Mostrando postagens com marcador Espiritualidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Espiritualidade. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 14 de março de 2013

O TATO MAGNÉTICO E A FICHA DE ATENDIMENTO


Roberto Teixeira

Sabemos que a sensibilidade do passista em relação ao tato magnético e ao passe como um todo, está diretamente relacionada a fatores tais como: disposição orgânica, sintonia fluídica, equilíbrio emocional do passista, concentração, condições apropriadas do ambiente para aplicação do passe, etc.

Ouvimos frequentemente que vontade firme e confiança são determinantes para que o passista possa superar eventuais adversidades que ocorram durante a terapia.

Trabalhando com o passe magnético misto, na SEEVIDA (Sociedade de Estudos Espíritas Vida) em algumas situações de atendimento não identifiquei por intermédio do tato magnético, absolutamente nada no campo magnético de pacientes que atendi e, até em situações de desordem asseverada, algumas vezes nada constatei pela técnica. Hoje entendo perfeitamente que o exercício contínuo deste tipo de diagnóstico é necessário para aprimorá-lo cada vez mais. Sempre procuro levar em consideração o que aprendi e aprendo sobre o magnetismo, mas, sinceramente durante algum tempo - mais precisamente no início do meu trabalho prático - algumas dúvidas em relação ao tato magnético costumavam me ocorrer, tais como: se nada sentir por intermédio do tato magnético e nem um sinal em minha constituição orgânica ou em meus centros de força for percebido no momento de aplicar o passe, o que fazer?  Como saber qual o centro de força ou órgão precisa ser tratado?  Devo confiar apenas no relato do paciente?  É seguro e correto aplicar o passe baseado apenas na intuição?

Insensibilidade no tato magnético ou pouca sensibilidade me descredencia a ser um passista ou um bom passista? Devo desistir do atendimento nessas circunstâncias?

Grandes nomes do magnetismo terapêutico, sabemos, possuíam aprofundados conhecimentos de medicina (alguns eram médicos). Portanto, a identificação dos males que acometiam seus pacientes, tratados com o passe, deduz-se, eram identificados também com o  aporte desses seus conhecimentos médicos.

O trabalho de passe, que é efetuado na Casa Espírita é voluntário e, apesar dos cursos preparatórios e esforço individual dos passistas no aprimoramento sobre o assunto, não há como fazer comparações entre estes e os primeiros.

Os questionamentos aqui colocados, talvez encontrem respostas num procedimento importante e bastante simples, procedimento este que tem sido observado na SEEVIDA desde sempre e com excelentes resultados: a FAP (Ficha de Atendimento do Passe).

Se pegarmos como exemplo um paciente que chega para o passe e que sofre de uma labirintopatia (labirintite), chegando ele à sala de atendimento, não entrando em maiores detalhes sobre o problema com o passista  – nas cabines de passe o silêncio deve imperar -, não havendo afinação com alguma daquelas pré-disposições necessárias para o passe, percebendo o passista pouco ou nada pelo tato magnético, tendo o paciente como causa primeira de sua labirintite uma disfunção da glândula tireoide e isso não sendo detectado no momento do passe, o passista sabendo da labirintite apenas por comentário feito pelo atendido antes de iniciar o passe, pela lógica tratará unicamente este problema (labirintite) que na realidade, no caso, seria apenas uma consequência da disfunção da tireoide, ou seja, combaterá o efeito e não a causa.

O uso de medicamentos, não é novidade, também pode causar sintomas que possivelmente venham a ser percebidos pelo passista no momento do passe e, mais uma vez não tendo informações mais precisas, possivelmente tratará o efeito, ignorando a causa.

A FAP (Ficha de Atendimento do Passe) é um fator considerado pela SEEVIDA como fundamental no tratamento pelo passe magnético. Ali são contidas informações absolutamente necessárias para todos os estágios do tratamento, além de ser fonte de pesquisa e estudo. Quando o candidato ao passe é entrevistado (ato inicial de preenchimento da FAP), responde a questões que ajudam e muito o passista que o atenderá: dados pessoais, informações sobre o uso de medicamentos, tratamentos médicos, apresentação de exames etc.Além dos propósitos já citados, a FAP também consegue detectar o que chamaremos autodiagnóstico, que é quando o paciente diz estar sofrendo de uma suposta enfermidade, não tendo nenhum embasamento médico, exame clinico ou outro qualquer que possa confirmar a situação. São pessoas que não tem ideia das implicações de um tratamento pelo passe magnético. Alegam muitas vezes serem acometidas por enfermidades extremamente graves como depressão, por exemplo.

Afirmações inverídicas e que precisam ser filtradas antes que se corra o risco de dar início a um atendimento que será equivocado e prejudicial em todos os sentidos.

Entendemos, que se alguém com problemas, ou não, procurar pelo passe sem ter antes ido ao médico, deverá logicamente receber o atendimento. Afinal quem nos garante que essa pessoa não foi encaminhada pela Espiritualidade ao passe, para que lá receba um alerta de que algo está errado com sua saúde, levando-se em conta o laudo do passista. E é lógico, que sendo a transfusão fluídica uma terapia ainda considerada complementar, e como tal, não tem por finalidade competitividade com outros tratamentos, detectando-se alguma alteração durante o passe, nossa obrigação é orientar os pacientes para que, paralelamente à fluidoterapia, procurem acompanhamento médico. Se por outro lado nada de “anormal” for notado pelo passista, o atendido deverá ser esclarecido da não necessidade de ir adiante com mais atendimentos.

Para que os passistas desenvolvam seu tato magnético e evitem ficar na dependência da consulta na ficha de atendimento, os coordenadores do trabalho de passe podem encaminhar os novos pacientes para que sejam examinados através do tato magnético, por vários passistas, individualmente, antes que tenham acesso à ficha destes pacientes. Os pareceres sendo registrados e posteriormente comparados uns com os outros, evidenciarão o nível de sensibilidade e precisão de cada passista.

A FAP é sinônimo de organização. É documento comprobatório dos resultados dos tratamentos. Serve ao intercambio de conhecimentos entre os grupos de trabalho de passe. Enfim, norteia a fluidoterapia na Casa Espírita em todos os sentidos. Por todos os motivos aqui citados, fica a sugestão para um olhar mais atento por parte dos grupos de Magnetismo sobre esta importante ferramenta de trabalho.

JORNAL VÓRTICE ANO V, n.º 07     - dezembro – 2012


Leitura Recomendada;

EM QUE PRINCÍPIOS SE FUNDAMENTA O TATO MAGNÉTICO? COMO DESENVOLVÊ-LO?   (NOVO)
DIÁLOGO ENTRE UM PASSISTA E UM MAGNETIZADOR                        (NOVO)
MAGNETISMO E HOMEOPATIA, PRECURSORES DO ESPIRITISMO
PRELIMINAR DE TODO TRATAMENTO MAGNÉTICO
AOS AMIGOS DO MAGNETISMO - REFORMA, PROGRESSO, FUTURO!
MAGNETISMO CLÁSSICO - Aubin Gauthier
O QUE É, QUAIS OS RISCOS E COMO REGULARIZAR UMA SITUAÇÃO DE FADIGA FLUÍDICA?
CAMPO MAGNÉTICO
MESMER FALA SOBRE MEDIUNIDADE E MAGNETISMO
BREVE HISTÓRICO SOBRE MAGNETISMO
DE QUE FORMA O MAGNETISMO PODE AUXILIAR NOS CASOS DE OBSESSÃO
OS BANQUETES MAGNÉTICOS
PERÍODO MAGNÉTICO
MAGNETISMO E ESPIRITISMO
MAGNETISMO NA VIDA HUMANA
DA SENSIBILIDADE MAGNÉTICA
MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL SERÁ COISA MÁGICA OU MARAVILHOSA?
O MAGNETISMO E O ESPIRITISMO COMPARADOS.
O MAGNETISMO NAS OBRAS DE CHICO XAVIER
O MAGNETISMO SEGUNDO LÉON DENIS
ILUSTRES PIONEIROS MARQUÊS DE PUYSÉGUR E O SÁBIO DELEUZE.
RIVAIL E O MAGNETISMO
MAGNETISMO E HIPNOTISMO
DE QUE FORMA O MAGNETISMO PODE AUXILIAR EM CASOS DE OBSESSÃO?
MESMER FALA SOBRE MEDIUNIDADE E MAGNETISMO
CONHECER E ESTUDAR O MAGNETISMO
MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL
MAGNETISMO NO NOVO TESTAMENTO
A FILOSOFIA DO MAGNETISMO 2
A FILOSOFIA DO MAGNETISMO
DA EXTREMA SENSIBILIDADE DAS CRIANÇAS À AÇÃO DO MAGNETISMO E DE
SEU PRONTO RESTABELECIMENTO
PERÍODO MAGNÉTICO
MAGNETISMO CLÁSSICO (Jornal do Magnetismo critica o Espiritismo)
PRECURSORES DO MAGNETISMO ANIMAL (Parte I)
PRECURSORES DO MAGNETISMO ANIMAL (Parte Final)
EMPREGO OFICIAL DO MAGNETISMO ANIMAL - A DOENÇA DO REI DA SUÉCIA
PASSES E MAGNETISMO
MAGNETISMO,UM SABER A SER RESGATADO
CURA DE UMA FRATURA PELA MAGNETIZAÇÃO ESPIRITUAL
QUAIS OS LIMITES QUE SE PODE ALCANÇAR ATRAVÉS DO MAGNETISMO?
DA DURAÇÃO DO TRATAMENTO MAGNÉTICO CAPÍTULO X
ENSAIO TEÓRICO DAS CURAS INSTANTÂNEAS
TEORIAS E PROCEDIMENTO DO MAGNETISMO
O QUE FAZ COM QUE UM TRATAMENTO MAGNÉTICO SEJA MAIS OU MENOS LONGO?
http://espiritaespiritismoberg.blogspot.com.br/2013/03/o-que-faz-com-que-um-tratamento.html

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

EVOCAR OU NÃO EVOCAR DETERMINADOS ESPÍRITOS?


Por Maria das Graças Cabral

 O presente texto tem por objetivo tratar do seguinte questionamento: - Se deve ou não evocar determinados Espíritos nas reuniões mediúnicas? A esse respeito, hodiernamente o procedimento usual e padronizado nos centros espíritas ou grupos de estudo, é o de “não evocação” ou “comunicação espontânea”, em consonância com o entendimento do Espírito Emmanuel, mentor do médium Chico Xavier.

A esse respeito o referido Espírito, no livro O Consolador, psicografado pelo médium acima mencionado, quando indagado se é aconselhável a evocação direta de determinados Espíritos, assim se posiciona: - “Não somos dos que aconselham a evocação direta e pessoal, em caso algum. Se essa evocação é passível de êxito, sua exeqüibilidade somente pode ser examinada no plano espiritual.” (O Consolador - pergunta 369, p. 207) (grifo e negrito meus) Como se não ocorresse o mesmo com a comunicação espontânea!

Acrescenta Emmanuel: “Daí a necessidade de sermos espontâneos, porquanto, no complexo dos fenômenos espiríticos, a solução de muitas incógnitas espera o avanço moral dos aprendizes sinceros da Doutrina. O estudioso bem intencionado, portanto, deve pedir sem exigir, orar sem reclamar, observar sem pressa, considerando que a esfera espiritual lhe conhece os méritos e retribuirá os seus esforços de acordo com a necessidade de sua posição evolutiva e segundo o merecimento do seu coração. Podeis objetar que Allan Kardec se interessou pela evocação direta, procedendo a realizações dessa natureza, mas precisamos ponderar, no seu esforço, a tarefa excepcional do Codificador, aliada a necessidades e méritos ainda distantes da esfera de atividade dos aprendizes comuns.” (O Consolador - pergunta 369, p. 207) (grifo e negrito meus)

Diante das elucidações feitas por Emmanuel, observa-se que sua argumentação se opõe sumariamente à evocação direta, sustentando-se primeiramente no entendimento de que o êxito de tais evocações só poderia ser averiguado no plano espiritual. Indaga-se: - Por acaso o êxito da comunicação espontânea tem como ser apurada com toda a segurança no plano material?! Quais seriam os critérios de segurança? Isso objetivamente ele não aponta.

Em seguida alega que devemos pedir sem exigir, orar sem reclamar, etc.. Será que para Emmanuel evocar, chamar, significa exigir, ou impor aos Espíritos seu comparecimento? Rebate que em razão de nossa precária condição moral não devemos evocar Espírito nenhum. Pondera que com Kardec foi diferente, pois o mesmo executava a extraordinária tarefa da codificação associada às suas virtudes pessoais que estamos longe de auferir.

A argumentação de Emmanuel torna-se inaceitável pois a Doutrina dos Espíritos veio para todos independentemente de grau evolutivo, visando alavancar o progresso do espírito humano. Allan Kardec não teria tido todo o cuidado de explanar de forma clara e pedagógica, desenvolvendo um verdadeiro tratado sobre mediunidade em O Livro dos Médiuns, se não objetivasse que a mediunidade fosse bem compreendida e o trabalho mediúnico seguro e acessível a todos.

No que tange às evocações, nas Considerações Gerais do Capítulo XXV de O Livro dos Médiuns quando trata do tema em tela, o Mestre começa pontuando que “algumas pessoas acham que não devemos evocar nenhum Espírito, sendo preferível esperar o que quiser comunicar-se. Entendem que chamando determinado Espírito não temos a certeza de que é ele que se apresenta, enquanto o que vem espontaneamente, por sua própria iniciativa, prova melhor a sua identidade, pois revela assim o desejo de conversar conosco.” (O Livro dos Médiuns - item 269)

Não obstante, estabelece o Codificador que optar pela comunicação espontânea “é um erro”! Observe-se que taxativamente considera um ERRO a não evocação, justificando seu entendimento com as seguintes palavras: “Primeiramente porque estamos sempre rodeados de Espíritos, na maioria das vezes inferiores, que anseiam por se comunicar. Em segundo lugar, e ainda por essa mesma razão, não chamar nenhum em particular é abrir a porta a todos os que querem entrar. Não dar a palavra a ninguém numa assembléia é deixá-la livre a todos, e bem sabemos o que disso resulta. O apelo direto a determinado Espírito estabelece um laço entre ele e nós; o chamamos por nossa vontade e assim opomos uma espécie de barreira aos intrusos. Sem o apelo direto um Espírito muitas vezes não teria nenhum motivo para vir até nós, se não for um nosso Espírito familiar.” (O Livro dos Médiuns - item 269) (grifei)

Acrescenta ainda que (...) “as comunicações espontâneas não têm nenhum inconveniente quando controlamos os Espíritos e temos a certeza de não deixar que os maus venham a dominar.” (O Livro dos Médiuns - item 269) (grifei) Constata-se que Kardec demonstra a temeridade de lidar com tais comunicações espontâneas, em face da dificuldade de se controlar os Espíritos comunicantes, e obstar de forma efetiva o domínio dos maus. Ou seja, o Codificador não apenas “se interessou” pelas evocações como “sutilmente” afirma Emmanuel. Ele as utilizou de forma sistemática e rechaçou as comunicações espontâneas considerando tal prática um “erro”. Até porque Kardec nunca usou de subterfúgios nem meias palavras. Sempre primou pela correição de vocabulário e clareza de idéias!

Entende-se, portanto que o interesse de certos Espíritos nas comunicações espontâneas está justamente na liberdade que os permite facilmente mistificar. Não obstante, Kardec com muita propriedade argüiu que numa reunião onde a palavra não é dada a ninguém, fala quem quer o que quer, tendo como corolário reuniões desorganizadas, improdutivas e mistificadas.

A esse respeito, faz-se por oportuno também mencionar as sessões mediúnicas onde vários Espíritos se comunicam espontânea e concomitantemente, ocorrendo paralelas doutrinações. Indaga-se: - Uma reunião nesses moldes obedece aos preceitos de organização e respeito que Kardec impinge às sessões experimentais? É óbvio que uma reunião onde várias pessoas falam ao mesmo tempo, denota total falta de urbanidade e descaso pela exposição de cada um. Imagine-se tal ocorrência num ambiente com Espíritos nos mais variados estágios de desequilíbrio!

Diante do exposto, reporto-me a uma publicação de Kardec na Revista Espírita de janeiro de 1865, intitulada “Nova Cura de uma Jovem Obsedada de Marmande”. Tratava-se de uma jovem de treze anos que experimentava crises convulsivas de tal violência, que cinco homens tinham dificuldade de mantê-la em seu leito. Depois das mais diversas tentativas de tratamento médicos e do padre que rezou missa na intenção da jovem, constatou-se o insucesso dos recursos utilizados.

Daí, um grupo espírita de Marmande consultou os guias espirituais sobre a natureza da moléstia da jovem. A resposta dada pelos guias foi à seguinte: “É uma obsessão das mais graves, cujo caráter mudará muitas vezes de fisionomia. Agi friamente, com calma; observai, estudai e chamai Germaine”, acrescentando que na primeira evocação, o Espírito de Germaine não poupou injúrias e “mostrou grande repugnância em responder às nossas interpelações.” (Revista Espírita - Janeiro de 1865, p. 20/21) (grifei)

Adiante, assevera o narrador que os guias deram a seguinte instrução: “Procedei com muito cuidado, muita observação e muito zelo. Tratareis com um Espírito mistificador, que alia a astúcia e a habilidade hipócrita a um caráter muito mal. Não cesseis de estudar, de trabalhar pela moralização desse Espírito e de orar com essa finalidade.” (...) (Revista Espírita - Janeiro de 1865, p. 21)

No caso em tela observa-se a prática da evocação numa sessão mediúnica de desobsessão, onde em um primeiro momento são evocados os guias espirituais objetivando esclarecimento e orientação de como agir face à complexidade do caso. Num segundo momento obedecendo às disposições dadas pelos guias, é feita a evocação do obsessor.

Na leitura do longo processo relatado na Revista, observa-se a alternância das evocações. Em certos momentos são os guias evocados, e sob a orientação destes evocava-se o Espírito obsessor, até o deslinde total da problemática. Ou seja, de acordo com o presente exemplo publicado na Revista Espírita, Kardec demonstra a prática das evocações nas sessões de desobsessão.

Diante do exposto, constata-se que pela falta de estudo, valorização e respeito aos ensinos ministrados pela Espiritualidade Superior e positivados por Allan Kardec, somos levados a acatar orientações alienígenas, anti-doutrinárias, que não trazem em absoluto a tão almejada segurança das comunicações mediúnicas.

Não obstante vale ressaltar, que todos os ensinamentos ministrados pelo Codificador não provinham de uma teoria própria nem de um único Espírito. Mas de uma plêiade de Espíritos evoluídos e preparados para tão grande empreitada!

Finalizando, fica claro que o médium que se diz espírita deveria obrigatoriamente ter como literatura objeto de estudo e orientação nas práticas mediúnicas O Livro dos Médiuns conjuntamente com a Revista Espírita, repositório de experiências e lições que o Codificador disponibilizou para o esclarecimento dos Espiritistas. Obviamente não desconsiderando as demais Obras Fundamentais que estabelecem o alicerce doutrinário.

No que concerne às evocações, se fizermos uma análise racional e profunda da proposta de Kardec, e o tivermos na conta do maior estudioso e conhecedor da Doutrina Espírita na condição de Codificador, assessorado por toda uma equipe espiritual de elevada evolução, não temos como duvidar do melhor procedimento a ser adotado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Ed. LAKE. SP/SP, 22ª edição. 2002.
KARDEC, Allan. Revista Espírita. Ano VIII. Janeiro de 1865. Ed. FEB. Brasília/DF. 3ª edição. 2004.
XAVIER, Cândido Francisco. O Consolador. Ditado pelo Espírito Emmanuel. Ed. FEB. RJ/RJ. 17ª edição. 1995.