suas ordens, expressas pela palavra e pelo gesto, ou simplesmente pelo pensamento. Pode obter se o mesmo resultado com as práticas magnéticas. A única diferença consiste nos meios empregados. Os dos hipnotizadores são, antes de tudo, violentos. Se podem curar certas afecções – e não é possível desconhecer que sua aplicação à terapêutica tenha dado resultados apreciáveis –, na maior parte das vezes ocasionam desordens no sistema nervoso e, com a continuação, desequilibram o sensitivo, ao passo que os eflúvios magnéticos, bem dirigidos, quer em estado de vigília, quer no sono, restabelecem com frequência a harmonia nos organismos perturbados.

Vimos que a sugestão pode ser exercida de perto ou de longe, tanto no plano visível quanto no invisível, quer por operadores humanos, quer por agentes ocultos. Permitindo ao indivíduo agir mentalmente sobre outro, sem o concurso dos sentidos, ela nos faz melhor compreender a ação do Espírito sobre o médium. O que, com efeito, pode obter o homem, cuja ação e poder são limitados, mesquinhos, restritos, uma inteligência desembaraçada dos obstáculos da matéria grosseira muito melhor o poderá: conseguirá influenciar o sensitivo, inspirálo, servirse dele para realizar os fins que se propõe.

O magnetismo, considerado em seu aspecto geral, é a utilização, sob o nome de fluido, da força psíquica por aqueles que abundantemente a possuem.

A ação do fluido magnético está demonstrada por exemplos tão numerosos e comprovativos que só a ignorância ou a máfé poderiam hoje lhe negar a existência. Citemos um caso entre mil. 109

“O Sr. Boirac, reitor da Academia de Grenoble, foi vicepresidente  da Sociedade Hipnótica de Paris, e abandonou o hipnotismo pelo magnetismo depois da seguinte experiência: entrando em casa um dia, à tarde, encontrou seu criado a dormir. O Sr. Boirac o avistou desde o patamar da escada em que se achava, e teve a idéia de tentar uma experiência magnética. Do lugar onde estava estendeu a mão direita na direção e à altura dos pés do criado adormecido. Após um ou dois minutos, tendo levantado a mão, viu, com surpresa, elevarem se os pés do criado e acompanharem o movimento ascensional da mão. Renovou diversas vezes a experiência, e de todas elas os resultados foram idênticos”. 

A vontade de aliviar, de curar – dissemos – comunica ao fluido magnético  propriedades curativas. O remédio para os nossos males está em nós. Um homem bom e sadio pode atuar sobre os seres débeis e enfermiços, regenerálos por meio de sopro, pela imposição das mãos e mesmo mediante objetos impregnados da sua energia. Opera-se mais freqüentemente por meio de gestos, denominados passes, rápidos ou lentos, longitudinais ou transversais, conforme o efeito, calmante ou excitante, que se quer produzir nos doentes. Esse tratamento deve ser seguido com regularidade, e as sessões renovadas todos os dias até à cura completa.

Pode assim a pessoa, pela automagnetização, tratar-se  a si mesma, descarregando com o auxílio de passes ou de fricções os órgãos enfraquecidos e impregnando-os das correntes de força desprendidas das mãos.

A fé vivaz, a vontade, a prece e a evocação dos poderes superiores amparam o operador e o sensitivo. Quando ambos se acham unidos pelo pensamento e pelo coração, a ação curativa é mais intensa.

A exaltação da fé, que provoca uma espécie de dilatação do ser psíquico e o torna mais acessível aos influxos do Alto, permite admitir e explicar certas curas extraordinárias operadas nos lugares de peregrinação e nos santuários religiosos. Esses casos de curas são numerosos e baseados em testemunhos muito importantes para que se possa a todos pôr em dúvida. Não são peculiares a tal ou tal religião: encontram se indistintamente nos mais diversos meios: católicos, gregos, muçulmanos, hindus, etc.

Livre de todo acessório teatral, de todo móvel interesseiro, praticado com o fim de caridade, o magnetismo vem a ser a medicina dos humildes e dos crentes, do pai de família, da mãe para seus filhos, de quantos sabem verdadeiramente amar. Sua aplicação está ao alcance dos mais simples. Não exige senão a confiança em si, a fé no Poder Infinito que por toda a parte faz irradiar a vida e a força. Como o Cristo e os apóstolos, como os santos, os profetas e os magos, todos nós podemos impor as mãos e curar, se temos amor aos nossos semelhantes e o desejo ardente de os aliviar.

Quando o paciente se acha adormecido sob a influência magnética e parece oferecer-se à sugestão, não a empregueis senão com palavras de doçura e de bondade. Persuadi, em lugar de intimar. Em todos os casos, recolhei-vos em silêncio, sozinho com o paciente, e apelai para os Espíritos benfazejos que pairam sobre as dores humanas. Então sentireis descer do Alto sobre vós e propagar-se ao sensitivo o poderoso influxo. Uma onda regeneradora penetrará por si mesma até à causa do mal; e demorando, renovando semelhante ação, tereis contribuído para aligeirar o fardo das misérias terrestres.

Quando se observa o grande poder do magnetismo curativo e os serviços que já tem prestado à Humanidade, sente-se que nunca seria demasiado protestar contra as tendências dos poderes públicos, em certos países, no sentido de lhe embaraçar o livre exercício. Assim procedendo, eles violam os mais respeitáveis princípios, calcam aos pés os sagrados direitos do sofrimento. O magnetismo é um dom da Natureza e de Deus. Regular-lhe o uso, coibir os abusos, é justo. Impedir, porém, a sua aplicação seria usurpar a ação divina, atentar contra a liberdade e o progresso da Ciência e fazer obra de obscurantismo.

*
O magnetismo não se limita, unicamente à ação terapêutica; tem um alcance muito maior. É um poder que desata os laços constritores da alma e descerra as portas do mundo invisível; é uma força que em nós dormita e que, utilizada, valorizada por uma preparação gradual, por uma vontade enérgica e persistente, nos desprende do pesadume carnal, nos emancipa das leis do tempo e do espaço, nos dá poder sobre a Natureza e sobre as criaturas.


Eugène Auguste Albert de Rochas d'Aiglun

O sono magnético tem diversas graduações, que se desdobram e vão do sono ligeiro até ao êxtase e ao transe. O Coronel De Rochas considera os três primeiros graus como superficiais e constitutivos da hipnose. A sugestão é aplicável a esses estados; desde que, porém, aos processos hipnóticos se acrescentam os dos magnetizadores, fenômenos superiores se apresentam: catalepsia, sonambulismo, transe. No primeiro caso, verifica-se o estado favorável às manifestações espíritas: materializações de Espíritos, aparições de clarões, mãos, fantasmas, etc.; no segundo, apresenta-se a lucidez, o estado de clarividência, que permite ao médium guiar o magnetizador em sua ação curativa, descrevendo a natureza das enfermidades, indicando remédios, etc. 110

Nos estados superiores do sonambulismo, o sensitivo escapa à ação do magnetizador e readquire sua liberdade própria, sua vida espiritual. Quanto mais se acentua o desprendimento do corpo fluídico, mais inerte se torna o corpo físico, em um estado semelhante à morte. Ao mesmo tempo, os pensamentos, as sensações se
apuram, a repulsa à vida terrestre se manifesta. A volta ao organismo provoca cenas pungitivas, acessos de lágrimas, amargos queixumes.

O mundo dos fluidos, mais que qualquer outro, está submetido às leis da atração. Pela vontade, atraímos forças boas ou más, em harmonia com os nossos pensamentos e sentimentos. Delas se pode fazer uso formidável; mas aquele que se serve do poder magnético para o mal, cedo ou tarde o vê contra si próprio voltar-se.
A influência perniciosa exercida sobre os outros, em forma de sortilégios, de feitiçaria, de enguiço, recai fatalmente sobre aquele que a engendrou.

Em hipnotismo, como em magnetismo, se o operador não tem intenções puras, caráter reto, a experimentação será arriscada tanto para ele quanto para o sensitivo.

Não penetreis, pois, nesse domínio sem a pureza de coração e a caridade. Nunca ponhais em ação as forças magnéticas, sem lhes acrescentar o impulso da prece e um pensamento de amor sincero por vossos semelhantes. Assim procedendo, estabelecereis a harmonia de vossos fluidos com o dinamismo divino e tornareis sua ação mais profunda e eficaz.

Pelo magnetismo transcendente – o dos grandes terapeutas e dos iniciados – o pensamento se ilumina; sob o influxo do Alto os nossos sentimentos se exaltam; uma sensação de calma, de vigor, de serenidade nos penetra; a alma sente, pouco a pouco, dissiparem-se todas as mesquinhas subalternidades do “eu” humano e surgirem os aspectos superiores de sua natureza. Ao mesmo tempo em que aprende a esquecer-se de si, em benefício e para salvação dos outros, sente despertaremse-lhe novas e desconhecidas energias.

Possa o magnetismo benfazejo desenvolver-se na Terra, pelas aspirações generosas e pela elevação das almas! Tenhamos bem presente que toda idéia contém no estado potencial sua realização, e saibamos comunicar a nossas vibrações fluídicas a irradiação de nobres e elevados pensamentos. Que uma vigorosa corrente ligue entre si as almas terrestres e as vincule a suas irmãs mais velhas do Espaço! Então as maléficas influências, que retardam a marcha e o progresso da Humanidade, se dispersarão sob os influxos do espírito de amor e sacrifício.
  
101 W. Crookes, RECHERCHES SUR LE SPIRITUALISME, páginas 62 e seguintes; LE FLUIDE DES MAGNETISEURS, tradução de Rochas, passim. “A emissão de radiações pelo sistema nervoso – disse o professor D'Arsonval, do Colégio de França, em sua nota à Academia de Ciências, em 28 de dezembro de 1903 – pode, em certas condições, persistir depois da morte, pelo menos aparente, do organismo e ser aumentada por excitações de origem reflexa." E mais adiante: “Tenho motivos para crer que o pensamento não expresso, a atenção, e o esforço mental produzem uma emissão de raios que agem sobre a fosforescência”.
102 Ver Coronel De Rochas, EXTÉRIORISATION DE IA SENSIBILITÉ, passim; Dr. Luys, PHÉNOMÈNES PRODUITS PAR I'ACTION DES MEDICAMENTS À DISTANCE, passim. Já desde 1860 (REVUE SPIRITE, pág. 81), Allan Kardec afirmava, de acordo com as revelações do Espírito do Dr. Vignal, que os corpos emitem vibrações luminosas, invisíveis aos sentidos materiais, o que mais tarde a Ciência confirmou. O Espiritismo tem, pois, o mérito de haver, em primeiro lugar, sobre esse como sobre tantos outros pontos, apresentado teorias físicas que a Ciência não admitiu senão trinta anos depois, sob a reiterada pressão dos fatos.
103 Ver sua exposição, RESENHA DO CONGRESSO ESPÍRITA E ESPIRITUALISTA, de 1900, pág. 99.
104 Uma objeção tem sido feita no sentido de que os desvios da agulha se podiam explicar pela ação calorífica dos dedos. Essa ação se exerce evidentemente em certo limite; além dessa, porém, existe uma outra ação que se não pode explicar senão pelo dinamismo vital. Suprimida, com efeito, a influência do calor pela interposição de uma lâmina de alúmen ou um pedaço de vidro entre o aparelho e a mão, apesar disso produzemse desvios, sendo estes em sentidos opostos, na mesma extremidade da agulha, conforme se apresenta a mão direita ou a esquerda. Sendo a mesma, nos dois casos, a posição da mão, não poderiam ser as vibrações caloríficas que agissem ora em um sentido ora no outro, pois que irradiam Identicamente do mesmo modo nos dois casos. Além disso, as experiências do Sr. Geoffriault, relatadas em ANNALES PSYCHIQUES de dezembro de 1901, demonstraram que todos os seres vivos, abstração feita do calor animal, exercem ação atrativa.
105 W. Crookes. RECHERCHES SUR LE SPIRITUALISME, pág. 37.
106 Ver Aksakof, ANIMISME ET SPIRITISME, pág. 27 e seguintes. Podese ver, no fim dessa obra, a reprodução de uma série de clichês, que mostram de que modo à força psíquica age sobre a mesa e como pode ela, sob a direção dos Espíritos, revestir as mais variadas formas.
107 Ver De Rochas, EXTERIORIZAÇÃO DA SENSIBILIDADE.
108 Fiz diversas vezes esta experiência: colocada a extremidade dos dedos sobre a placa mergulhada no banho revelador, se, elevando o pensamento, num subitâneo e ardente impulso, fazemos uma prece, verificaremos em seguida que as irradiações adquiriram no vidro uma forma particular – a de uma coluna de chamas que se eleva de um jato. Esse fato demonstra, não somente a ação do nosso pensamento sobre os fluidos, mas também quanto influem as nossas disposições psíquicas sobre o meio em que operamos e lhe podem modificar as condições vibratórias.
109 BULLETIN DE IA SOCIÉTÉ D'ETUDES PSYCHIQUES DE NANCY, fevereiro de 1901, Pág. 60.

110 Ver em Flammarion, O DESCONHECIDO E OS PROBLEMAS PSÍQUICOS, cap. IX, dois exemplos notáveis.

Referencia;
NO INVISÍVEL Léon Denis Lançamento original em 1911, Paris, França


Leitura Recomendada;

OS FLUIDOS (A GÊNESE, CAPÍTULO XIV)
OS CORPOS SUTIS NA OBRA DE KARDEC
O FLUIDO VITAL E O DUPLO ETÉRICO
DOS CORPOS ESPIRITUAIS (A VISÃO DE ANDRÉ LUIZ)
FLUIDO MENTAL - MATÉRIA MENTAL
FLUXO DO PENSAMENTO - LEIS DO CAMPO MENTAL
A “FREQÜÊNCIA” DOS PENSAMENTOS – CARLOS TORRES PASTORINO
O PODER DO PENSAMENTO
A VONTADE E O PODER DO MAGNETIZADOR
O CORPO É UM REFLEXO DA MENTE
A DISCIPLINA DO PENSAMENTO E A REFORMA DO CARÁTER
O PENSAMENTO –“As Potências da Alma”
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2014/07/o-pensamento-as-potencias-da-alma.html

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A CRIANÇA E O LUTO


Nadja do Couto Valle

Ainda há um quase estranhamento ocidental diante do desapego característico do pensamento oriental, porque nossa cultura é de posse, de apego, e enquanto os budistas, por exemplo, exercitam-se no desapego, como, aliás, também fazemos nós, os espíritas, o mundo ocidental não incorpora a morte como parte da vida, pensando-se nela mais como um castigo.
Conclui-se então que devemos educar também para a morte, para a perda, o que implica mudança de percepção, de hábitos, de escala de valores.

A Doutrina Espírita1 nos ensina que diariamente fazemos esse tipo de exercício, quando damos repouso ao corpo físico, numa espécie de “treinamento” para o momento de nossa desencarnação. Já a experiência de quem parte é tratada/exemplifi cada por Kardec em O céu e o inferno ou a justiça divina segundo o Espiritismo, enquanto que a de quem fica é abordada em O Evangelho segundo o Espiritismo, particularmente em se tratando da perda de pessoas amadas e de mortes prematuras2. Essa é uma grande dificuldade para a maioria das criaturas, mesmo em se tratando de adultos.

A Mentora Espiritual Joanna de Ângelis nos adverte para o fato de que sentimos falta do corpo, da voz etc. de quem desencarnou e, observamos nós, também do partilhamento ou mesmo da dependência de várias ações e providências próprias de quem partiu.
Ora, se essa experiência já é tão marcante para adultos, ela por certo é particularmente tocante para a sensibilidade infantil, tão ligada ainda aos referenciais de concretude, como, aliás, nos informa a psicogenética de Jean Piaget. Ele nos fala dos diversos estágios por que passa o desenvolvimento do  indivíduo, que apresenta estruturas variáveis como formas de organização da atividade mental, sob um duplo aspecto: motor ou intelectual, e afetivo, que, por sua vez, apresentam-se nas duas dimensões, individual e social (interindividual)3.
A experiência da perda de um ente querido, para a criança, repercute fundamente em seu psiquismo, pois, como o próprio Piaget pontua, desde o período pré-verbal, há “um paralelo constante entre a vida afetiva e a intelectual”4 e destacamos que a perda é muito particularmente sentida nos períodos dos dois aos sete anos (1ª. infância) e na infância dos sete aos doze anos.

Toda perda gera luto, que sempre provoca sensação de tristeza, desinteresse pelo mundo externo, perda da capacidade de amar e lidar com aspectos práticos da vida. As pesquisas classificam vários tipos de luto5, mas destacamos o luto da criança6, assunto delicado e desafiador, mesmo para educadores, do qual abordamos alguns aspectos principais, em uma linha de educação para a perda.

Por exemplo, variando as coisas e/ou o modo de fazê-las, preparando a criança para viver a udança; dando a ela a oportunidade de ver os pais, avô, avó, tios, primos, dando atenção a outras pessoas, com isso afastando-se física e psicologicamente dela, assim ensinando a adaptação ao afastamento; estimulando-a a ser independente e a exercitar a criatividade para encontrar soluções como novas maneiras de fazer as coisas.

Como a informação a respeito do fenômeno da morte, nos encontros de ação evangelizadora e no culto do Evangelho no lar, não elimina a dor da perda, há cuidados, providências e comportamentos dos adultos que se recomendam: não subestimar as perdas infantis (como a queda do sorvete ou o brinquedo quebrado); comunicar a perda real ocorrida na família, pois esse é um direito da criança, mas como dizer?

Em primeiro lugar, não usar eufemismos, como “o titio foi para o céu” etc., do contrário a criança vai fi car esperando que ele volte, mas pode acabar ficando com raiva, pois ele não se despediu dela, não telefona, não passa e-mail etc.; quanto ao comparecimento ao
 funeral, é aconselhável deixar a sensibilidade da criança escolher, e se ela se arrepender, não repreendê-la, mas cuidar para que ela se afaste do cenário sem qualquer comentário negativo; explicar a causa da morte – salvo em caso de situações chocantes, como suicídio, assassinato, carbonização etc. – para que ela não fique eventualmente com sentimento 
de culpa por ter dito, em algum momento, que “desejava” a morte do tio (no caso de nosso exemplo), pois às vezes as crianças – e até os adultos – dizem coisas desse tipo, sem intenção, obviamente. Nos dias subsequentes, adultos devem deixar transparecer, com equilíbrio, a sua dor diante das crianças, e cuidar para que a criança não fique com a impressão de que a família ficou sem controle: ela precisa sentir-se segura; por isso, não se deve tomar qualquer decisão que reforce o sentimento de perda da criança, como mudá-la de casa e/ou transferi-la da escola (sempre que possível, naturalmente), mas deve-se manter a rotina o mais inalterada possível; evitar a postura de que ela é “coitadinha”; e não censurá-la se apresenta agitação motora ou baixo rendimento escolar, distração, hiperatividade ou desorganização, falta de apetite e/ou de vontade de brincar etc. Se esses sintomas se prolongarem, recomenda-se consulta a especialistas.

Enfim, reafirmar sempre a esperança, e deixar claro para a criança que todos vamos desencarnar um dia, que toda desencarnação tem uma causa, que a vida real é diferente de filmes, novelas e desenhos animados, nos quais os protagonistas voltam fisicamente da morte. Mas assegurar que todos continuamos a viver em outro plano, e que o reencontro com nossos afetos está garantido pelo amor de Deus e de Jesus.

Referências
1KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos.Tradução de Guillon Ribeiro. 71.ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1991. Q.400 a 455. Kardec trata da emancipação da alma em suas diversas manifestações e mecanismos.
2 KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. 102. ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 1990. Cap. V, item 21.
3,4 PIAGET, Jean. Seis estudos de psicologia. Tradução de Maria Alice Magalhães d’Amorim e Paulo Sérgio Lima Silva. 12. impressão. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária Ltda., 1984. p. 13-27.
5,6 COUTO VALLE, Nadja do. Pelos caminhos da educação 1. Rio de Janeiro: Edilar, 2007. Cap. 10, “Lutos”, p. 139-156. Para “Como falar de morte a uma criança”, p. 145-150.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

BIOGRAFIA - CESAR LOMBROSO


  CESAR LOMBROSO
1835-1909


Nasceu em 6 novembro de 1835 e desencarnou em 19 de outubro de 1909.

Cientista universalmente conhecido pelos importantes trabalhos realizados no campo jurídico, desde muito cedo dedicou-se às letras.

Aos doze anos de idade, escreveu a obra intitulada "Grandeza e Decadência de Roma", que teve grande repercussão nos meios intelectuais de então.

Sobre a obra de Mazolo, grande psicólogo italiano, escreveu um artigo, que foi publicado num dos jornais italianos. Mazolo leu esse artigo e convidou Lombroso para ir à sua casa, pois desejava conhecer o novo escritor. Diante do menino, que contava apenas quatorze anos, ficou surpreendido, dada a sua inteligência precoce.

Lombroso converteu-se ao Espiritismo depois de haver realizado experiências sobre a mediunidade de Eusápia Paladino, que lhe fora apresentada pelo professor Chiaia, de Nápoles.

Em uma das sessões com esta médium, assistiu à materialização do Espírito de sua própria mãe.

Daí por diante, Lombroso não teve dúvidas quanto à sobrevivência e a comunicabilidade dos Espíritos.

Escreveu várias obras, tanto no campo da Medicina, quanto no da Filosofia.

Dentre elas, destacam-se a notável monografia "Antropologia Criminal", "L'Uomo di Gênio", "L'Uomo Delinqüente", além de outras sobre psicologia e psiquiatria.

Sobre o Espiritismo, não podemos deixar de citar a "Pesquisa Sobre os Fenômenos Hipnóticos e Espíritas", através da qual relata todas as experiências realizadas, não só com Eusápia Paladino, como também com outros médiuns de efeitos físicos, como Elizabeth D'Esperance e Politi.

Fonte: ABC do Espiritismo de Victor Ribas Carneiro



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Lombroso foi um dos maiores médicos criminalistas do século passado. Nasceu em Verona no dia 18 de novembro. Graduou-se em Medicina em Pavia, em 1858, onde recebeu grande influência do anatomista Panizza. Um ano depois de graduar-se em medicina obtém o diploma de cirurgia em Gênova. Aprimou seus conhecimentos em Viena com o clínico Skoda, e em Pádua com o médico Paolo Marzolo, cuja formação positivista haveria de exercer uma profunda influência sobre ele.

Aos vinte anos, com "A Loucura de Cardano", Lombroso já delineia os assuntos que vão torná-lo famoso: o contraste entre o gênio do homem e as teorias sobre a natureza degenerativa. Como oficial-médico escreve, em 1859, "Memória sobre as Feridas e as Amputações por Armas de Fogo", ainda hoje considerado um dos trabalhos mais originais da literatura médica italiana. A seguir é atraído, na Calábria, pelos problemas antropológicos e étnicos da região.

Em 1862, em Pavia, inicia um curso de psiquiatria e no ano seguinte transforma-o em curso de "clínica das doenças mentais e de antropologia". Suas freqüentes visitas ao hospital de doentes mentais, onde assiste gratuitamente pacientes, permitem-lhe aprofundar o estudo das relações entre gênio e neurose. "As idéias dos maiores pensadores arrebentam de improviso, desenrolam-se involuntariamente como os atos compulsivos dos maníacos", escreveu. No Congresso Internacional de Antropologia realizado em Milão, várias críticas foram levantadas contra a posição de Lombroso, mas foi reconhecido o seu pioneirismo na terapia com os doentes mentais: abrandamento racional do tratamento (até então intolerante), introdução de trabalho manual, conversações com gente de fora, diversões coletivas, diários escritos e impressos pelos próprios pacientes. Era um método novo, hoje empregado pela psicoterapia.

Em 1864, Lombroso ficou internacionalmente conhecido graças ao seu comentadíssimo livro "Gênio e Loucura", traduzido em vários idiomas e que exerce influência até hoje. Em 1867, escreve "Ações dos Astros e dos Cometas sobre a Mente Humana" e no ano seguinte "Relações entre a Idade, as Posições da Lua e os Acessos das Alienações Mentais", trabalhos recebidos com muitas reservas pelos demais cientistas do ramo. Psiquiatra e diretor do manicômio de Pádua nos anos de 1871 a 1876, Lombroso coleta dados suficientes para suas teorias. Do exame de centenas de doentes mentais e criminosos, ele chega à conclusão de que o criminoso é formado por alguma tendência básica inerente ao seu destino, e que as "sementes de uma natureza criminal" podem ser muitas vezes identificadas na criança. Acreditava, ainda, que o meio social, aliado às influências astrais, preparasse para a ação criminosa indivíduos cuja natureza fosse anti-social. Em 1876, ele vence o concurso para a cátedra de Higiene e Medicina Legal da Universidade de Turim e neste mesmo ano publica "O Homem Delinqüente", obra muito discutida na época.

Em 1882, em seu opúsculo "Estudo sobre o Hipnotismo", ele ridicularizava as manifestações espíritas mas, convidado pelo prof. Morselli a estudar melhor o assunto, participou de sessões com a médium Eusápia Palladino, convencendo-se da veracidade incontestável dos fatos. As pesquisas que fez com essa médium encontram-se no livro da sua autoria "Hipnotismo e Mediunidade".

As obras de Cesar Lombroso trouxeram-lhe fama, acenderam polêmicas e influenciaram muitos legisladores e escritores. Quando vai a Moscou, é em 1897, como participante do Congresso Psiquiátrico, conhece Tolstói, que sabia muito bem das suas idéias acerca do gênio e da loucura. Escritores como Emile Zola e Anatole France também sofreram sua influência. Entre os médicos, merece destaque Kraepelin, um dos maiores classificadores de doenças mentais, que sob a influência de Lombroso escreve acerca da abolição das penas. Legisladores de muitos países, inspirados em suas obras, propõem reformas das leis penais.
Lombroso, sempre fiel ao método experimental, legou aos espíritas um excelente acervo de esclarecimentos sobre a mediunidade e o vasto campo fenomenológico. Homem profundamente honesto defendeu a veracidade do Espiritismo até a sua morte, noticiada com destaque em todo mundo, no dia 19 de outubro de 1909.

Era o final da missão, que no seu caso, iniciada pelo avesso, da posição de ridículo para a de defensor sincero, haveria de fortalecer o movimento espírita pela sua prória inclusão em meio a seus pesquisadores e defensores.

Deus tem muitos caminhos para os homens. Para Lombroso, o caminho foi refazer o próprio camimho, ou seja, sedimentar aquilo que ele, por desconhecimento da realidade agredira, ao formular conceitos equivocados sobre o Espiritismo, retratando-se intimamente e publicamente a posteriori através do imenso trabalho que realizou.



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Cesare Lombroso foi um professor universitário e criminologista italiano, nascido a 6 de novembro de 1835, em Verona. Tornou-se mundialmente famoso por seus estudos e teorias no campo da caracterologia, ou a relação entre características físicas e mentais.

Lombroso tentou relacionar certas características físicas, tais como o tamanho da mandíbula, à psicopatologia criminal, ou a tendência inata de indivíduos sociopatas e com comportamento criminal. Assim, a abordagem de Lombroso é descendente direta da frenologia, criada pelo físico alemão Franz Joseph Gall no começo do século IX e estreitamente relacionada a outros campos da caracterologia e fisiognomia (estudo das propriedades mentais a partir da fisionomia do indivíduo). Sua teoria foi cientificamente desacreditada, mas Lombroso tinha em mente chamar a atenção para a importância de estudos científicos da mente criminosa, um campo que se tornou conhecido como antropologia criminal.

Lombroso estudou na Universidade de Pádua, Viena, e Paris e foi posteriormente (1862-1876) professor de psiquiatria na Universidade de Pavia e medicina forense e higiene (1876), psiquiatria (1896) e antropologia criminal (1906) na Universidade de Turim. Foi também diretor de um asilo mental em Pesaro, Itália.

A principal idéia de Lombroso foi parcialmente inspirada pelos estudos genéticos e evolutivos no final do século IX, e propõe que certos criminosos têm evidências físicas de um "atavismo" (reaparição de caracteristicas que foram apresentadas somente em ascendentes distantes) de tipo hereditário, reminiscente de estágios mais primitivos da evolução humana. Estas anomalias, denominadas de estigmas por Lombroso, poderiam ser expressadas em termos de formas anormais ou dimensões do crânio e mandíbula, assimetrias na face, etc, mas também de outras partes do corpo. Posteriormente, estas associações foram consideradas altamente inconsistentes ou completamente inexistentes, e as teorias baseadas na causa ambiental da criminalidade se tornaram dominantes.

Apesar da natureza inconsistente destas teorias, Lombroso foi muito influente na Europa (e também no Brasil) entre criminologistas e juristas. Entre seus livros estão: L'Uomo Delinquente (1876; "O Homem Criminoso") e Le Crime, Causes et Remèdes (1899; O Crime, Suas Causas e Soluções).

Lombroso morreu em 19 de outubro de 1909, em Turim, Itália.

A biografia acima foi copiada do site www.epub.org.br/cm do Núcleo de Informática Biomédica da Unicamp


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