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quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Emancipação da Alma – SONAMBULISMO Fenômeno natural ou doença?


Adilson Mota
adilsonmota1@gmail.com


Participar dos EMME - Encontro Mundial de Magnetizadores Espíritas - a cada ano tem sido muito enriquecedor pela oportunidade do contato com as experiências de outras pessoas, reafirmando a necessidade de se estudar e compreender melhor os fenômenos de emancipação da alma, em especial o sonambulismo, visto que ocorrem com frequência e têm crescido cada vez mais.

Conheci uma senhora de pouco mais de 60 anos que possui o dom da dupla vista. Há muitos anos ela consegue, em determinados momentos, enxergar literalmente duas realidades ao mesmo tempo. Apesar de espírita e frequentadora de uma instituição espírita, o desconhecimento a respeito dessa faculdade levou-a a procurar um psiquiatra (já faz alguns anos que ela toma medicamento controlado), o qual provavelmente a diagnosticou como portadora de algum tipo de transtorno.

O estudo da faculdade natural de emancipação, em que a alma encarnada pode libertar-se parcial e temporariamente dos liames mais ostensivos que lhe prendem ao corpo, tem sido desprezado, causando confusão e dificuldades para o entendimento e a orientação dos seus portadores pelas Casas Espíritas.

Durante um seminário na cidade de Goiânia, conheci um jovem de aparentemente 30 e poucos anos, o qual afirmou tomar medicamento controlado desde criança. Ele tinha e tem facilidade em ausentar-se do corpo físico, o que, conforme orientação dos Espíritos Superiores a Allan Kardec, certos organismos físicos facilitam*. Para os que conviviam com ele, as percepções diferenciadas não correspondiam ao conceito de normalidade. Foi levado ao médico pela família, que via naquela fenomenologia uma anormalidade passível de tratamento medicamentoso. Ao término do seminário onde expusemos sobre o tema sonambulismo, ele veio agradecer pela oportunidade que teve de conhecer-se e de tornar claro aquilo que para ele era o drama da sua vida. Agora ele sabia que não era doente, mas sim possuidor da capacidade natural de emancipar-se.

A possibilidade de sair do corpo físico não significa em si uma doença, mas uma evidência de que a vida se posiciona em dois aspectos: a vida de relação e uma vida interior, a vida do Espírito, que pode em certos momentos manifestar as suas faculdades quando o corpo exerce menos a sua influência. O sonâmbulo tem um organismo propício a esse desprendimento do Espírito, o qual revela as suas potencialidades até onde a ligação com o corpo físico lhe possibilite.

Se o sonambulismo e demais fenômenos de emancipação da alma são naturais, há pessoas, porém, que os expressam em momentos de crise podendo isto significar um fato que necessita de apoio psicológico. A fuga da realidade ou outro motivo qualquer podem ocasionar o desprendimento do Espírito de forma patológica, gerando a crise de ausência e outros transtornos chamados de dissociativos. Estes merecem tratamento psicológico ou psiquiátrico, enquanto aqueles outros se manifestam como sintomas, apesar de per si não denotarem uma doença.

Infelizmente, muitas Casas Espíritas se sentem incapazes de diferenciar o que é passível de tratamento daquilo que se manifesta de forma hígida, mormente no que diz respeito aos fenômenos de emancipação da alma.

Para quem se propõe a tratar doenças (este é o caso da maioria dos Centros Espíritas), identificar quando há uma patologia a ser tratada é indispensável: diferenciar doença orgânica, psicológica e obsessão de fenômeno mediúnico ou anímico não patológico, que precisam mais de orientação do que de tratamento. Percebe-se que o estudo de todos esses aspectos que podem se manifestar no ser humano é uma necessidade básica de todo espírita, a fim de cooperar de maneira eficiente para o bem-estar e a saúde dos que o  procuram.

JORNAL VÓRTICE ANO IX, n.º 03 - agosto - 2016

Leitura Recomendada;

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Emancipação da Alma - O Sono E Os Sonhos
Emancipação da Alma

Emancipação da Alma – SONAMBULISMO Recurso de investigação da alma


Adilson Mota
adilsonmota1@gmail.com

Quando se fala em sonambulismo logo se vem à mente a ideia de pessoas que caminham pela casa, usam o banheiro, conversam, comem ou mesmo saem de casa, tudo isso enquanto dormem. Este fenômeno é tido pela Medicina como “parassonia”, ou seja, fenômeno que acompanha o sono e envolve atividade muscular esquelética ou mudanças do sistema nervoso autônomo, ou ambas (segundo o Dr. José Roberto Pereira Santos, em matéria publicada na Folha Espírita de março de 2005).

Na verdade, esses são sinais de uma faculdade que pode ir muito mais além. Se o sonambulismo rudimentar, como descrito acima, pode servir de estudo a respeito das possibilidades psicofisiológicas humanas, há outras características do sonâmbulo necessitando de pesquisa, como a capacidade de ver a distância ou através de corpos opacos, ler pensamentos, descrever enfermidades suas ou de outras pessoas, receitar medicamentos ou formas de tratamento, ter premonições, etc. Bem estudada pelo Sr. Allan Kardec na Doutrina Espírita, a faculdade sonambúlica seria ainda uma forma de se comprovar a existência da alma e a sua independência com relação ao corpo. Em matéria veiculada na Revista Espírita de julho de 1863 sob o título “Dualidade do Homem Provada pelo Sonambulismo”, o codificador da Doutrina Espírita assim se expressou: “A visão a distância, as impressões que o sonâmbulo sente segundo o meio que vai visitar, provam que uma parte de seu ser é transportada; ora, uma vez que não é seu corpo material, visível, que não muda de lugar, esse não pode ser senão o corpo fluídico, invisível e sensitivo. Não é o fato mais patente da dupla existência corpórea e espiritual?”.

O Codificador inseriu o sonambulismo entre os fenômenos de emancipação da alma, capacidade que todos os encarnados têm de, em certos momentos especiais, libertar-se temporária e parcialmente dos laços que prendem o Espírito à matéria.

No sonambulismo natural ou provocado por efeito de emissão magnética (energias vitais humanas), o Espírito consegue desvincular-se do organismo material e deslocar-se a outros lugares, penetrar os pensamentos alheios de encarnados e desencarnados e ainda expressar conhecimentos que podem estar muito além da sua capacidade intelectual na presente existência. É que os sonâmbulos, em vidas passadas, podem ter adquirido conhecimentos que na atual existência não têm a possibilidade de manifestar e desenvolver devido às circunstâncias que se apresentam (influência do meio em que vivem, falta de acesso à educação escolar etc.).

Entretanto, liberando-se parcialmente do corpo físico, reduzindo as limitações impostas pelo organismo material, encontra os recursos para expressar os conhecimentos que se encontram gravados na sua memória espiritual. De outra sorte, ocorrendo o desprendimento do Espírito do sonâmbulo, este pode sentir a presença, ver e ouvir outros Espíritos transmitindo-lhe mensagens, sendo o sonâmbulo, neste caso, o veículo das comunicações, o que o torna um médium sonâmbulo.

Pouco estudado na atualidade, o sonambulismo serviu muitas vezes aos magnetizadores do passado como forma de diagnóstico e indicação de tratamento de pessoas enfermas. Numerosos exemplos foram descritos pelo Prof. Rivail nas suas obras e, antes dele, esta característica da faculdade já era bastante conhecida e estudada pelos seguidores de Mesmer. Diversos magnetizadores descreveram em seus livros as experiências realizadas, bem como os procedimentos sonambúlicos levados a efeito durante as magnetizações.

Em Magnetismo Curativo, Alphonse Bué relata um caso de cura onde a paciente, de nome Blanche H., 24 anos, era sonâmbula e como tal participou ativamente de todo o tratamento magnético. “(...) Não somente a minha sonâmbula tinha seguido passo a passo a marcha da sua moléstia, determinar-lhe a origem e natureza, ver o estado dos órgãos e predizer a época das suas crises, como ainda, embora não tivesse conhecimento algum da medicina homeopática, havia indicado os remédios que convinham ao seu estado e deviam favorecer a cura”.

Na mesma obra, o autor apresenta o tratamento de Luíza C., que há doze anos sofria de atrofia muscular progressiva. Diz Bué: “Luíza, em sono magnético, seguia diariamente este trabalho de reorganização da Natureza, com interesse crescente; como via perfeitamente o interior do corpo, tinha prazer em pôr-me ao corrente das flutuações que o tratamento imprimia ao seu estado; o que lhe chamava principalmente a atenção era o aspecto dos seus músculos. Não possuindo nenhuma no-ção de anatomia, limitava-se simplesmente a explicar-me a seu modo aquilo que via”.
Pôde também descrever a vida voltando gradativamente aos seus músculos, bem como a crise próxima da qual sairia melhor.

Sendo o Magnetismo e o Espiritismo ciências irmãs, como escreveu Allan Kardec, vale a pena estudar mais a respeito do sonambulismo magnético e, quem sabe, utilizando-o junto aos trabalhos de magnetização, apro-veitar os diversos recursos que ele oferece, contribuindo mais decisivamente para a saúde e o bem-estar do próximo.


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

SONAMBULISMO x HIPNOSE


Adilson Mota
adilsonmota1@gmail.com


A dificuldade de aceitação da existência do fluido magnético invisível à visão comum é, ainda hoje, obstáculo à compreensão da eficácia e do funcionamento do passe. Sendo o sonambulismo produto do magnetismo, também entra neste rol.

Após todas as negativas aos fenômenos magnéticos, dentre eles o sonambulismo, a dupla vista e o êxtase, empreendidas pelo ceticismo vigente desde o século XVIII, e todos os esforços dos magnetizadores sérios em multiplicar provas, os negadores tiveram que aceitar a existência dos fenômenos, todavia, buscaram novas argumentações a fim de alijar a existência do fluido como causa dos mesmos.

Ao ir-se encontrar com o conhecido magnetizador Charles Lafontaine, em 1841, James Braid não acreditava em qualquer coisa relacionada ao Magnetismo. Porém, após presenciar os feitos daquele magnetizador, não teve mais dúvidas, os fenômenos eram reais. Entretanto Braid deu-lhes outra explicação, destituindo os fluidos como causadores dos mesmos. Para ele, o sonambulismo era provocado pela vontade do operador que, mesmo sem querer ou perceber, influenciava o doente através da sugestão explícita ou implícita.

Nascia assim a hipnose, nome cunhado por Braid para explicar os fenômenos provocados pelos magnetizadores. Com este nome, apesar de mutilado em um dos seus componentes principais – o fluido, o Magnetismo adentrou a academia médica e científica. Foi aceito pelos nomes mais respeitáveis da época em termos de intelecto.

Em Mesmer - A ciência negada e os textos escondidos, Paulo Henrique de Figueiredo transcreve interessante episódio envolvendo o pai do Magnetismo (Franz Anton Mesmer). Sabendo que Mesmer conseguia produzir convulsões em epilépticos sem que eles soubessem, separados por uma parede, Seifert procura-o pedindo uma prova dessa ação. Coloca-se Mesmer a certa distância da parede do lado oposto da qual se encontrava um enfermo. Enquanto isto, Seifert posiciona-se à porta para observar alguma mudança no estado do doente.

“Anton Mesmer, com naturalidade, fez diversos movimentos retilíneos dum lado para o outro, com o dedo indicador da mão esquerda, na direção presumida do enfermo, que começou logo a queixar-se, apalpando as costas e parecendo sofrer um incômodo.” O enfermo relata a Seifert que não se sente bem e que tudo oscila de um lado a outro. Mesmer muda o movimento fazendo-o em círculos. Logo o doente diz estar sentindo que tudo dá voltas como num círculo. Quando cessa os movimentos, o paciente declara que nada mais sente. 

Experiências como estas foram realizadas em grande quantidade por Mesmer e, principalmente, pelos magnetizadores que o sucederam.

Completa o autor do livro: “As circunstâncias do fenômeno remetem a uma atuação à distância por meios não materiais: ausência de contato inclusive visual entre o paciente e Mesmer, distância entre eles, situação inesperada, movimentos aleatórios e desconhecidos do paciente, variação e repetição dos fenômenos, todos com resultados positivos. A experiência, se repetida em condições controladas e registradas, e apuradas estatisticamente, comprovariam cientificamente a atuação à distância, por meios não materiais, da influência do magnetizador sobre o magnetizado”.


Braid não estava errado ao afirmar a possibilidade de se provocar determinados fenômenos utilizando a sugestão verbal, quando colocado o sujet em transe. Tanto é que a hipnose é utilizada até hoje em consultórios psicológicos, odontológicos e outros, tendo servido ainda a Sigmund Freud na formulação inicial da Psicanálise. Porém, esta é apenas uma parte da verdade. Estava comprovada a atuação magnética através das inúmeras demonstrações efetuadas pelos magnetizadores.

Em verdade, o magnetizador ao operar sobre um doente não deixa de utilizar em certos casos a sugestão, que, alicerçada no bom senso pode ser de grande valia para a recuperação dos doentes. Uma palavra de otimismo, um gesto de confiança, uma atitude de generosa receptividade, os quais fazem parte do chamado magnetismo pessoal, são formas de sugestão que não deixam de exercer efeitos salutares sobre a mente do enfermo, fazendo-o trabalhar pela sua própria recuperação. Isto não quer dizer que a ação fluídica não exista tanto no que diz respeito às curas pelo Magnetismo quanto na origem do sonambulismo. O próprio James Braid reconhece não ter conseguido realizar através do hipnotismo certos efeitos corriqueiros para os magnetizadores como “ler a hora num relógio colocado por detrás da cabeça ou na cavidade epigástrica, ler cartas dobradas ou um livro fechado, reconhecer o que se passa à distância de alguns quilômetros, adivinhar a natureza das enfermidades e indicar-lhes o tratamento sem possuir conhecimentos médicos, magnetizar sonâmbulos na distância de muitos quilômetros, sem que eles tenham conhecimento da operação que se propõem a fazer”. (MICHAELUS, Magnetismo Espiritual)

As práticas com o sonambulismo magnético quase que desapareceram, mesmo no meio espírita. A despeito da importância que o codificador do Espiritismo deu a este fenômeno como sendo “a prova irrecusável da existência e da independência da alma”, desprezamos o seu estudo teórico e prático relegando-o a segundo plano. Por outro lado, a hipnose sobrevive ainda hoje em alguns meios. É utilizada como recurso para algumas poucas abordagens psicológicas e é citado timidamente no meio acadêmico. Fala-se do sonambulismo magnético como algo desprovido de senso científico, enfatizando-se a sugestão hipnótica como sendo a única expressão da verdade.

Os magnetizadores clássicos ao atuarem sobre o sonâmbulo também utilizavam a sugestão. Mesmo permanecendo o magnetizador em completo silêncio durante todo o experimento, ainda assim havia uma sugestão mental representada pela sua intenção de magnetizar e colocar em estado sonambúlico o outro sujeito da experiência.

Por outro lado, os hipnotizadores, mesmo contemporâneos, utilizam o magnetismo de maneira indireta, à sua revelia. Ao se aproximarem daquele que será hipnotizado, ao desejarem colocá-lo em transe ou quando lhe sugerem o relaxamento, natural e automaticamente os seus fluidos se movimentam em direção àquele que é o alvo da hipnose, principalmente quando já possuem uma certa experiência. A magnetização involuntária é bem mais restrita, obviamente, pelo fato de não haver a intencionalidade.

É interessante ressaltar a respeito de uma técnica hipnótica que consiste em fazer uma leve pressão com o polegar sobre a testa do hipnotizado. Este contato sobre a fronte do sujet produz uma magnetização que facilita o transe.

Vemos assim que tanto no sonambulismo magnético  quanto na hipnose há, geralmente, dois elementos consorciados, o fluido magnético e a sugestão, não significando que não possa haver o fenômeno sem a presença de um dos dois.

Sem a magnetização direta, apenas com o uso da sugestão, o fenômeno hipnótico no mais das vezes se torna superficial, sem haver um aprofundamento da condição hipnótica, fazendo com que o sujet demonstre possibilidades limitadas através do estado de transe. Como se sabe, o sonâmbulo desenvolve uma maior lucidez e readquire uma maior consciência, quanto menos influência receber do corpo físico. Quanto mais liberto da matéria, mais a alma se reapossa das suas faculdades.
Nesse estado particular pode ser instrumento pelo qual se pode aprender mais a respeito do Espírito imortal.

Além dos recursos diagnósticos e terapêuticos, a fenomenologia sonambúlico-hipnótica oferece imensas possibilidades no campo da pesquisa para uma melhor compreensão da mente humana e seus fantásticos potenciais provenientes do Espírito. Estudos sobre a reencarnação e sobre eventos históricos, ambos através da regressão de memória a encarnações passadas e estudos sobre os mecanismos da memória são apenas algumas das formas imagináveis de se buscar o conhecimento através dos fenômenos de emancipação da alma.

Deixar de lado tamanho benefício significa abdicar de um fabuloso recurso que a Providência Divina colocou ao nosso dispor para a prática da caridade e para o progresso espiritual.

Os magnetizadores que atuaram principalmente no século XIX, após a descoberta do sonambulismo magnético pelo Marquês de Puységur e todos os estudos e experimentos que se sucederam, aprenderam a usar o que eles chamaram de sugestão para auxiliar determinadas pessoas presas dos seus vícios morais ou de substâncias.
Aproveitavam a oportunidade que o estado sonambúlico lhes reservava e falavam ao indivíduo em transe, estimulando- o ao fortalecimento da própria vontade a fim de vencer as resistências impostas pelo vício ou por sua vontade fraca. 

Sabemos que o estado de transe requer um certo afrouxamento dos laços que prendem o Espírito ao corpo. Aliás, o desprendimento do Espírito é o que proporciona o transe ou estado alterado da consciência. Assim, o que era um ser integrado, torna-se dissociado, para utilizar o linguajar da Psicologia. O indivíduo ao relaxar ou focar a sua atenção em algo que pode ser um objeto ou um pensamento, reduz a atividade orgânica, fazendo com que o Espírito, não sendo requerida a sua presença naquela circunstância, aproveite a oportunidade para desligar- se momentaneamente, buscando usufruir de um pouco de liberdade. Quanto mais o Espírito se desligar do corpo físico, mais profundo será o transe e menos consciência haverá no corpo, visto que aquela pertence ao Espírito que, em desdobramentos mais profundos, condu-la consigo.

Entende-se assim o mecanismo da sugestão, visto que ela será submetida mais diretamente ao Espírito, com menor participação do organismo físico. Quanto menos influência deste sobre o Espírito, mais adesão haverá do indivíduo às sugestões que lhe foram dadas e que serão colocadas em prática depois que o sujeito sair do transe – os hipnotistas chamam de sugestão pós-hipnótica.

Pelo mesmo mecanismo se pode levar o sujet à regressão de memória, seja a uma fase anterior da vida presente ou a uma encarnação passada. Liberto parcialmente do corpo, o Espírito consegue acessar os arquivos psíquicos onde constam os registros mnemônicos. Não se localizando a memória na massa encefálica, consiste o cérebro apenas na máquina física que responde pelo ir e vir das informações da vida presente e, às vezes, de vidas anteriores.
Os psicoterapeutas que trabalham com este recurso, afirmam ser possível a regressão mesmo em transes superficiais. Porém, quanto mais o Espírito estiver liberto, mais rica será a experiência regressiva onde o indivíduo pode, ora lembrar-se do ocorrido, ora reviver aquele momento passado desta ou de outra vida como se fosse no presente, com todas as emoções e sintomas que isto ocasiona.

Mais que a hipnose, o sonambulismo magnético oferece a possibilidade de transes mais completos e profundos, tornando mais proveitoso o aprendizado.

Muito rica é a obra de Deus e a cada novo conhecimento maior se torna a nossa reverência ao Criador. À medida que adentramos a ciência do Espírito, mais compreendemos que o sonambulismo magnético e a sua irmã, a hipnose, são recursos para o crescimento da alma. Sigamos em frente, então, e não desdenhemos a oportunidade de conhecer, nos qualificando para melhor servir.



Fonte; JORNAL VORTICE - ANO VII, Nº 08 – Janeiro - 2015

Leitura Recomendada;
DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL
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quinta-feira, 3 de julho de 2014

PRELIMINAR DE TODO TRATAMENTO MAGNÉTICO

MAGNETISMO CLÁSSICO

Tradução de Lizarbe Gomes

LIVRO TERCEIRO DA DIREÇÃO DE UM TRATAMENTO MAGNÉTICO

CAPÍTULO I
PRELIMINAR DE TODO TRATAMENTO

É essencial, eu diria mesmo, indispensável fixar as horas das sessões e dizer ao doente que ela deve ser exata. Assim também o magnetizador, pois em caso de sonambulismo a inexatidão traz graves inconvenientes.

Ele irá considerar os hábitos do doente e do regime que lhe é ordinário; ele fará as modificações convenientes e recomendará a observação; a cada sessão ou de tempos em tempos, ele se informará dos resultados.

Ele prevenirá o doente que ele deve, tanto quanto possível ser assistido pela mesma testemunha e, sobretudo evitar apresentar como um crente ou homem impassível, um incrédulo ou um antagonista do magnetismo, explicando-lhe que a presença deste último poderia anular a ação ou a atenuar. E para que o doente seja atento a esta recomendação, ele não hesitará em lhe dizer que, em caso de infração da parte dele, ele será forçado a abandoná-lo. Tomadas estas precauções e depois de haver examinado a si mesmo como eu disse anteriormente, o magnetizador poderá passar ao tratamento.

CAPÍTUL0 II
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREÇÃO

O fim invariável de um tratamento magnético é ajudar a natureza sem contrariá-la jamais. É preciso então apenas magnetizar nos casos úteis e necessários, ou seja, para aliviar ou curar.
Não se deve jamais procurar agir sobre a imaginação dos doentes e procurar produzir efeitos extraordinários; ao contrário, toda a atenção deve ser empregada em fiscalizar as crises que possa sobrevir e aproveitá-las.
É preciso ter e conservar uma grande calma e quando uma crise se manifesta, deixar o doente apenas quando ela tiver terminado e quando ele tiver voltado ao seu estado normal.

Quaisquer que sejam as opiniões concebidas sobre a maior ou menor utilidade dos procedimentos é indispensável fixar-se neles, após a experiência dos outros ou da sua mesmo, afim de não ter um só momento de medo ou de hesitação, para não embaraçar a si mesmo e para não perder um tempo precioso procurando quais são os procedimentos mais convenientes.

Deve-se empregar as forças gradualmente e não de imediato ao se começar. É preciso evitar magnetizar ao sair da mesa e durante o trabalho de digestão; assim como é bom não estar de jejum, afim de não se cansar ou de esgotar tão rápido. Nem durante a doença nem durante a convalescença é preciso magnetizar por tão longo tempo; as primeiras sessões devem ser de no máximo uma hora, as seguintes de três quartos de hora à meia hora.

Quase sempre é interessante tanto para o magnetizador como para o doente, não fazer mais de duas sessões por dia. De um lado, é preciso dar tempo ao magnetismo para produzir seus efeitos e, por outro lado, pela mesma razão, o operador se fatigaria inutilmente. No entanto, se é necessário sustentar uma crise, um movimento imprimido, o que acontece às vezes, obedece-se às circunstâncias seguindo as necessidades do doente e até que a crise termine.
Tem-se visto magnetizadores obrigados a sustentar uma crise durante três, quatro, cinco horas, por vezes por todo o dia e toda uma noite.

Não se deve começar um tratamento senão se está seguro de poder continuá-lo. É bastante perigoso interromper um tratamento iniciado ou de não sustentar uma crise que se tenha excitado e que a natureza não possa conduzir a seu fim sem ajuda do magnetismo. Eu falarei disso mais adiante.

CAPÍTULO III
DA APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS GERAIS AOS CASOS PARTICULARES

Quando se vê que o magnetismo age, é preciso redobrar a atenção sem perder a calma que se tenha conservado para esperar seus efeitos; deve-se, sobretudo, evitar fazer esforços para aumentar aqueles os quais se acabou de obter, se perturbaria assim a marcha da natureza.
Se a magnetização colocou o doente num estado que não lhe é o comum, assim como as dores, os movimentos nervosos, a transpiração, os espasmos ou fortes cólicas e estes diversos sintomas se renovando durante várias sessões, não é preciso se preocupar; estes sintomas desaparecerão por si mesmos e às vezes antes do fim da sessão.

Acontece por vezes – estes casos são muito raros, mas é bom estar prevenido – que a primeira impressão do magnetismo produz uma crise acompanhada de movimentos convulsivos, enrijecimento dos membros, acessos de choro ou de riso; o magnetizador não deve se assustar ou se inquietar, mas agir em consequência. Assim ele se esforçará, através de palavras doces e benevolentes, mas também firmes e seguras, para inspirar a calma e a segurança ao doente; ele pegará os seus polegares por um momento e em seguida fará várias fricções longitudinais. Se as fricções excitam o doente em vez de acalmá-lo, se faz passes à distância; magnetiza-se em “grandes correntes” e a calma acaba por chegar.

Quando o caso se apresente por duas vezes seguidas, tomam-se as precauções para a terceira sessão; contenta-se apenas em pegar os polegares e, relação estabelecida, se magnetiza por passes longitudinais à distância. O doente permanecendo calmo, retorna-se pouco a pouco ao lugar que se ocupava e se tenta de novo os procedimentos necessários até que o doente termine por suportar a ação. (1)

É necessário não confundir os movimentos convulsivos que duram apenas por um momento com uma irritação nervosa que continua após a sessão e se prolonga de uma a outra deixando o magnetizado num estado de contínuo mal-estar. Quando se encontra estas pessoas que tem este gênero de suscetibilidade, é preciso usar com eles os procedimentos mais calmantes e agir de longe.

Se, depois de três ou quatro sessões, o mesmo efeito acontecer, deve-se colocar um dia de intervalo nas sessões seguintes; e se, ao fim de oito a dez dias, os mesmos sintomas se apresentem é preciso cessar, tirando do fato as consequências seguintes: o magnetizador ou o magnetismo não convém ao doente.
Para se assegurar, confia-se o doente a um outro magnetizador; se o mesmo fenômeno ocorre, substitui-se este magnetizador por um outro; pode-se mesmo tentar um terceiro, após o qual, não havendo mudança, se concluirá que o magnetismo não convém ao doente.
Finalmente, quaisquer que sejam as crises que sobrevenham no curso de um tratamento, não se assuste; se você não se perturbar, se permanecer calmo, nada pode acontecer e nada de desagradável acontecerá ao doente.

AUBIN GAUTHIER

(1) O Sr. Deleuze diz sobre o mesmo assunto: “o efeito sobre o qual acabei de falar (uma crise nervos no início de uma magnetização) é tão raro que o produzi por mim mesmo somente três ou quatro vezes em uma prática de trinta e cinco anos. Sei bem que aconteceu várias vezes e que teve consequências desagradáveis. Mas foi entre pessoas que magnetizavam para fazer experiências, para mostrar os fenômenos e não com a calma e a única intenção de fazer o bem. Eu teria apenas cuidado de anotar este efeito se eu já não tivesse visto recentemente um exemplo do qual vou dar conta para me fazer melhor entender, se bem que esta obra não seja destinada a relacionar estes fatos. Fui solicitado há alguns dias a dar uma lição a uma senhora que queria magnetizar sua filha, atingida por uma doença leve, mas forte e antiga e cuja causa se ignorava. Eu coloquei a mãe ao meu lado e, para lhe mostrar os procedimentos, magnetizava sua filha que não experimentou absolutamente nada.

A mãe disse-me que ela havia sido magnetizada uma vez e que sentiu a necessidade de fechar os olhos. Eu quis ver se eu agiria sobre ela. Depois de quatro ou cinco minutos de passes em “grandes correntes” e de aplicação da mão sobre o estômago, ela exclamou: “Ah! Que sensação agradável!” Um minuto depois ela teve um movimento convulsivo; os membros se enrijeceram; o pescoço inchou e ela levantou a cabeça para trás e deu um grito. Eu peguei os polegares; eu lhe repeti várias vezes com um tom imperativo; “Acalme-se”! Eu me afastei em seguida para magnetizar em “grandes correntes”; enfim, tentei fazer, sempre à distância, passes transversais para dispersar o fluido. Então sua expressão mudou, mas sobreveio um acesso de riso que durou alguns minutos. Tudo se acalmou pouco a pouco; ela me disse que se achava muito bem. Se eu tivesse chamado alguém para detê-la, se eu tivesse ficado assustado, se não tivesse acalmado a crise, é provável que a dama assim magnetizada teria ficado perturbada durante vários dias.”
(Instruções Práticas, 60 a 62)

Jornal Vórtice ANO II, n.º 10, março/2010


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quinta-feira, 12 de junho de 2014

MAGNETISMO CLÁSSICO - Aubin Gauthier

Mais uma tradução de Lizarbe Gomes.
Desta vez é o capítulo V do livro terceiro do TRATADO PRÁTICO DO
MAGNETISMO E DO SONAMBULISMO
 de autoria de Aubin Gauthier

 O que é, quais os riscos e como regularizar uma situação de fadiga fluídica?

A fadiga fluídica se caracteriza pela seguida e acentuada perda energética (fluídica) de uma pessoa, podendo essa perda chegar a comprometê-la orgânica e fluidicamente.

Do grau de sensibilidade magnética segundo a constituição e o temperamento dos doentes
Mesmer disse: “Há corpos mais ou menos suscetíveis de magnetismo”. E Puységur depois de numerosas observações, acrescentou já em 1784: existem doenças que, mesmo muito graves e perigosas, recusam a ação magnética por certo tempo o que desencoraja às vezes o magnetizador e o magnetizado. Eu acreditaria que tal doença que resiste à ação de um magnetizador, cederia, talvez mais rápido, ao domínio de outro homem. Eu tive doentes sobre os quais não pude jamais produzir o menor efeito, apesar do desejo extremo que eles tinham de senti-lo e eu atribuo a causa apenas a minha pouca analogia com eles.
A experiência ensinará talvez que tal homem será mais próprio que outros a curar certas enfermidades; talvez também os temperamentos, os caracteres trarão considerações na escolha dos tratamentos, pela razão de que estas causas podem constituir analogias e relações mais diretas nos indivíduos.
Eis, com efeito, o que demonstram sessenta anos de experiências:
A generalidade dos doentes é sensível à ação magnética.
Há, entretanto aqueles sobre os quais o magnetismo não age, seja por sua constituição, seu temperamento ou ao gênero da doença ou ainda ao defeito de analogia com o magnetizador.
Há tal doença na qual a ação do magnetismo não se faz perceber, tal outra onde ela será evidente.
O mesmo homem que era insensível em estado saudável provará os efeitos do magnetismo quando estiver doente.
A sensibilidade se manifestará num incômodo leve e não terá dado nenhum sinal numa doença grave.
Os mesmos homens são mais ou menos sensíveis à ação, segundo as disposições momentâneas nas quais eles se encontram.
Enfim, várias pessoas se acreditam insensíveis à ação; mas é porque eles não encontraram ainda o magnetizador que lhes convém.
Quanto mais a marcha da natureza for perturbada, mais é difícil restabelecê-la; o magnetismo tanto age de uma maneira mais simples e mais eficaz sobre as pessoas que levam um vida simples e frugal, que não tem sido agitadas pelas paixões como sobre aquelas que perturbam sua vida pelos abusos mundanos ou pelos abusos dos remédios.
As pessoas nervosas, quando influenciadas pelo magnetismo, apresentam fenômenos singulares, mas elas oferecem menos exemplos de curas.
Os habitantes do campo, que vivem simplesmente se curam bem mais facilmente e mais rápido que os outros.
Enfim, nas doenças crônicas, os sinais são menos sensíveis e menos prontos que nas doenças agudas.Δ

JORNAL VORTICE - ANO II, N.º 01 -JUNHO/2009


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