quinta-feira, 12 de setembro de 2013

DE QUE MANEIRA O ESTUDO DOS CLÁSSICOS DO MAGNETISMO PODE AJUDAR HOJE PARA O DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS MAGNÉTICOS NOS CENTROS ESPÍRITAS?


Quando Allan Kardec afirmou, em O Livro dos Médiuns (cap. 17, 211): “Por isso é que indispensável se faz o estudo prévio da teoria, para todo aquele que queira evitar os inconvenientes peculiares à experiência”, ele estava dizendo ser inconcebível não se conhecer a base de uma ciência se quisermos caminhar seguros por seus caminhos e conexões. O Magnetismo é uma ciência que, como tal, surgiu antes do Espiritismo. O respeito que Allan Kardec teve para com ela foi incontestável: “O Magnetismo preparou o caminho do Espiritismo, e os rápidos progressos desta última doutrina são incontestavelmente devidos à vulgarização das ideias sobre a primeira” (Revista Espírita, edição março-1858, artigo “Magnetismo e Espiritismo”). Assim se pronunciando, ele deixava enfático seu ponto de vista de gratidão ao Magnetismo e do vínculo estreito entre essa ciência e o Espiritismo. Tanto que no mesmo artigo ele coloca: “(...) longe de se combaterem, podem e devem se prestar mútuo apoio: elas (as duas ciências) se completam e se explicam mutuamente”.

Ora, sendo constatado que o dito pelo senhor Kardec é mais do que verdade, não nos restaria muita coisa a fazer que não fosse sairmos correndo atrás de tudo o que dissesse respeito ao Magnetismo, especialmente àquele que chamamos de Magnetismo Clássico, o qual se fundamenta em Mesmer, Puységur, Du Potet, Deleuze e LaFontaine, dentre outros.
Muito bem; e o que foi que fizemos? Simplesmente deixamos todos eles de lado. Tanto que até agora só as obras de Mesmer foram traduzidas para o português, e há apenas quatro anos aproximadamente. Seria até justo perguntarmos: por que será que os órgãos que se dizem responsáveis pela divulgação da Doutrina Espírita, não cuidaram disso até hoje? Por que será que obras que abordavam a questão do magnetismo, antes publicadas, deixaram de sê-lo, sem que nenhuma explicação fosse dada a quem quer que seja? O que temem essas Casas ante a base em que o próprio Codificador se assentou e recomendou fosse conhecida, estudada, analisada e continuada?

 Mas nosso foco, nesta questão, é outro. Vamos a ele. O conhecimento e o estudo dessas obras clássicas, fornecendo-nos a base teórica que tanto precisamos, nos arremeterão a um mundo no mínimo surpreendente. Jamais poderia dizer “mundo novo”, porque isso tudo já vem de muito tempo. Mas que seríamos surpreendidos – como seremos, mais dia, menos dia – com tantas oportunidades de entendimentos novos, úteis, práticos, objetivos advindos dessas obras que certamente nos perguntaremos: e como conseguimos chegar aonde chegamos sem saber nada disso??? Conhecer essas obras deixarão ressaltadas a responsabilidade e a importância do magnetizador nos processos de cura, sem que isso, em tempo algum, diminua ou tisne a presença e/ou influência dos Benfeitores Espirituais. Por outro lado, o mundo em que esses magnetizadores clássicos caminharam e deixaram suas marcas exigirão de cada um de nós apurado senso para sabermos reter tudo de muito bom que ali tem, sem nos perdermos pelas oscilações que também aconteceram, numa época em que as correspondências e os conhecimentos aconteciam de forma gradual e lenta, quase sem cruzamento de dados de informações, pelo menos até que um livro fosse publicado e tivesse como ser lido por aqueles que se interessavam pelo tema.

Sabemos que no dia 22 de abril do próximo ano, na abertura do 4º Encontro Mundial de Magnetizadores Espíritas, que acontecerá em Pelotas/RS, sob o patrocínio da Sociedade Espírita Vida, dirigida por nossa valorosa e destemida companheira Ana Vargas, ali teremos o lançamento da tradução da primeira obra do Barão du Potet, o que será um verdadeiro marco, mas, convenhamos, com um atraso de pelo menos 150 anos. (E fico me perguntando: por que será que nós, os espíritas, somos tão lerdos nas questões do Magnetismo?)

Hoje vivemos uma grande dificuldade: não temos editoras interessadas em publicar esses clássicos nem contamos com tradutores de qualidade que pudessem fazer isso sem custos a fim de que distribuíssemos, nem que fosse via internet, todo o manancial de informações, livros, revistas e pesquisas disponíveis, a maioria em línguas estrangeiras (inglês, alemão, francês e italiano, tudo com redação de mais de um século). Caso um artigo como este faça aparecer gente com essa disposição, ofereceremos ao mundo uma bênção tão grande que só nos daremos conta disso depois que a história refizer seu rumo plenamente.

Até lá, sugiro que se leia o livro Mesmer, de Paulo Henrique de Figueiredo, da editora Lachatre; baixe-se na internet e leia-se igualmente os volumes dos livros do Alphonse Bué (em português) e ainda leiam o Magnetismo Espiritual, publicado pela FEB. Sem falar que ler e analisar todos os exemplares da Revista Espírita de Allan Kardec (igualmente disponível na internet) é tarefa inadiável para qualquer pessoa que queira andar seguro no Magnetismo. Isso é o mínimo do mínimo que poderemos ler e conhecer para irmos aprimorando nossas ações em nossos passes e atendimentos magnéticos.□

“O conhecimento e o estudo dessas obras clássicas, fornecendo-nos a base teórica que tanto precisamos, nos arremeterão a um mundo no mínimo surpreendente. Jamais poderia dizer “mundo novo”, porque isso tudo já vem de muito tempo”.

JORNAL VORTICE -ANO III, n.º 08 ,janeiro/2011
jacobmelo@gmail.com

QUAL A INFLUÊNCIA DOS VÍCIOS NOS RESULTADOS DO MAGNETISMO?

QUAL A INFLUÊNCIA DOS VÍCIOS NOS RESULTADOS DO MAGNETISMO?

Coisa boa e quando podemos ser exatos como a operacao 2 + 2 = 4. Lamentavelmente, nem tudo e assim. A subjetividade e a existencia de fatores que teimam em nao seguir nossa logica sao, por vezes, inquietantes e intrigantes. Em Magnetismo parece que esta e a regra, ou seja, inexiste regra absoluta, matematicamente pronta.

Respondendo a questao proposta, o mais correto seria dizermos que os vicios, notadamente nos magnetizadores, degeneram os resultados, implicam negativamente no processo e que, por isso mesmo, nao deve ser elemento comum na vida de quem pretende ser bom magnetizador.

Explicando e justificando essa resposta, muitos sao os motivos e razoes, dos quais alguns enumero rapidamente.

- como a usinagem (transformacao de energia fisio-biologica em fluido vital) se utiliza de elementos organicos, se estes estao contaminados, o fluido vital dai resultante consequentemente sai contaminado;

- parte do que transmitimos no passe magnetico pode ser traspassado de forma praticamente direta e integral a quem o dirigimos; com isso expomos o paciente a receber os equivocos e muitas consequencias de nossos maus habitos;

- quase sempre vicios denotam imperfeicao em quem deles se utilizam e esta pede corrigendas e superacoes para que nao seja transmitida ou pelo exemplo ou pelo contagio;

- vicios roubam vida e quem quer doa-la ou salvar a dos outros nao o faz melhor consumindo-a de forma desequilibrada; - as qualidades radiantes dos fluidos dependem diretamente da qualidade organica do seu doador e e quase sempre certo que pessoas viciosas trazem corpos desarmonizados, fracos produtores de “radiancia fluidica” portanto

Disso tudo, podemos dizer que os vicios, dos mais simples aos mais graves e desgastantes, sao terriveis inimigos dos bons magnetizadores.O que intriga, entretanto, e que alguns casos parecem fugir a regra.
Quando lidamos com os chamados curandeiros populares, aquelas criaturas simples que na maioria das vezes residem em casas simples eafastadas e que costumam nada cobrar por seus “servicos” de cura, dentre elas encontramos exemplares raros de pessoas que fazem uso regular de alguns vicios e que, apesar disso, detem um poder magnetico soberbo, imenso, super eficaz. De alguma forma, isso gera uma certa contradicao com o que acima coloquei.

Para dirimir ou pelo menos tentar entender tudo isso, preciso e que observemos pelo menos dois pontos: a forca magnetica em si e a conduta moral no todo. Muitos curadores sao portadores de um magnetismo (no sentido de poder magnetico) acima do normal, o que lhes da uma forca quase irresistivel, podendo, por isso mesmo, suplantar ate essas questoes que vimos analisando. Essas criaturas, facil perceber, produzem fluidos de exteriorizacao de alto vigor e penetrabilidade, realizando coisas qualificadas como impossiveis. Creio que seus organismos conseguem usinar os fluidos exteriorizaveis de um jeito muito peculiar, nao se deixando envolver pelos campos desarmônicos decorrentes dos vicios. Apesar de possivel, a realidade dos fatos nos leva a crer ser muito dificil se conseguir isso de forma generica e ordinaria por todos ou por quem simplesmente o queira. O outro aspecto, o moral, este parece ser bem determinante nesses casos tambem. Apesar dos vicios, essas pessoas ordinariamente são simpaticas, pacificadoras e sempre recorrem as oracoes e ao recolhimento para obterem seus melhores resultados. Os que compartilham de suas vidas sempre depoem a favor de sua retidao e sua bondade costumeiras. Muito provavelmente a moral dessas criaturas, ainda que envolvidas em vicios comuns – se e que algum vicio possa ser considerado como tal – e serena e cheia de respaldo pelos feitos generosos de amor e bondade frequentes.

Um outro lado da questao sao os vicios nos pacientes.
Nesse particular, nao vejo como considerar um paciente ou assistido vicioso  conseguindo auferir grandes resultados com o Magnetismo, posto que o consumo de vida em cima de desarmonias decorrentes de vicios e forca contraria ao beneficio
buscado.

Ja conheci portador de cancer de pulmao que queria se curar para poder voltar a fumar; pessoa com cirrose hepatica querendo continuar bebendo;dependentes quimicos de alto teor toxico esperando melhorar para mergulhar mais profundamente no vicio... Mesmo pessoas que pararam definitivamente com os vicios que lhes consumiram os corpos e as almas e que pretendem redimir todo comportamento
equivocado, ainda assim apresentam dificuldades enormes na busca do sucesso da terapia magnetica.
Que esperar de um vicioso que nao quer abrir Mao do que lhe contamina, lhe dizima a vida?

Assim e bem visivel que os vicios sao péssimos companheiros de quem queira servir melhor e totalmente dispensaveis para quem queira vencer suas mazelas.□

JORNAL VORTICE -ANO III, n.º 08 ,janeiro/2011
jacobmelo@gmail.com

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A FILOSOFIA DO MAGNETISMO


Adilson Mota

“Abrigo a íntima convicção de que jamais se farão verdadeiros progressos na ciência do magnetismo enquanto fundamentem seus princípios em outras ciências. (…) O magnetismo considerado como um agente da natureza tem suas leis que não são as mesmas que as da matéria.”

Ao ler o trecho acima, contido na obra Instruções Práticas do Magnetismo, de François Deleuze, minha atenção foi suscitada para uma questão que há tempos faz parte das
minhas reflexões: em que ideias se baseia a ciência magnética para desenvolver a sua terapêutica? Ou seja, qual a filosofia do Magnetismo?

O surgimento da ciência magnética, como todas as grandes verdades, fez surgirem defensores corajosos e também detratores encarniçados. Dentre aqueles que carregavam em si a convicção de ser o Magnetismo uma verdade, muitos buscaram explicá-lo através dos conhecimentos já existentes e desenvolvidos pelas ciências da época. Deleuze, como estudioso perspicaz, intuitivamente descarta esta possibilidade, visto se tratar de algo novo que se sustentava em leis naturais, mas ainda desconhecidas.

O Espiritismo fornece muitas informações a respeito dos fluidos e da sua ação. Faltam, porém, orientações acerca dos procedimentos do magnetizador nos processos de tratamento. Isto  teremos que buscar diretamente no Magnetismo. A ciência espírita explica muito bem os fundamentos  da mediunidade curadora. Com relação ao Magnetismo, Kardec optou por falar dele em linhas gerais, justificando-se com a existência, na época, de diversos órgãos especializados no assunto.
Creio ser de essencial importância entendermos os princípios que orientam o Magnetismo a fim de descobrirmos e promovermos a evolução dos procedimentos que devam ser adotados no tratamento das diversas doenças.

Particularmente, concordo com o grande magnetizador Deleuze quanto à impossibilidade de interpretarmos o Magnetismo através do conhecimento de outras ciências, com exceção do Espiritismo, por serem ciências irmãs, o qual ele não conheceu.
Tomarei para uma análise mais detalhada do tema três grandes ramos das terapias existentes na atualidade: Medicina (alopatia), Homeopatia e Medicina Chinesa. Antes, porém, lembremos que cada uma destas correntes terapêuticas, se assim podemos nos exprimir, possui seus próprios conceitos e princípios e é dentro dos limites destes que as soluções terapêuticas são aplicadas. Cada uma delas tem o seu modo de pensar e o modelo de tratamento decorre da forma de interpretar o significado de saúde e doença.

Começando pela Medicina, o termo é derivado do latim ars medicina, que significa a arte da cura (Wikipedia). Hipócrates é considerado o pai da Medicina, que deve ter vivido entre 460 e 377 a.C.. Para ele, o primeiro princípio da Terapêutica é “Natura medicatrix quae lucere oportet, quae maxime vergunt, eo ducenda per loca convenientia”, ou seja, a Natureza cura, mas com a condição de que seus efeitos sejam sustentados, auxiliados, dirigidos convenientemente. (Magnetismo Curativo, de Alphonse Bué)

A Medicina faz uso, hoje, de conhecimentos obtidos por diversos ramos da ciência como biologia, química, física, anatomia, fisiologia, epidemiologia, antropologia. Seus conceitos procedem do mecanicismo, o homem como uma máquina, pensamento desenvolvido a partir da filosofia de Descartes no século XVI. Defende a ideia do homem-matéria e direciona sua terapêutica na supressão dos sintomas. O tratamento médico funciona à base de substâncias químicas que alcançam as estruturas físicas doentes, e sua filosofia é a do tratamento pelos opostos, ou contraria contrariis curantur . Os medicamentos empregados tendem a produzir no doente sintomas diferentes dos provocados pela doença, para o desaparecimento dos sintomas.

A Homeopatia, a segunda terapia em análise, surgiu com Samuel Hahnemann em 1796, ano em que publicou o seu primeiro trabalho.
Foi, no entanto, a partir da sua principal obra intitulada Organon da Medicina Racional (modificada para Organon da Arte de Curar a partir da 2.a edição), no ano de 1810, onde foram expostos os princípios da nova medicina, o que podemos marcar como o verdadeiro início da Homeopatia. Para Hahnemann, a Medicina tradicional (alopática) apenas cura temporariamente por interpretar de maneira errada o funcionamento da natureza. Ainda segundo ele, a verdadeira arte de curar está inscrita no princípio da semelhança (similia similibus), antagônico ao contraria contrariis curantur da alopatia. A doença desaparece através de medicamentos que provocam sintomas semelhantes aos já existentes, porém um pouco mais fortes. Estes sintomas artificiais combatem e fazem desaparecer os sintomas originais da doença e dissipam-se, por sua vez, com a suspensão do medicamento.

O segundo princípio homeopático está no medicamento em si, cujas dissoluções são tão  grandes que matematicamente se torna impossível encontrar qualquer traço da química original. Tornam-se medicamentos de grande sutileza. Seguindo o princípio da cura pelos semelhantes, o criador da Homeopatia desenvolveu medicamentos capazes de promoverem não somente o alívio dos sintomas, mas a cura definitiva. Através do Espiritismo sabemos que as medicações homeopáticas sutis interferem numa zona também sutil do ser, o perispírito, promovendo a sua harmonização e o consequente desaparecimento da doença no âmbito orgânico. Os procedimentos homeopáticos levam em consideração a individualidade de cada doente, através da anamnese das suas características físicas, mentais, emocionais e sociais.

“Acrescentemos sumariamente, e de memória, já que não podemos aprofundar aqui o assunto, que a ação dos remédios homeopáticos em doses infinitesimais, é baseada no mesmo princípio; a substância medicamentosa, levada pela divisão ao estado atômico, até certo ponto adquire as propriedades dos fluidos, menos, todavia, o princípio anímico, que existe nos fluidos animalizados e lhes dá qualidades especiais.” (Allan Kardec in Revista Espírita de março de 1868)

O pensamento de Hahnemann exposto no prefácio da sexta edição do Organon concorda com o da Doutrina Espírita “(…) de que as doenças humanas não são causadas por matéria alguma, nenhuma acrimônia, i.e., por matéria morbífica alguma, mas que elas são unicamente transtornos imateriais (dinâmicos) da força imaterial (o princípio vital, a força vital), que anima o corpo humano”.

A mais antiga das três terapias, a Medicina Chinesa, é uma arte milenar na cura das doenças, datando de aproximadamente 4.500 anos o seu surgimento. Ao interpretar os princípios fundamentais da Medicina Chinesa para a mentalidade ocidental, muito acaba se perdendo do seu entendimento, visto que as palavras de qualquer língua são insuficientes para descrever a essência de uma outra cultura, mais ainda uma tão diversa da nossa como é a chinesa. Sempre somos tentados a interpretar uma cultura diferente utilizando a nossa como filtro.

Dentro das limitações normais impostas pelas diferenças culturais, podemos dizer que a “Medicina Tradicional Chinesa é uma medicina energética, ou seja, toma como base a existência de uma estrutura energética para além do corpo físico, e afirma que no nosso corpo a energia circula por canais que têm pontos específicos que, ao Serem  puncturados,  reorganizam a circulação energética de todo o corpo. A doença, por sua vez, é sempre uma desorganização da energia funcional que controla e dinamiza os órgãos” - http://www.medicinachinesa.net/). Estes canais são chamados no ocidente de meridianos e além de ligarem os pontos entre si, também interligam o corpo sutil a órgãos e regiões específicos do corpo físico.
A Medicina Chinesa aponta diversos tipos e funções para os meridianos que não vamos aqui detalhar, para não fugirmos do objetivo deste artigo.

Um dos princípios fundamentais da Medicina Chinesa é o conceito de Yin e Yang que “representam qualidades opostas, mas também complementares”, duas fases de um movimento cíclico, como escreveu Giovanni Maciocia, em Os Fundamentos da Medicina Chinesa. O equilíbrio entre os dois polos seria o conceito de saúde e o oposto, o de doença. Esta teoria pode ser aplicada não somente nas questões de saúde, mas em tudo que existe no Universo em termos macro e micro. Assim Yang representa o imaterial, o Sol, a energia, o calor, o que está acima, etc.
O Yin representa o oposto: o material, a Lua, a substância, o frio, o que está abaixo.
O segundo princípio é a teoria dos Cinco Elementos: água, fogo, madeira, metal e terra. De acordo com Acupuntura Clássica Chinesa, de Tom Sintan Wen, “(…) todos os fenômenos dos tecidos e órgãos, da fisiologia e da patologia do corpo humano, estão classificados e são interpretados pelas inter-relações desses elementos”. Logicamente, estes elementos representam simbolismos tomados da própria Natureza que servem para explicar características e estados físicos ou psíquicos. Percebe-se claramente que os sistemas fisiológicos e as patologias na Medicina Chinesa são entendidos de forma bastante diferente da Medicina Ocidental, englobando numa mesma filosofia tanto os aspectos orgânicos, como mentais, emocionais e espirituais do ser.

Não só a medicina, mas toda a cultura e visão de mundo chineses, “nasce a partir destes dois princípios básicos. A medicina chinesa, como legado cultural chinês, aplica estes princípios à compreensão da natureza e do corpo humano, e a partir daí constrói o seu corpo de saber científico tradicional”. (http://www.medicinachinesa.net/)
Por último, abordaremos sobre o Magnetismo, utilizado desde eras remotas. No final do século XVIII, com Franz Anton Mesmer, tornou-se uma ciência que trata dos meios de cura através das energias magnéticas humanas*, bem como dá conta dos chamados fenômenos magnéticos (letargia, catalepsia, telepatia, dupla vista, sonambulismo, êxtase) que a Doutrina Espírita classificou como fenômenos de emancipação da alma – leia-se O Livro dos Espíritos, segunda parte, capítulo VIII.
Para Alphonse Bué, em Magnetismo Curativo, o Magnetismo, em certo aspecto, segue o mesmo princípio da medicina de Hipócrates, o tendo como ponto fundamental: é a Natureza que cura, com a condição de ser ajudada, sustentada e dirigida para os seus admiráveis fins. Como fazer, no entanto, magneticamente falando, para sustentar e dirigir os esforços da Natureza para a finalidade da cura?

A ciência magnética ampliada pelo Espiritismo baseia-se na existência em todo ser vivo de um campo energético que o circunda e o penetra. Esse campo, conhecido como duplo etérico localiza-se na zona limítrofe entre o perispírito e o corpo físico, sendo o armazenador e distribuidor das energias magnéticas necessárias à harmonia e à sobrevivência física, como elo de ligação entre as zonas sutis perispirituais e a região mais densa, orgânica. Como canais de ligação e distribuição energética entre os dois corpos existem os chamados centros de força, verdadeiras usinas fluídicas, bombas centrípetas e centrífugas de captação e de emissão energética, além de distribuição, processamento, armazenamento e filtragem.
Interligando estes centros, bem como dirigindo-se aos órgãos e regiões físicas há os nádis, canais de circulação fluídica.

Atuando sobre estas áreas sutis ou diretamente sobre os órgãos doentes, regulariza-se a quantidade e o funcionamento das energias que servem de base ao corpo físico.
Por essa sumária descrição de cada um destes grandes métodos de tratamento, compreende-se que cada um deles  possui a sua própria filosofia a respeito do que seja saúde e doença. Desta filosofia é que decorre o método de tratamento. Daí, reportando-me novamente às palavras de Deleuze, em epígrafe, o máximo que podemos fazer ao estudar as outras ciências é aproveitar aquilo que possa ser aplicado ao Magnetismo a fim de dar-lhe desenvolvimento.
Seria prejudicial, porém, tentarmos moldar o seu método de tratamento fazendo uso dos conceitos fisiológicos e patológicos das demais.

A Medicina alopática entende o ser humano como um aglomerado de matérias orgânicas e segue, em termos de sistemas anátomo-fisiológicos, aquilo que a forma racional de pensar do ocidente lhe proporcionou a partir da influência de filósofos, pensadores e cientistas de várias épocas.
Já a Homeopatia, ou medicina homeopática, se serve da noção de que existe no ser humano algo que é sutil, o fluido vital, e que este é o responsável pelas manifestações saudáveis ou doentias. Este pensamento fez Hahnemann criar medicamentos sutis, que fossem capazes de regularizar as manifestações desequilibradas deste agente vital.
A Medicina Chinesa também enxerga a doença no ser humano como sendo uma expressão de desarmonias ocorridas no nível sutil-energético que podem ser regularizadas através de interferências em campos também sutis.
Com o Magnetismo não poderia ser diferente. Com o auxílio da ciência espírita e também com ajuda do Mundo Espiritual, acredito que alcançamos o conhecimento mais abrangente de todos até então. Sabemos que o homem é composto de Espírito, perispírito e corpo, onde relacionamse  pensamentos, sentimentos, emoções e comportamentos ou reações físicas. Não somente o nosso corpo adoece, mas também o perispírito e o Espírito. Sofremos interferências de diversas formas em nossa saúde: da alimentação, do sono e de todos os hábitos físicos, bem como das nossas emoções e pensamentos. Assim, o estresse pode adoecer tanto ou até mais do que uma alimentação desequilibrada.
Sentimentos de raiva ou de desvalia provocam consequências danosas ao Espírito, tanto quanto ao nosso perispírito e corpo físico.

A Medicina, Homeopatia e Magnetismo, “cada um desses meios poderá, pois, ser eficaz, se empregado a propósito e adequado à especialidade do mal; mas, seja qual for, compreendese que a substituição molecular, necessária ao restabelecimento do equilíbrio, não pode operar-se senão gradualmente, e não por encanto e por um golpe de batuta; se possível, a cura só pode ser o resultado de uma ação contínua e perseverante, mais ou menos longa, conforme a gravidade dos casos”, escreveu o Codificador na Revista Espírita já citada. A especialidade do mal a que se refere Allan Kardec define-se pela origem do problema de saúde, seja físico (Medicina) ou perispiritual (Homeopatia e Magnetismo), acrescentando-se ainda as patologias cuja origem remonta ao Espírito devedor às leis divinas, cuja especialidade pertence ao Espiritismo.

Esta é a filosofia do Magnetismo da qual deve decorrer o seu método de tratamento. O Magnetismo, a rigor, poderíamos dizer, não trata doenças, mas sim desarmonias energéticas que uma vez saneadas proporcionarão o reajuste físico.
Escreveu o Barão du Potet, um dos maiores magnetizadores da história:

“Dentro da prática, as coisas se apresentam da maneira seguinte: de um lado está o magnetizador, que dispõe de grandes reservas do fluido magnético concentrado; do outro lado está o doente: este tem um organismo magneticamente desequilibrado, seja por um funcionamento excessivamente desenvolvido, ou seja, ao contrário, por um funcionamento desacelerado. Segundo o caso, o magnetizador deverá então, acalmar os órgãos superativados facilitando o esvaziamento do excesso, ou estimulando os órgãos sem vitalidade, “injetando” neles, fluidos novos. Para operar com o objetivo de restabelecer o equilíbrio magnético rompido dentro do organismo doente, o magnetizador fará um determinado número de técnicas práticas, às vezes conhecidas desde a mais longínqua antiguidade.” (Manual do Estudante Magne-tizador)

O Magnetismo tem por regra encontrar o desequilíbrio energético e tentar regularizá-lo. Estas desarmonias podem  ser causadas por excesso ou carência de fluidos, ou ainda deficiência na sua circulação. O hábil magnetizador saberá detectar a anormalidade e saneá-la através da técnica adequada.

Espero que este texto seja útil de alguma forma para colocarnos num caminho que nos leve à melhor compreensão e desenvolvimento da prática magnética. Aguardo os comentários e as complementações de vocês leitores para construirmos juntos esse conhecimento em prol da humanidade sofredora.□
  
* Apenas com o advento do Espiritismo pôde-se explicar que as energias espirituais poderiam participar do processo de magnetização.
JORNAL VORTICE - ANO VI, Nº 03 - Agosto – 2013 


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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

SAÚDE INTEGRAL OS CHACRAS E A BIOENERGIA

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Introdução

Existe uma força imensurável, que está além do inconsciente coletivo da humanidade, uma força universal, que coordena e impulsiona tudo o que é manifesto – espírito e energia, em seus diversos planos – para a harmonia.
É uma lei transcendental que existe e sempre existiu e todo aquele que “foge” do seu campo sofre o “choque” de forças contrárias, que têm como objetivo redirecioná-lo ao equilíbrio necessário para a manutenção da Harmonia doTodo. Na verdade, o caos é apenas aparente (maya=ilusão).
Tudo no universo é interdependente – novamente, espírito e energia, em seus diversos planos – nada está só.
Nesta interdependência, forças influenciam-se mutuamente, desde planetas e galáxias inteiras até as menores partículas subatômicas. Nesta constante transformação, o caos (trevas) é constantemente transformado pela ordem (luz).
Matéria é energia em estado condensado; energia é matéria em estado radiante. Percebemos, então, que tudo no universo tem a mesma origem, o mesmo princípio, chamado na Doutrina Espírita de Fluido Universal.
Os espíritos também. Todas as consciências, apesar de únicas, individualizadas, têm a mesma origem; apesar de vivenciarem aspectos diferentes da realidade, estão imersas numa única e absoluta Realidade.
A fonte destes dois princípios – o material e o espiritual – é chamada, nas diferentes religiões, por vários nomes. Chamemos, aqui, de Deus.
Desta forma, entendemos que a harmonia é nosso estado verdadeiro e quando nos distanciamos dele surgem os efeitos (doenças).
A busca pela saúde é uma manifestação do instinto de conservação. Até os animais o manifestam.
Este livro é uma pequena introdução ao conceito de chacras, bioenergia, fluido vital (prana), a lei do karma etc.
O assunto é muito vasto e deve ser aprofundado por todo aquele que busca ampliar seus conhecimentos sobre a vida.
As doutrinas espiritualistas orientais como o hinduísmo, o budismo, o taoísmo, o tantra, a yoga etc, são ricas em informação sobre estas questões. Quem desejar se aprofundar deve estudar também as medicinas tradicionais chinesa e indiana.
Neste livro, procuramos fazer uma abordagem do ponto de vista do espiritismo, a fim de manter a linha editorial da coleção.
A partir dele, o leitor estará apto a entender como as terapias alternativas, como a acupuntura, por exemplo, atuam.
Os métodos para alcançar a saúde integral (corpo e espírito) são vários, mas as causas e efeitos dela são o mesmo: Paz, Amor e Harmonia!
Victor Rebelo
Editor
Os corpos espirituais
Por Elzio Ferreira de Souza
Comecemos com uma análise sobre o pensamento de Allan Kardec. Ele estabeleceu uma concepção tríplice acerca do homem, que seria formado pelo espírito, pelo perispírito e pelo corpo físico. Erroneamente, muitos proclamaram esta concepção como genuinamente espírita, enquanto que o codificador, reconhecendo sua anterioridade, fazia questão de lembrar a existência de antecedentes históricos que a confirmavam como um elemento presente nas mais variadas culturas. Ao seu ver, este fato constituía uma prova da universalidade do espiritismo.
Kardec não se limitou aos antecedentes oriundos das culturas orientais, mas trouxe a doutrina de Paulo de Tarso, que registrava a concepção tríplice e foi explorada por Watchman Nee, pensador protestante.
Para Paulo, o conceito de alma não é de espírito encarnado, como consta em O Livro dos Espíritos, ou de princípio inteligente, como propôs Kardec, mas corresponde ao de perispírito, intermediário entre o espírito e o corpo físico. É interessante destacar que o codificador não reinvindicava prioridades para o Espiritismo. Ao estudar comparativamente as filosofias religiosas, procurava demonstrar que a verdade nele contida estava no fundo dos tempos.
Durante a revelação espírita, foram recebidas várias mensagens e realizados experimentos que indicavam uma pluralidade de corpos espirituais, correspondendo aos vários “sharitras” ou “koshas” (corpos) das doutrinas hinduístas. O dr. Antônio J. Freire registra uma comunicação mediúnica obtida pelo coronel Albert de Rochas e ditada pelo espírito Vincent. Apresentando-se como um espírito extraterrestre, dizia que “o perispírito é constituído por uma série de invólucros mais ou menos eterizados, dos quais os habitantes do mundo astral vão se desfazendo sucessivamente, à medida que se elevam na escala de evolução, não sendo embutidos uns sobre os outros, como os tubos de um telescópio, mas se interpenetrando em todas as suas partes”.
As investigações dos grandes magnetizadores levaram à admissão dessa pluralidade de corpos espirituais.

Ver a continuação dessa matéria aqui.:  OS CORPOS SUTIS NA OBRA DE KARDEC
Fonte; http://tdmmagnetismobatuira.blogspot.com.br/

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QUAL A IMPORTÂNCIA DO CENTRO DE FORÇA ESPLÊNICO NO CIRCUITO VITAL?


Por muitas vezes já me perguntei por que será que se demorou tanto a se fazer uma melhor análise sobre o Centro Vital Esplênico!
Mesmo considerando a literatura oriental que chega até nós, percebo que invariavelmente tem sido muito acanhada a indicação da influência ou da ação desse Centro Vital em nossos campos físico, energético e mesmo espiritual. Como lido com o magnetismo há mais de 40 anos, não tinha como não me deparar com a força da presença e da ação desse verdadeiro elemento chave nos sistemas que envolvem e mantêm os espíritos encarnados.
E as maiores evidências da ação do Centro Vital Esplênico se fizeram perceber por mim quando me deparei com o problema da depressão. Havia algo que passava despercebido e que não me dava conta do que e de onde era. Tentando, testando e refletindo acerca do que sob “minhas mãos” percebia, enfim aquilo se tornara sensível, palpável, quase visível; o sistema energético do depressivo estava como que totalmente bloqueado e sem circular com um mínimo de eficiência e onde tudo se complicava era exatamente nos limites desse sistema, que hoje chamo de sistema esplênico.

Os “filtros” dos organismos estavam e sempre estiveram ali associados e nem por isso essa observação foi considerada. O sistema linfático, o sistema imunológico e aquilo que poderíamos chamar de “sistema básico da energética orgânica” estava, sempre esteve e está direta e dependentemente ligado ao funcionamento do Centro Vital Esplênico.
Por outro lado, associam-se ao sistema esplênico órgãos de capital importância para a vida humana. São eles: o baço, o pâncreas, o fígado, os rins e as glândulas suprarrenais. Além disso, dois dos nadis (canal de ligação entre centros vitais) principais do esplênico conectam-se diretamente com dois outros Centros Vitais fundamentais: o gástrico e o cardíaco; sendo que este último muitas vezes tem seu ritmo de tal forma vinculado ao esplênico que poder-se-ia dizer que o funcionamento do esplênico determina muito mais o ritmo cardíaco do que o ritmo daquele influenciaria nas funções do outro.
Chegando ao campo prático do Magnetismo, é de se ficar surpreso quando Mesmer, tratando da senhorita Paradis, atacada por problema nos olhos e uma melancolia profunda (depressão), cuidou fluidicamente do fígado dela, daí resultando em melhoras profundas naquele estado depressivo. E nem assim ficou chamada a atenção para as funções esplênicas.

Depois das avaliações e das confirmações envolvendo o Centro Esplênico e as terapias antidepressivas, passou-se a se ponderar sobre outras repercussões, especialmente quando se realizavam terapias diversas, em diversos pacientes e para atender a diferentes problemáticas, e muitos desses casos ficavam sem uma solução razoável.
Mas o pior era que não se sabia a razão. Quando se passou à associação de tratamentos considerando o Centro Esplênico no bojo das ações magnéticas, percebeu-se que havia uma mudança muito grande  – e favorável  – a favor dos resultados agora alcançados.
E isso faz todo sentido, pois se esse Centro é responsável por tantas repercussões fisiológicas e energéticas no ser humano, óbvio seria que se ele fosse bem estabilizado, normalizado e até energizado ou simplesmente rearmonizado, tudo o que dependesse dele tomaria um novo rumo.

Resultado: hoje temos reconhecido que o Centro Vital Esplênico é, de fato e de direito, um centro vital por excelência. Só para concluir, antigamente se usava, por exemplo, as técnicas perpendiculares passando as mãos apenas pela frente e pelas costas do paciente; mas quando se sabe que o Centro Vital Esplênico está “abrindo” para um ângulo inclinado (cerca de 45º) em relação ao eixo principal dos centros de posicionamento frontal e se inclui, nos perpendiculares, passar as mãos igualmente na abertura desse posicionamento do esplênico, os resultados obtidos são consideravelmente mais eficientes e imediatos.
Posso hoje assegurar, sem qualquer nesga de dúvidas, que o Centro Vital Esplênico ainda será melhor estudado, melhor conhecido e melhor considerado por muitos, inclusive por aqueles que ainda nem sequer cogitam de sua existência ou de suas ações.
JORNAL VÓRTICE ANO V, n.º 07     - dezembro - 2012


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