quarta-feira, 20 de março de 2013

OS FLUIDOS CATALEPSIA. RESSURREIÇÕES, A GÊNESE, CAPÍTULO XIV




29. A matéria inerte é insensível; o fluido perispirítico igualmente o é, mas transmite a sensação ao centro sensitivo, que é o Espírito. As lesões dolorosas do corpo repercutem, pois, no Espírito, qual choque elétrico, por intermédio do fluido perispiritual, que parece ter nos nervos os seus fios condutores. É o influxo nervoso dos fisiologistas que, desconhecendo as relações desse fluido com o princípio espiritual, ainda não puderam achar explicação para todos os efeitos.

A interrupção pode dar-se pela separação de um membro, ou pela secção de um nervo, mas, também, parcialmente ou de maneira geral e sem nenhuma lesão, nos momentos de emancipação, de grande sobreexcitação ou preocupação do Espírito. Nesse estado, o Espírito não pensa no corpo e, em sua febril atividade, atrai a si, por assim dizer, o fluido perispiritual que, retirando-se da superfície, produz aí uma insensibilidade momentânea. Poder-se-ia também admitir que, em certas circunstâncias, no próprio fluido perispiritual uma modificação molecular se opera, que lhe tira temporariamente a propriedade de transmissão. É por isso que, muitas vezes, no ardor do combate, um militar não percebe que está ferido e que uma pessoa, cuja atenção se acha concentrada num trabalho, não ouve o ruído que se lhe faz em torno. Efeito análogo, porém mais pronunciado, se verifica nalguns sonâmbulos, na letargia e na catalepsia. Finalmente, do mesmo modo também se pode explicar a insensibilidade dos convulsionários e de muitos mártires. (Revue Spirite, janeiro, de 1868: “Estudo sobre os Aissaouas”.)

A paralisia já não tem absolutamente a mesma causa: aí o efeito é todo orgânico; são os próprios nervos, os fios condutores que se tornam inaptos à circulação fluídica; são as cordas do instrumento que se alteraram.

30. Em certos estados patológicos, quando o Espírito há deixado o corpo e o perispírito só por alguns pontos se lhe acha aderido, apresenta ele, o corpo, todas as aparências da morte e enuncia-se uma verdade absoluta, dizendo que a vida aí está por um fio.

Semelhante estado pode durar mais ou menos tempo; podem mesmo algumas partes do corpo entrar em decomposição, sem que, no entanto, a vida se ache definitivamente extinta. Enquanto não se haja rompido o último fio, pode o Espírito, quer por uma ação enérgica, da sua  própria  vontade, quer por  um influxo fluídico estranho, igualmente forte, ser chamado a volver ao corpo. É como se explicam certos fatos de prolongamento da vida contra todas as probabilidades e algumas supostas ressurreições. É a planta a renascer, como às vezes se dá, de uma só fibrila da raiz. Quando, porém, as últimas moléculas do corpo fluídico se têm destacado do corpo carnal, ou quando este último há chegado a um estado irreparável de degradação, impossível se torna todo regresso à vida.(1)

(1) Exemplos: Revue Spirite, “O doutor Cardon”, agosto de 1863, pág. 251; ― “A mulher corsa”, maio de 1866, pág. 134.

terça-feira, 19 de março de 2013

QUAIS OS LIMITES QUE SE PODE ALCANÇAR ATRAVÉS DO MAGNETISMO?


JACOB MELO

Se eu fosse dar uma resposta simples, rápida e curta seria: o infinito, em todos os sentidos. Mas talvez alguns, lendo isso, categorizem tal afirmativa como delírio, alucinação, “viagem”, exagero... Quiçá outros dirão não entender e talvez um número reduzido compreendesse a real extensão do que proponho dizendo isso.

Quem tenha participado de algum dos meus mais recentes seminários ou cursos, já deve ter me ouvido falar da lagartixa. Animal com feições pré-históricas e que se alimenta basicamente de insetos, bichinho estranho do qual muita gente tem verdadeiro pavor, ele serve de base para minha argumentação. Senão vejamos.

Uma lagartixa, quando perde a cauda ou parte dela, tempos depois tem refeita essa parte, naturalmente. A Natureza não lhe roubou a capacidade de autoregeneração enquanto nós humanos apenas “a esquecemos” e o Magnetismo quiçá poderá trazer de volta essa condição.

Outra vertente interessante encontra-se no mundo dos habitantes das colméias. Quantos mistérios existem ali! A longevidade ali não segue um padrão tal como nos acostumamos com os padrões humanos. Vejamos isso:

Quando sabemos que uma abelha operária vive em média 35 dias, um zangão vive quase três vezes mais, enquanto uma rainha, de igual linhagem, chega a viver 7 anos, logo devemos pensar que a Natureza provê mecanismos diferentes para prolongar a longevidade das espécies.

Unindo esses dois dados – o da lagartixa com o das abelhas – temos a concluir que se até mesmo um membro pode ser refeito (lagartixa), pela própria Natureza, e a vida pode ter parâmetros de longevidade totalmente diferentes (as abelhas), por que não teríamos nós condições de repetir esses padrões de recomposição fisiológica e prolongamento de vida?

Quando os Espíritos afirmam que nos mundos elevados a “vida” é muito mais longa, certamente nos indicam que em nosso processo progressivo nos aguardam descobertas revolucionárias (no melhor sentido da palavra).

Tudo isso nos leva a refletir e concluir que estamos muito acanhados ainda ante nossas reais possibilidades de ação. E o terreno não é outro senão o do magnetismo, terreno fértil e abençoado onde repousam possibilidades profundas, apenas aguardando nossa disposição de estudar, pesquisar, aprender e aplicar.

Nem sei se ficou claro o ponto que quis deixar como destaque e analogia, mas se os animais podem e conseguem padrões diferenciados, e eles são vida em realidade, nós também podemos. Só que não conseguiremos nada disso ficando a espera do acaso.

O Magnetismo é ciência tão avançada que em O Livro dos Espíritos, respondendo a Kardec sobre os relacionamentos humanos, os Espíritos disseram, na questão 388, que aspectos dessa ciência ainda são desconhecidos e que um dia o serão melhor.

Ou seja, para um homem como Allan Kardec, que estudava, sabia e praticava o Magnetismo 
há mais de 35 anos, os Espíritos disseram que tem coisas dessa ciência que nem ele sabia, imaginem tudo o que temos ainda que desvendar!!!

O Magnetismo pode muito sim, pode tudo, e nós, os magnetizadores de hoje e de amanhã, ainda poderemos e iremos muito longe, onde grandiosas possibilidades nos aguardam.

Como??? Com vontade ativa, perseverança e estudo... E estudar significa ler, escrever, pesquisar, anotar, observar, experimentar, repetir, confiar, aprender com erros e acertos e nunca desistir nem abrir mão das responsabilidades intrínsecas que todos devemos ter quando a proposta é de avanços, com alegria e gratidão a Deus pelas vitórias.

O Magnetismo conta conosco. Vamos???!!!

Jornal Vórtice ANO III, n.º 06    Aracaju, novembro/2010


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MEDIUNIDADE, ESTUDO CLÍNICO


Dr. Nubor Facure

Quando se fala em estudo clínico abrimos mão de qualquer pressuposto teórico, explicativo ou justificativo, o que nos interessa é a pessoa diante de nós. Como exemplo, podemos citar a depressão e o delírio, ambos podem ser descritos em seus elementos característicos e em suas causas motivadoras, porém uma descrição clínica só poderá ser feita diante de um ser humano que manifeste um ou outro e, nessa pessoa, o delírio ou a depressão terão particularidades decorrentes do histórico de vida e da personalidade de quem observamos clinicamente.

Vejo assim a mediunidade analisada do ponto de vista clínico, porque ela é um fenômeno que se manifesta num ser humano, possuidor de uma historia de vida e de sua personalidade.

Clinicamente podemos descrever vários aspectos que se revelam na mediunidade: a sua apresentação antropológica, seu modo de início, sua distribuição quanto ao gênero e a idade, sua duração e constância, seus desencadeantes, suas complicações e seu possível diagnóstico e como diferenciá-la dos quadros comuns da psicopatologia humana como a histeria e as psicoses.

O estudo antropológico da mediunidade é extenso e curioso. Poderíamos, até mesmo, começar questionando como ela teria se apresentado no homem primitivo, embora, nesse sentido, qualquer sugestão seria meramente especulativa. Será melhor nos determos no contexto cultural que ainda apreciamos facilmente nos dias de hoje.

A velha Índia se destaca como um caldeirão de fenômenos inesgotáveis. A Inglaterra e os Estados Unidos trabalham rotulando fenômenos paranormais diversos. O Brasil, especialmente diante da famosa mística baiana, é um gigantesco laboratório de expressões mediúnicas de diversificada apresentação – nos Centros Espíritas, nos terreiros de Umbanda, nos cultos protestantes, nas benzedeiras e nos “santuários” de cirurgia espiritual. Podemos constatar, então, que, na cultura dos diversos povos, a fenomenologia da clínica mediúnica varia de lugar para lugar, isso é assim também na afetividade de cada povo, nas suas personalidades, nas produções artísticas e nas manifestações da doença mental.

O início da mediunidade pode ser lento e trabalhoso, exigindo dedicação e muita disciplina para se confirmar um mínimo de manifestações. Outras vezes pode ser tão explosiva quanto um quadro psicótico com alucinações perturbadoras. Apesar das diferenças tão grandes na personalidade como na sensibilidade emocional como um todo, a mediunidade faz pouca distinção de gênero.

Allan Kardec ensina em O Livro dos médiuns que a mediunidade se processa através do cérebro dos médiuns, o que nos permite pressupor que cérebros iguais conviveriam com mediunidades iguais clinicamente. Tenho procurado encontrar dois gêmeos médiuns para confrontá-los em suas expressões e essa busca até agora foi infrutífera.

A idade é um fator marcante na mediunidade, os livros dão destaque à vidência na criança e nos idosos, os fenômenos físicos na adolescente, e a escrita e a fala no adulto.

Condições ambientais interferem fortemente na mediunidade. Uma sala fechada, ambiente silencioso, levemente frio, grupo de pessoas com certa homogeneidade e vínculos afetivos, um ritual organizado e sistematizado e aprendido em diversos encontros desse mesmo grupo, sugerindo um comportamento disciplinado e condicionado, favorecem a riqueza do fenômeno.

A personalidade introvertida e feminina, talvez indicando mais facilidade de submissão, permitiria mais acesso para abordagem e domínio das entidades espirituais. Existem algumas perguntas que um estudo clínico pode responder:  A mediunidade é uma doença? As doenças mentais são, de alguma forma, estados mediúnicos? A mediunidade, clinicamente, é passível de mistificação?

Doença é uma perturbação no bem-estar físico, psíquico, social e espiritual do indivíduo. Podemos então, com o máximo de cuidado ético, considerar que em certas manifestações clínicas da mediunidade, ela pode se apresentar como doença, especialmente naqueles momentos em que sua presença perturba o indivíduo na sua homeostase física e psíquica.
A mediunidade pode ser de tal forma florida em sua clínica que se confunde com vários transtornos mentais. O difícil é o seu diagnóstico correto.
As doenças mentais são fragilidades da Alma, facilitadoras de atuação de espíritos perturbadores, querelantes e exigente de direitos que cobram do indivíduo que se perturbou, constituindo, portanto, uma associação clínica simbiótica.

Quanto à mistificação, diga-se de passagem, que ela é um fenômeno tão corriqueiro na mente humana que sempre deve ser considerada nas avaliações clínicas da mediunidade.

Assim como um médico bem treinado percebe um quadro histérico que mistifica uma paralisia, um doutrinador espírita deverá adquirir experiência no detectar o animismo e a mistificação.

Dr. Nubor Facure é médico neurocirurgião, especialista em neurologia, fundador e diretor do Instituto do Cérebro, em Campinas, SP
ICEB - Instituto de Cultura Espírita do Brasil / Rio de Janeiro

Revista Cultura Espírita Ano IV – nº  46 - Janeiro / 2013


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segunda-feira, 18 de março de 2013

QUAL A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA PARA OS TRATAMENTOS MAGNÉTICOS?


JACOB MELO

Algumas coisas parecem, por vezes, de pouca significação... Um pedreiro experiente costuma se perguntar por que uma pessoa contrata um engenheiro para construir uma casa se ele, o pedreiro, pode fazer tudo sozinho, sem nunca ter estudado?

Pessoas que, em casa ou em ambientes amigos, são desinibidas e se sentem artistas natas, dificilmente se conformam em não serem “descobertas” por algum caçatalentos, pois que trazem dentro de si toda a arte que o mundo procura, sem, para isso, terem estudado artes cênicas...

E se prosseguirmos nesse raciocínio perceberemos que há um universo de pessoas que acreditam nunca precisarem de estudos para serem as melhores no que fazem.

No caso específico do Magnetismo, quando se fala na recomendação de Kardec (O Livro dos Médiuns, Cap. 17, item 211) acerca da necessidade do estudo prévio da teoria para que sejam evitados os percalços da prática é mais do que recorrente a frase: “Mas os rezadores e curandeiros nunca estudaram e operam verdadeiros milagres”.

Allan Kardec, na amplitude da sugestão acima, indica que o magnetismo prático pede estudo prévio sim e a teoria envolve pelo menos três abordagens bem distintas: o próprio Magnetismo, o Espiritismo e o Corpo Humano – aqui especificado nas áreas da anatomia (ramo da medicina que estuda a forma e a estrutura dos diferentes elementos constituintes do corpo humano), da fisiologia (estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios) e da patologia (qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença).

Pergunta-se: pode um magnetizador ou um curador curar sem jamais ter estudado nada disso? A resposta é obvia: ‘claro que sim!’.

Jamais poderemos duvidar das capacidades e habilidades naturais dos seres, tanto como nunca será prudente não se ver que as conquistas da Humanidade são devidas a estudos e pesquisas, experimentações e ensinamentos, que são passados de pessoas a pessoas, gerações a gerações. Do contrário seríamos apenas repetidores não criativos, tudo fazendo dentro dos limites de um mesmo padrão, como faz o pássaro João de barro, por exemplo...

Não conhecer pelo menos o básico da anatomia, da fisiologia e, até, da patologia é uma dificuldade a ser vencida, pois o avanço de técnicas e a transmissão de detalhes acerca do que é feito ou do que pode vir a sê-lo pede identificação de órgãos, sintomas e cuidados, para os quais o conjunto desses três ramos da Medicina é fundamental.

Se o Magnetismo não se desenvolve somente porque se aprendeu o relativo a esses ramos da Medicina, seu desconhecimento impede e até atrasa a marcha de progresso que todos buscamos.

Por fim, sendo o desenvolvimento da duplavista uma real necessidade do magnetizador responsável e o tato-magnético seu grande ramo na prática dessa ciência, será sempre embaraçoso não se saber que órgãos, sistemas ou partes do corpo estão sendo atendidos ou examinados, o que ocorre neles e que possíveis doenças ali estão ou estarão instaladas. Desenvolver o tato-magnético, segura e poderosa lupa psíquica em favor do sucesso das ações magnéticas, é de reconhecida necessidade; e, para isso, o estudo do corpo humano é fundamental.
Jornal Vórtice ANO III, n.º 03, agosto/2010   

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