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domingo, 15 de junho de 2014

PRIMEIRO LIVRO DE ALLAN KARDEC TRADUZIDO PARA O BRASIL


Diferentemente do que muitos possam pensar, O Livro dos Espíritos não foi a primeira obra escrita por Allan Kardec a ser traduzido integralmente para a língua portuguesa. Em 1862,  foi lançado o opúsculo O Espiritismo na sua mais simples expressão – Exposto summario do ensino dos espiritos e das suas manifestações. Esse livreto, traduzido por Alexandre Canu com a permissão do Sr. Kardec, continha aproximadamente 35 páginas, sendo dividido em três partes: 1ª) Histórico do Espiritismo; 2ª) Resumo do ensino dos espíritos e 3ª) Máximas extraídas do ensino dos espíritos. Seu principal objetivo foi a disseminação da nova doutrina aos diversos cantos do mundo, inclusive o Brasil. O sucesso dessa tradução para o português foi tamanho que o próprio autor fez o seguinte comentário na edição de julho de 1864 da Revista Espírita:

“Constatamos com satisfação que a ideia espírita faz sensíveis progressos no Rio de Janeiro, onde conta expressivo número de representantes, fervorosos e devotados. A pequena brochura ‘O Espiritismo na sua expressão mais simples’, publicada em português, muito contribuiu para ali espalhar os verdadeiros princípios da doutrina.” (Revista Espírita, 1864 – FEB)

Atualmente, o livreto O Espiritismo na sua mais simples expressão pode ser encontrado no site da Bibliothèque Nationale de France (Biblioteca Nacional da França), disponibilizado gratuitamente em um arquivo digitalizado da sua versão original. Seu acesso encontra-se no endereço eletrônico:

http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k8504604.r=espiritismo.langPT.
 Versões mais recentes podem ser encontradas nas editoras FEB e EDICEI.
Fonte; Espíritismo BH


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quinta-feira, 29 de maio de 2014

EM QUE SITUAÇÕES PODEMOS UTILIZAR E QUAIS OS LIMITES PARA A AUTOMAGNETIZAÇÃO?


Quando comecei a trilhar meus primeiros passos no promissor caminho dos passes, aprendi que o autopasse não deveria existir. Mas isso não ecoava bem em mim mesmo. E nas poucas vezes que quis debater o assunto, facilmente surgia quem dissesse: “Quem você pensa que é para duvidar dos mais velhos?”
Entretanto, algo seguia me dizendo não ser tão simples ou tão restritivo o uso dos recursos fluídicos, a ponto de não poderem ser auto aplicáveis.
Quando escrevi O Passe (*) ainda tinha dúvidas sobre vários pontos do Magnetismo e minha experiência, aos olhos de muitos, ainda que lastreada em muitos anos de prática e estudos, parecia trazer poucas certezas. O acesso às literaturas clássicas era muito difícil, especialmente por não haver quase nada traduzido para o português. Isto tudo se confirma em algumas de minhas anotações naquela obra. E sobre o tema em foco fica fácil se perceber que pelo menos uma grande vertente deixou de ser considerada. Vejamo-la.
Um magnetizador está bem, saudável, em pleno exercício de suas atividades magnéticas, mas se sente uma fisgada na perna, ou um ferimento decorrente de uma pancada involuntária, ou ainda uma dor localizada e que é de fácil acesso às suas mãos, fica claro que ele poderá se automagnetizar. Mas isso dará certo? Tanto dá que são muitos e muitos os casos de magnetizadores e passistas que resolvem se ajudar e vencem, com relativa facilidade, os entraves ou os males que os atrapalhavam.
Essa possibilidade é tão patente e gritante que todos os povos, em todos os tempos, ensinaram seus descendentes e, por extensão, suas futuras gerações, a sempre considerarem essa realidade em seus próprios benefícios. E, corroborando com esse fato, praticamente todos os magnetizadores clássicos escreveram, em seus livros, muitas opiniões favoráveis, chegando alguns a sugerirem técnicas específicas, como foi o caso de Du Potet e Deleuze.
O que parece não funcionar é quando o magnetizador está fora de seu padrão harmônico, em que seu campo “energético” não condiz com a necessidade do mesmo estar bem, pois, nesse caso, seus gestos se parecerão mais com meros ritos do que o que pede a vera magnetização.
Outro ponto é quando o magnetizador está com um problema nalgum local de difícil acesso para ele ou quando ele mesmo duvida de seu poder de se autocurar. Isto até parece ser uma forma de a Natureza o convidar a pedir auxílio, a fazê-lo sentir que nem tudo lhe é possível e que uma boa dose de humildade faz muito bem a qualquer personalidade.
Continuo acreditando que apenas gestos, sem o preparo e o conhecimento devidos ou sem a condição física, psíquica e moral compatíveis, não serão potentes o suficiente para resolverem enfermidades no próprio magnetizador, ainda assim, fundado na confiança de que a misericórdia Divina é sempre mais abundante do que qualquer um de nós podemos imaginar, não descarto que consigamos grandes vitórias, mesmo estando fora do que poderia ser classificado como “melhor padrão” de doação/captação de fluidos/bênçãos.
(*) Transcrição de trecho escrito em meu livro O Passe, em seu capítulo 8, item 6.2 - O Auto-Passe:
Esta é uma questão que tem sido apresentada como tabu,  posto que tem servido a uns como recomendação de uso e prática, e a outros como críticas, por vezes despropositadas. Ocorre que é grande o número de médiuns e magnetizadores que recomendam o autopasse, segundo as técnicas do magnetismo. Particularmente somos contra tal prática; pelo menos da maneira como normalmente é sugerido. Nossa posição, contudo, não é de fazer crítica, mas de refletir conforme a lógica.
Raciocinemos: uma das recomendações básicas que fazemos aos passistas é que estejam equilibrados, harmonizados, em boa vibração, para melhor poderem ajudar aos pacientes. Por que isso? Porque nós, como filtros (e usinadores) que somos, não devemos contaminar os fluidos que vêm dos planos espirituais (nem os que usinamos) em benefício do próximo. Ora, desde que nos sentimos com necessidade de receber o passe é porque não estamos, ainda que momentaneamente, atendendo àqueles requisitos; então, como teríamos condições de filtrar (e usinar) esses fluidos? Apenas por causa das técnicas? Mas se estamos, em tese, descompensados, não estaríamos tecnicamente impossibilitados de tal ação? Por outro lado, se o autopasse se der com o uso dos fluidos magnéticos animais de origem do próprio médium-paciente, não será o problema mais grave ainda? Afinal, esses fluidos, essa energia, estarão desbalanceados, descompensados, posto que estarão saindo de um médium em desarmonia, e, acreditamos, não será reabsorvendo-os, por simples técnica, pelo auto-magnetismo, que iremos reequilibrá-los, recompensá-los.
(Acrescentei os entre-parênteses)

As observações acima levam em consideração, é de se notar, as técnicas e a origem do fluido no sentido magnético humano, pois o autopasse, no sentido espiritual do termo, existe. E como é ele? É, em técnica, o mais simples de todos, mas, em execução, às vezes nem tanto: trata-se da oração, da prece sentida, religiosa, santa, verdadeira e pura. E isso não somos nós que o dizemos de forma isolada; o próprio Cristo nos ensinou quando nos asseverou “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mateus, 7, 7), com isso apontando a necessidade de uma ação efetiva pela oração responsável e consciente, aliada ao trabalho individual e intransferível. Mas como quando estamos perturbados fica, por vezes, difícil fazermos uma prece com essas características, recorramos antes a um bom livro de mensagens para depois, mais tranquilos, fazermos nossa prece, nosso autopasse.
(...)
E o que diz Kardec? “A prece, que é um pensamento, quando fervorosa, ardente, feita com fé, produz o efeito de uma magnetização, não só chamando o concurso dos bons Espíritos, mas dirigindo ao doente uma salutar corrente fluídica” (Allan Kardec, in Revista Espírita, set. 1865, artigo “Da Mediunidade Curadora”, item 11).
Apesar de respeitarmos as opiniões em contrário, pois sabemos que quem as assimila deva ter referencial(is) que as justifique, não concordamos com o autopasse como técnica, salvo dentro dos  padrões já expostos em relação à prece e ao recolhimento. Por esse motivo, nos omitimos de apresentar e discutir a técnica do magnetismo que a tal prática se reporta. Afinal, se a prece, além de ser a principal chave para abrir os canais de ligação com os  Planos Superiores, é o que muitas vezes necessitamos para recebermos o magnetismo restaurador dos  Espíritos, que adiantará nos movermos em técnicas quando Eles só nos solicitam, para este caso, apenas a oração? Não é o fundo mais valioso que a forma? E, por outra, será que atraímos os Espíritos, e suas energias, pelos gestos físicos que façamos ou por nossa posição mental?

Se estamos precisando de energias magnéticas animais, tenhamos a humildade devida e nos tornemos pacientes, aguardando, respeitosa e confiantemente, nossa vez para recebermos o passe. Ao demais, no capítulo III do mesmo livro O Passe já discutimos detidamente se o espírita ou o médium precisam do passe, e se este dispensa o esforço próprio.

JORNAL VÓRTICE  ANO VI, n.º 08- janeiro -2014 Pág.18

domingo, 19 de janeiro de 2014

ERASTO

Com o respeitável nome de Erasto, cujas comunicações traziam sempre o "cunho incontestável de profundeza e lógica", como disse o próprio Codificador, encontramos duas personalidades, em momentos diferentes da História da Humanidade.

A primeira, afirmativa do próprio Codificador, é de que ele seria discípulo de Paulo de Tarso (O livro dos médiuns, cap. V, item 98). A afirmativa tem procedência.
Na segunda epístola a Timóteo, escrita quando prisioneiro em Roma, relata o Apóstolo dos Gentios: "Erasto ficou em Corinto." ( IV,20). Segundo consta na epístola aos Romanos, na saudação final, este mesmo Erasto tinha cargo na cidade, pois se encontra no cap. 16, vers. 23: "Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade".

Em Atos dos Apóstolos (XIX,22) lemos que Paulo enviou à Macedônia "...dois dos que lhe assistiam, Timóteo e Erasto..." , enquanto ele próprio, Paulo, permaneceu na Ásia. Interessante observar a proximidade dos dois discípulos de Paulo, pois em O Livro dos Médiuns, cap. XIX, encontramos longa mensagem assinada por ambos, a respeito do papel do médium nas comunicações (item 225). Juntos no século I da era cristã, juntos na tarefa da Codificação.

Ainda em O livro dos médiuns são de sua lavra os itens 98, cap. V, algumas respostas a perguntas constantes no item 99, itens 196 e 197 do cap. XVI, itens 230 do cap. XX, onde se encontra a célebre frase: "Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea." Finalmente, na comunicação de nº XXVII. Em O Evangelho segundo o espiritismo, lê-se várias mensagens assinadas por Erasto. A primeira se encontra no cap. I, item 11, a segunda no cap. XX, item 4 e se intitula: Missão dos espíritas, trazendo a assinatura de Erasto, anjo da guarda do médium, aditando oportunamente o Codificador de que o médium seria o sr. d'Ambel.

As demais compõem os itens 9 (Caracteres do verdadeiro profeta) e 10 (Os falsos profetas da erraticidade), ambas datadas de 1862, sendo que na última é o próprio espírito que se identifica como "discípulo de São Paulo", o que igualmente faz no cap. I, item 11 de O evangelho segundo o espiritismo e cap. XXXI, nº XXVII de O livro dos
médiuns.

A outra referência a esse espírito se encontra na Revista Espírita, ano de 1869, da Edicel, no índice Biobibliográfico, onde é apresentado como tendo sido Thomaz Liber, dito Erasto, médico, filósofo e teólogo alemão, nascido em 1524 e morrido em 1583. Foi professor de Medicina em Heidelberg e de Moral, em Basiléia.

No campo da Teologia, combateu o poder temporal da Igreja e se opôs à disciplina calvinista e à ordem presbiteriana. Sua posição lhe valeu uma excomunhão, sob suspeita de heresia, sendo reabilitado algum tempo depois.
Suas teorias tiveram muitos partidários, sobretudo na Inglaterra. Legou somas consideráveis aos estudantes pobres, sendo especialmente respeitado por seus gestos de benemerência.

De qualquer forma, o que resta incontestável, segundo Kardec, é que "...era um Espírito superior, que se revelou mediante comunicações de ordem elevadíssima..."(O
livro dos médiuns, cap. XIX, item 225)

O que importa realmente é a tarefa desenvolvida à época de Paulo de Tarso e ao tempo de Kardec, por um espírito.

Encarnado, o seu grande trabalho pela divulgação das idéias nascentes do Cristianismo, em um ambiente quase sempre hostil. Desencarnado, ombreando com tantas outras entidades espirituais, apresentando elucidações precisas em favor da Codificação da Doutrina Espírita, respondendo a questões de vital importância para uma também doutrina nascente, a Terceira Revelação, o Consolador prometido por Jesus.
Fonte: Revista Reformador (FEB), outubro de 1993
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sábado, 7 de dezembro de 2013

DIVULGAÇÃO DE MENSAGENS MEDIÚNICAS

 Um dos correspondentes da Revista Espírita enviou a  Allan Kardec, a seguinte pergunta,: “Deve-se publicar tudo quanto dizem os Espíritos?” O Codificador do Espiritismo respondeu a indagação com outra pergunta: “(…) seria bom publicar tudo quanto dizem e pensam os homens?”[1]

Antes, porém, de emitir opinião abalizada sobre o assunto, Kardec  apresenta  ponderadas considerações que merecem ser recordadas, sobretudo porque permanecem atuais:

Quem quer que possua uma noção do Espiritismo, por mais superficial que seja, sabe que o mundo invisível é composto de todos os que deixaram na Terra o envoltório visível. Entretanto, pelo fato de se haverem despojado do homem carnal, nem por isso os Espíritos se revestiram da túnica dos anjos. Encontramo-los de todos os graus de conhecimento e de ignorância, de moralidade e de imoralidade; eis o que não devemos perder de vista. Não esqueçamos que entre os Espíritos, assim como na Terra, há seres levianos, estouvados e zombeteiros; (pseudo sábios); vãos e orgulhosos, de um saber incompleto; hipócritas, malvados e (…) existem os sensuais, os ignóbeis e os devassos, que se arrastam na lama. Ao lado disto, tal como ocorre na Terra, temos seres bons, humanos, benevolentes, esclarecidos, de sublimes virtudes (…); resulta que o mundo dos Espíritos compreende seres mais avançados intelectual e moralmente que os nossos homens mais esclarecidos, e outros que ainda estão abaixo dos homens mais inferiores.[2]

Prosseguindo em suas considerações, Kardec enfatiza a necessidade de aprendermos analisar o teor das mensagens mediúnicas, atentos à linguagem utilizada pelo comunicante desencarnado, principalmente quando esta  comunicação é subscrita com o nome de personalidade conhecida, respeitada e amada.

Desde que esses seres [desencarnados] têm um meio patente de comunicar-se com os homens, de exprimir os pensamentos por sinais inteligíveis, suas comunicações devem ser o reflexo de seus sentimentos, de suas qualidades ou de seus vícios. Serão levianas, triviais, grosseiras, mesmo obscenas, sábias, sensatas e sublimes, conforme o seu caráter e sua elevação. Revelam-se por sua própria linguagem; daí a necessidade de não se aceitar cegamente tudo quanto vem do mundo oculto, e submetê-lo a um controle severo. (…).[3]

Os comentários que se seguem, expõem de forma clara o pensamento de Allan Kardec relativo ao assunto, e as suas ponderações devem servir de modelo para todos nós, espíritas, que cotidianamente recebemos notícias do plano espiritual.

Ao lado dessas comunicações francamente más, e que chocam qualquer ouvido delicado, outras há que são simplesmente triviais ou ridículas. Haverá inconvenientes em publicá-las? Se forem dadas pelo que valem, serão apenas impróprias; se o forem como estudo do gênero, com as devidas precauções, os comentários e os corretivos necessários, poderão mesmo ser instrutivas, naquilo que contribuírem para tornar conhecido o mundo espírita em todos os seus aspectos. Com prudência e habilidade tudo pode ser dito; o mal é dar como sérias coisas que chocam o bom senso, a razão e as conveniências. Neste caso, o perigo é maior do que se pensa. (…).[4]

Surgem, então e muito naturalmente, outras indagações: que riscos podem ocorrer, caso sejam divulgadas mensagens mediúnicas triviais, sem maiores exames?  Que problemas poderiam advir da publicação de mensagens pressupostamente assinadas por entidades veneráveis, mas que, aqui e ali, apresentam pontos discordantes quanto à identificação?  Revelando-se como arguto analista, Kardec esclarece:

Em primeiro lugar, essas publicações têm o inconveniente de induzir em erro as pessoas que não estão em condições de aprofundá-las nem de discernir o verdadeiro do falso, especialmente numa questão tão nova como o Espiritismo. Em segundo lugar, são armas fornecidas aos adversários, que não perdem tempo em tirar desse fato argumentos contra a alta moralidade do ensino espírita; porque, insistimos, o mal está em considerar como sérias coisas que constituem notórios absurdos. Alguns mesmos podem ver uma profanação no papel ridículo que emprestamos a certas personagens justamente veneradas, e às quais atribuímos uma linguagem indigna delas.[5]

Em suma, assevera Allan Kardec, como conclusão da análise deste assunto, tão útil quanto necessário:

(…) As comunicações grosseiras e inconvenientes, ou simplesmente falsas, absurdas e ridículas, não podem emanar senão de Espíritos inferiores: o simples bom senso o indica.  (…) A importância que, pela publicidade, é concedida às suas comunicações, os atrai, excita e encoraja. O único e verdadeiro meio de os afastar é provar-lhes que não nos deixamos enganar, rejeitando impiedosamente, como apócrifo e suspeito, tudo que não for racional, tudo que desmentir a superioridade que se atribui ao Espírito que se manifesta e de cujo nome ele se reveste. Quando, então, vê que perde seu tempo, afasta-se.[6]

Os espíritas esclarecidos estão compromissados com a Causa, onde quer que se encontrem. Pontuam fidelidade à Doutrina Espírita e não se afastam do propósito de se transformarem em pessoas de bem.  Não se deixam enganar por informações infelizes, mentirosas mesmo, presentes em algumas publicações, supostamente espíritas, mas que não resistem a uma análise séria, e o que é mais grave: contrariam a mais elementar conceituação espírita: o controle universal do ensino dos Espíritos que, brilhantemente, Allan Kardec inseriu no primeiro capítulo de A Gênese. Os Milagres e as Predições, que trata do Caráter da Revelação Espírita. É importante conferir.
  
Assim, nada mais justo, e necessário, portanto, seguir este conselho de Bezerra de Menezes: “(…) Mantenhamo-nos, por isso, vigilantes. Jesus na Revelação e Kardec no esclarecimento resumem para nós códigos numerosos de orientação e conduta. (…).”[7]

[1] Allan Kardec. Revista Espírita- Jornal de estudos Psicológicos.  Ano II, novembro de 1859, pág. 423.
[2] Ibid., pág. 423/424.
[3] Ibid., pág. 424.
[4] Ibid., pág. 425.
[5] Ibid. ibid., pág. 425.
[6] Ibid., pág. 427.
[7] Juvanir Borges de Souza (coord.). Bezerra de Menezes: Ontem e Hoje. Pt. 3,, cap. 16, pág. 153. (mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, publicada em Reformador de abril de 1977, pág. 104.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 KARDEC, Allan. Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. Poesias traduzidas por Inaldo Lacerda Lima. 2ª  ed.  Ano II. Novembro de 1859. Nº 11. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2004.
 SOUZA, Juvanir Borges (coordenador). Bezerra de Menezes: Ontem e Hoje. 4ª ed. 4ª imp. Brasília: FEB Editora, 2013.


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sábado, 30 de novembro de 2013

RECORDANDO A VIAGEM ESPÍRITA DE ALLAN KARDEC, EM 1862

Adilton Pugliese

 "Dela recolhemos todos os episódios que, talvez, um dia terão o seu interesse, porquanto já pertencerão à História"
1 – Allan Kardec

O ensejo do sesquicentenário desse depoimento, podemos afirmar que a previsão do emérito Codificador do Espiritismo vem se confirmando. O detalhado relatório no qual ele deixou registrados os fatos de sua incursão ao interior da França tem atraído o interesse de vários estudiosos da Doutrina Espírita e, sobretudo, inspirado a formulação das diretrizes das atividades unificacionistas que envolvem as atividades das instituições espíritas da atualidade.

A famosa viagem foi, acima de tudo, o atendimento a um convite do Movimento Espírita que já se dinamizava na nação de Victor Hugo, especificamente nas cidades de Lyon e Bordeaux, subscrito por 500 assinaturas. Apresso-me em vos dizer o quanto sou sensível ao novo testemunho de simpatia que acabais de dar-me,2 declara Allan Kardec na carta-resposta, publicada na Revue Spirite, de setembro de 1862, solicitando que não haja banquete,2 explicando, humildemente, os motivos:

[...] Não vou a Lyon para me exibir, nem para receber homenagem, mas para conversar convosco, consolar os aflitos, encorajar os fracos, ajudar-vos com os meus conselhos naquilo que estiver em meu poder fazê-lo.[...]2

No término da carta despede-se, gentil:Até breve, meus amigos; se Deus quiser terei o prazer de vos apertar as mãos cordialmente.2

Dentre outros acontecimentos, 1862 também fora o ano em que Allan Kardec recebeu da Sociedade Espírita Caridade, de Viena, Áustria, em sessão de aniversário de 18 de maio, o diploma e o título de Presidente Honorário, concedido, por aclamação, ao digno e corajoso presidente da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas[SPEE].1
A viagem duraria sete semanas, nos meses de setembro e outubro de 1862. Allan Kardec visitaria 20 cidades, saindo de Paris: Provins, Troyes, Sens, Lyon, Avignon, Montpellier, Cette, Toulouse, Marmande, Albi, Sainte-Gemme, Bordeaux, Royan, Meschers-sur-Garonne, Marennes, St.-Jean dAngély, Angoulême, Tours e Orléans,3 deslocando-se através da malha ferroviária francesa por 693 léguas (4.600 km aprox.), assistindo a mais de 50 reuniões.

Era a terceira viagem que ele realizava para disseminar o conhecimento espírita e estabelecer diretrizes administrativas e organizacionais para o Movimento doutrinário nascente.
Em comunicação recebida,por via mediúnica, em 1º de agosto de 1862, na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, o Espírito Santo Agostinho, pelo médium Sr. E. Vézy, comenta acerca das próximas férias da Instituição, estimulando, contudo, os presentes à reunião, dentre eles Kardec, que o recesso fosse operativo, dizendo a todos:
Capa do livro publicado pela
FEB Editora e frontispício da
primeira edição

Aproveitai estas férias que vão espalhar-vos, para vos tornardes ainda mais fervorosos, a exemplo dos apóstolos do Cristo [...].4 (Grifo nosso.) Allan Kardec seguiria o conselho à risca, aproveitando, sobretudo,o convite recebido dos espíritas lioneses e bordeleses, e planeja, estrategicamente, a utilização daquele período – que poderia ser dedicado ao lazer, ao repouso e à ociosidade – à famosa viagem histórica.

Redige, então,imediatamente, uma Nota a todos os centros espíritas que deveria visitar, publica-a na Revista Espírita,3 declarando que buscaria aproveitar o melhor tempo possível para instrução das instituições, e responde a perguntas sobre as quais desejassem esclarecimentos. Sem embargo, nessa iniciativa do Codificador estão os pilotis do valioso trabalho realizado pela FEB por meio das reuniões anuais do Conselho Federativo Nacional (CFN), do Conselho Espírita Internacional (CEI) e das Comissões Regionais. Podemos incluir, nesse esforço doutrinário-orientador, o incansável labor realizado pelo médium Divaldo Franco, no Brasil e no Exterior.

Em 1862, portanto, Kardec retornaria a Lyon e a outras mais 19 cidades. Era outono, férias de verão da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, a SPEE. O Espiritismo completava o seu 5º aniversário, desde a data magna de 18 de abril de 1857,com o lançamento da pedra fundamental do edifício doutrinário: O Livro dos Espíritos e também de O Livro dos Médiuns, em 15 de janeiro de 1861.

 Allan Kardec planeja cuidadosamente o périplo, tendo em vista que o esperavam vários encontros com dirigentes e adeptos da novel Doutrina. Nas suas Impressões Gerais, constantes do opúsculo Voyage Spirite en 1862, ele declara que já constatara, na primeira ida a Lyon, em 1860, a existência de no máximo algumas centenas de adeptos;5 em 1861, ao retornar, identificara de cinco a seis mil,5 e naquela nova viagem podia avaliá-los entre vinte e cinco e trinta mil.5

 Lançando as primeiras sementes dos futuros encontros de Unificação, que há mais de um século são promovidos pela Federação Espírita Brasileira e pelas Federativas Estaduais, Allan Kardec realizou Reuniões Gerais com a  participação dos espíritas de Lyon e de Bordeaux, pronunciando discursos de avaliação e instruções particulares em resposta a algumas perguntas que lhe foram dirigidas.5

 Após a viagem, emitiria nota na Revue Spirite, de novembro de 1862 (ano V, n. 11), declarando ser longo o relato de tudo o que acontecera e que publicaria um livreto à parte6 (Voyage Spirite en 1862), que já se encontrava no prelo, em formato de brochura, contendo, em síntese:
 1.As observações sobre o estado do Espiritismo;7
 2.As instruções dadas por Allan Kardec nos diferentes grupos;7
 3. As instruções sobre a formação dos grupos e das sociedades, e um modelo de regulamento para o uso deles e delas.7
 Relendo, um século e meio depois, os históricos textos da lavra do mestre do Espiritismo, facilmente deduzimos porque ele foi escolhido por Jesus para liderar a nobre missão de concretizar a sua promessa da vinda do Consolador.

 Do relato apresentado, após o seu retorno, extraímos destaques importantes nos três discursos pronunciados por Allan Kardec:
 I. A caracterização dos verdadeiros espíritas, os espíritas cristãos: Os que aceitam para si mesmos todas as consequências da Doutrina, e que praticam ou se esforçam por praticar a sua moral;8
 II. Ele [o Espiritismo] agrada: 1) Porque satisfaz à aspiração instintiva do homem quanto ao futuro; 2) Porque apresenta o futuro sob um aspecto que a razão pode admitir; 3) Porque a certeza da vida futura faz com que o homem  sofra sem se queixar das misérias da vida presente; [...] 6) Porque todas as máximas dadas pelos Espíritos tendem a tornar melhores os homens uns para com os outros.8
III. Se o Espiritismo é uma verdade, se deve regenerar o mundo, é porque tem por base a caridade. Ele não vem derrubar os cultos nem estabelecer um novo; proclama e prova verdades comuns a todos, base de todas as religiões, sem se preocupar com detalhes. Não vem destruir senão uma coisa: o materialismo, que é a negação de toda religião [...].8
 No capítulo Instruções Particulares dadas aos Grupos...Allan Kardec transcreve oito respostas dadas por ele a questões propostas pelos participantes dos encontros. No  terceiro parágrafo, o Codificador destaca ser o Espiritismo invulnerável sob a égide de sua sublime moral,9 enfatizando: Em caso de incerteza tendes um farol que não vos pode enganar: a caridade, que nunca é equívoca.9 (Grifo do original.)
 Não seria desejável que os espíritas tivessem uma senha, um sinal qualquer para se reconhecerem quando se encontram?,9 questionaram membros dos grupos reunidos. Allan Kardec, consciente do papel dos adeptos da Terceira Revelação, por ele mesmo designados espíritas ou espiritistas, consoante consignou na Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita em O Livro dos Espíritos, item I, responde:
Os espíritas não formam nem uma sociedade secreta, nem uma afiliação; não devem, pois, ter nenhum sinal secreto para serem reconhecidos. [...] Tendes uma senha que é compreendida de um extremo a outro do mundo: é a da caridade. [...] Pela prática da verdadeira caridade reconhecereis sempre um irmão, ainda que não seja espírita, e deveis estender-lhe a mão [...].9

 No Projeto de Regulamento para uso dos Grupos e Pequenas Sociedades Espíritas,10 confirma os seus sentimentos cristãos e a sua comovedora vinculação com o Cristo, ao propor, como divisa das instituições espíritas que se alastrariam pelo mundo, o lema da religião espírita: Fora da Caridade não há Salvação;10 ampliando-o para: Fora da Caridade não há Verdadeiros Espíritas!10
As experiências das viagens de propaganda espírita seriam consideradas por Allan Kardec ponto estratégico para a divulgação da Doutrina e organização dos centros espíritas pioneiros e do futuro. Tanto, que insere essa iniciativa como o 4º eixo [os outros seriam criação de um (1º) Estabelecimento Central; (2º) Ensino Espírita e (3º) Publicidade em larga escala das ideias espíritas] do seu famoso e sempre atual Projeto 1868, definindo o seu objetivo: Dois ou três meses do ano seriam consagrados a viagens, para visitar os diferentes centros e lhes imprimir boa direção.11

 Sob vários pontos de vista, nossa viagem foi muito satisfatória e, sobretudo, muito instrutiva pelas observações que recolhemos, conclui Allan Kardec em suas Impressões Gerais. Declara-se feliz por ter apertado as mãos dos irmãos espíritas e de lhes ter expressado pessoalmente a sua sincera e viva simpatia, retribuindo as tocantes provas de amizade que eles transmitiam em suas cartas, e expressa, em seu nome e em nome da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, um testemunho especial de gratidão e de admiração àqueles destemidos pioneiros das primeiras alvoradas do Espiritismo na Terra.12
  
 Referências:

1MOREIL, André. Vida e obra de Allan Kardec. São Paulo: Edicel, 1986. p. 67.
2KARDEC, Allan. Aos centros espíritas que devemos visitar. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos, ano 5,
n. 9, p. 379 e 381, respectivamente,set. 1862. Trad. Evandro Noleto Bezerra.3. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2009.
3______. Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Cap. Impressões gerais, p. 26.
4______. Férias da Sociedade Espírita de Paris. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos, ano 5, n. 9, p. 392, set. 1862. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2.ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora,2009.
5______. Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. p. 27 e 48, respectivamente.
6______. Viagem espírita em 1862. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos,ano 5, n. 11, p. 438, nov. 1862. Trad.Evandro Noleto Bezerra. 3. ed. 2. reimp.Rio de Janeiro: FEB Editora, 2009.
 7CHIBENI, Silvio S. Sinopse dos principais fatos referentes às origens do Espiritismo – II. Reformador, ano 117, n. 2.040, p. 33(93), mar. 1999. 8KARDEC, Allan. Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Trad.
Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. p. 53, 77, 78 e 87, respectivamente.
9______. ______. p. 106, 110 e 111, respectivamente.
10______. ______. p. 142.
11______. Obras póstumas. Trad. Evandro Noleto Bezerra. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2009. Cap. Projeto – 1868, it.Viagens, p. 441.

12______. Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. 2. reimp. Rio de Janeiro: FEB Editora, 2011. Nota do Tradutor, p. 11.

Revista Reformador / Novembro, 2012 / No 2.204


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