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sábado, 12 de julho de 2014

EVOLUÇÃO E MEDIUNIDADE

 Jorge Andréa

Em relação à formação do nosso Universo, a teoria  que mais aceitamos é a do conhecido Big-Bang de Gamov, originário há 15 bilhões de anos. Representa o ponto de partida de todas as formações, onde poderemos incluir os conteúdos representativos do mundo espiritual e material, das dimensões mais quintessenciadas às mais densas do mundo físico, todos obedecendo ao inevitável impulso da evolução.

Em nosso conhecido sistema, a fagulha espiritual, o Grande Eu, o Self, zona específica colhedora da ressonância divina, com necessários atributos  possibilitarão  aquisições de experiências. Estas trafegarão nos reinos da natureza, dos mais simples elementos às mais complexas organizações de vida.

A riqueza da fenomenologia anímico mediúnica convida-nos a algumas apreciações devido às amplas observações realizadas pela ciência. Os efeitos de tais fenômenos vêm modificando e acentuando novos para paradigmas, de modo a exigir esclarecimentos com adequadas posições.

O fenômeno mediúnico, comumente conhecido como fenômeno de incorporação, compõem-se de  duas partes: a emissora e a receptora. Esta última, por envolver-se e absorver campo vibratório diverso do seu, mostra alterações perceptivas da consciência, isto é, o receptor, o médium, desenvolve um estado de transe.

Devemos ser cuidadosos com os mecanismos da estrutura mediúnica, porquanto existem muitas variedades de transes provocados pelas modificações metabólicas da organização física, como no caso das taxas de glicose sanguínea (hipoglicemia), das variações hormonais e de muitas outras origens, inclusive os causados pelos quadros patológicos mentais (epilepsia e outras distonias). Devemos registrar os transes causados pelos fármacos e até mesmo as drogas proibidas (cocaína, heroína, ópio e muitas outras).

Além dessa diversidade de transes, consideremos o transe mediúnico desencadeado a expensas de sensibilidade específica do médium. Este  desenvolve-se de modo espontâneo, com as naturais variações pessoais, sendo um autêntico fenômeno fisiológico,  jamais patológico. Em seu aspecto de apresentação, o transe mediúnico pode mostrar-se superficial ou profundo, parcial ou total, até mesmo fugaz ou demorado.

Nos dias atuais, a ciência está dando importância a um órgão – a glândula pineal – situada na base cerebral como o mais específico transdutor das energias perispirituais emissoras, condicionando-as às percepções pela zona material, porquanto, em sua íntima estrutura, foram encontrados cristais de hidróxido de apatita, responsáveis pelas respectivas conversões energéticas (S.F. Oliveira)

O Espírito André Luiz nos oferece um significativo modelo desse mecanismo  ao informar que a Vontade-resposta (médium). Dessa união haveria o que poderemos denominar de ideação do conteúdo informativo. A seguir, acontecerá uma natural elaboração em que o perispírito do médium, pelas suas condições evolutivas, de educação, compreensão, enfim, biotipológicas, mesmo em estado inconsciente, fará a seleção do conteúdo  informativo, com a respectiva autocrítica, a fim de expressar a mensagem através da zona intelectiva cerebral.

O processo mediúnico, em seu natural avanço evolutivo e bem equacionado pela doutrina espírita, não se tem limitado, tão somente, ao fator humano – o médium. A correspondência com o mundo espiritual e sua respectiva ligação, tem-se mostrado, também, através de aparelhagem, desde as ligações telefônicas até mesmo com as imagens em vídeo, com a sigla TCI – Transcomunicação Instrumental, ficando denominada TCM de Transcomunicação Mediúnica. É necessário que se diga que a TCI não veio para substituir a TCM, porém ratificá-la,  porquanto o processo mediúnico faz parte da natureza humana, com suas imensas variações, graus e tonalidades; é processo inerente ao psiquismo.

De forma resumida, a transcomunicação instrumental por telefone, foi registrada no Brasil, em 1925, por Dargonel, com preciosas e interessantes informações pessoais. Na década de 60 do século passado, Raudive e, por sua vez, Yurgson, mostraram mediante gravadores, imensos e variados registros das chamadas vozes do além.

Posteriormente, na década de 70, G. Meeck e O´Neal construíram um aparelho que denominaram de Spiricon, cujas vozes possuíam a característica de ser sintetizadas. A CTI foi crescendo e já na década de 80, deste mesmo século, Schereber, como também o casal Magee e Jules Fishback, em Luxemburgo,  recebiam comunicações espirituais por computadores, ao lado do aparecimento de imagens, no vídeo, embora ainda sem movimento.


Todas  as pesquisas vem mostrando os valores das informações pelo descortinar da vida em dimensões outras, confirmando assim a  imortalidade.

Fonte; Correio Espírita


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