quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

OS FENÔMENOS ANÍMICOS E O ESPIRITISMO

“Será que estamos sabendo estudar Kardec? De outra forma: será que estamos dando o devido valor às obras do codificador?”

 Há mais de 10 anos conheço uma jovem que, vez ou outra, passa por certas dificuldades, as quais acontecem com ela desde criança. São crises de ausência, transe prolongado, força física exacerbada, saídas conscientes do corpo, percepções extrasensoriais, etc., sendo tudo isto reputado a um prolongado e difícil problema obsessivo. Tratamentos desobsessivos foram tentados ao longo do tempo com poucos resultados positivos.

Não faz muito tempo, ao ler Magnetismo Espiritual de Michaellus, a “ficha foi caindo” a cada capítulo. Descobri que esta irmã é sonâmbula.

Ficou claro para mim, naquele momento, o porquê do desdobramento consciente, da insensibilidade física, da dupla vista. Aquilo que sempre foi tido à conta de obsessão, nada mais é do que sonambulismo natural que, mal orientado, tem provocado distúrbios diversos na vida dela e dos que lhe rodeiam. Como foi possível ninguém ter percebido esta ligação?
Inclusive eu, nunca tinha pensado nesta possibilidade até a leitura do livro, o que me causa uma certa vergonha.

Afinal de contas, Kardec deixou um capítulo inteiro (e extenso) escrito em O Livro dos Espíritos sobre os fenômenos anímicos intitulado “Emancipação da Alma”.
Nas demais obras da Codificação existem muitas referências ao assunto, tanto quanto na Revista Espírita nos seus diversos volumes.

E eu que já li e reli O Livro dos Espíritos inúmeras vezes!

Será que estamos sabendo estudar Kardec? De outra forma: será que estamos dando o devido valor às obras do codificador? Quantos espíritas será que existem que fazem confusão entre os fenômenos anímicos e os fenômenos mediúnicos e que todo tipo de dificuldade enfrentada, remete à influência dos Espíritos? Conhecer então a importância do sonambulismo para o Espiritismo... nem pensar. Para ilustrar, transcrevo abaixo o email que uma amiga espírita me enviou.

Trabalho em um Centro Espirita onde estudamos a polaridade como uma tecnica de passe (se e que assim posso dizer). Estudamos um livro de Richard Gordon "A cura pelas maos". Dai comecei a sentir dores pelo corpo no momento de aplicacao.
Curiosamente eu senti uma dor na perna esquerda em um paciente e, quando ele voltou, oito dias depois, mancava e sentia dor na mesma perna (la nos nao comentamos nada com os pacientes, as vezes sutilmente percebemos ou o mesmo fala); depois comecei a ver manchas escuras que passeiam pelo corpo; certa feita vi minha mao entrar no corpo e voltar com algo redondo e escuro e tinha a sensacao que segurava algo. Quando toco nos pacientes, as vezes e como se suas células conversassem comigo e me dissessem de “algo” fisico ou psiquico. Recentemente, vejo por dentro do corpo humano como um ultrassom de ultima geração em 3D e colorido. Nao sao em todos os pacientes, varia muito. Vejo medicos, cirurgias e, por vezes, com auxilio de irmaos espirituais alivio dores. Em outros momentos aumento estas dores. Ate agora fiquei quieta, achei que o telefone so toca de la pra ca. Mas, como vem aumentando os detalhes, acho que devo aprender e auxiliar os “amigos”. So nao sei como, as vezes fico na duvida do que sinto e vejo e nada falo aos amigos mediuns que me cercam. Antes que voce pense, nao tenho formacao na area de saude. Depois disso tudo, leio e, quando vejo os orgaos, recorro aos mapas de anatomia e fico pasma, sao iguais. O que devo fazer? Voce pode me ajudar? As pessoas que converso aqui me dizem que estou em desenvolvimento mediunico, faz oito anos, que tudo isso acontece. Ja esperei demais sem me aprofundar, sei que os amigos espirituais precisam de instrumentos afinados. Agradeco mais uma vez. Muita paz.

Dá para imaginar o drama desta irmã, possuindo inúmeras faculdades valiosas que podem e devem ser utilizadas para beneficiar o próximo, porém, sem
conhecimentos adequados por parte dela e das pessoas com as quais convive nas atividades do Centro Espírita.

Aquilo que se tem entendido como mediunidade, podese ver que é fenômeno anímico, ou seja, faculdades da própria alma encarnada, como por exemplo, percepções e sensações com relação às desarmonias do paciente, visão interna dos órgãos físicos, dupla vista. Ao que parece, existe uma capacidade mediúnica, porém complementada por uma bela faculdade anímica. São, portanto, recursos medianímicos que necessitam de estudo por parte da sua portadora e de todos os envolvidos, a fim de se encontrar formas adequadas de aproveitá-los para o benefício do próximo.

Muitas Casas Espíritas não contemplam estes assuntos em seus estudos doutrinários. Além do mais, as pessoas não podem comentar o que sentem e, quando comentam, recebem respostas ou explicações evasivas e superficiais. Os pacientes também não
podem relatar o que sentem a fim de se fazer um acompanhamento eficiente das suas problemáticas. E quanto se aprenderia com estes relatos! Sendo assim, é preciso adequar as estruturas de trabalho pois, do contrário, pode-se simplesmente desperdiçar estas oportunidades por não se saber lidar com elas ou por força de uma estrutura que não condiz com os instrumentos humanos e psíquicos disponíveis.
Inúmeras “Casas” não oferecem condições nos seus trabalhos de cura para que se possa acompanhar a situação do paciente ao longo do tratamento, nem estabelecem trocas de experiência entre os trabalhadores, onde facilmente se detectaria as ansiedades e angústias de pessoas como a autora do e-mail acima.

Não é à toa que o magnetismo e o sonambulismo são tão desconhecidos por nós espíritas, o que realça a nossa ignorância. Logicamente, não estou generalizando pois há inúmeros companheiros que se dedicam ao aprendizado teórico e prático destes fenômenos que formam a base do Espiritismo. É do conhecimento de todos, acredito, que toda mediunidade tem seu pilar de sustentação nos fenômenos de emancipação da alma.

Evolutivamente, a faculdade mediúnica surgiu a partir do momento em que o espírito encarnado desenvolveu a capacidade de dissociar-se do corpo físico iniciando, cada vez de forma mais direta, os contatos com os seres de outras dimensões que, aos poucos, procederam ao processo de transmissão mental através do indivíduo em transe, vindo, com o tempo, a surgirem as mais variadas nuances mediúnicas tão bem
estudadas por Allan Kardec e que compõem as suas obras.

Os fenomenos animicos se revestem da maior importancia para a ciência magnetica no ponto em que esta engloba desde a telepatia e a visao a distancia, passando pela dupla vista, catalepsia e letargia ate chegar ao extase, dentre outros. Todas estas variacoes da emancipacao da alma ja eram conhecidas dos magnetizadores antigos, inclusive de Kardec, mesmo antes do surgimento da Doutrina Espirita. Atraves do sonambulismo, por exemplo, os magnetizadores detectaram a existência do Espirito como principio imortal no ser humano.

O sonambulo, que a maioria das pessoas so conhece como sendo alguem que acorda no meio da noite e caminha pela casa (sonambulismo natural), era utilizado largamente pelos magnetizadores durante os tratamentos, quando a faculdade se manifestava espontaneamente no paciente, como meio de diagnostico e orientacao quanto ao metodo de cura. Estes individuos que conseguiam realizar as maiores proezas psiquicas como enxergar o interior do seu corpo fisico e detectar as doencas, ver atraves das paredes ou de qualquer corpo opaco, ler com os olhos vendados, captar pensamentos, ver a distancia, tornar-se insensiveis a dor, etc., provavam, atraves destas faculdades, que existe algo no ser humano que não pode ser fisico pois que transcende a todas as possibilidades de realização dos sentidos fisicos.

E saber que Kardec estudou tudo isto e colocou na Codificacao Espirita. Pena que nos grupos de estudo, nas palestras, seminarios, congressos, etc. este tema e tão pouco abordado. Nao e que dou menor valor a mediunidade, em hipotese alguma, mas e que nos encarnados somos tambem Espiritos. E todas as faculdades que aqui relatamos, e ainda outras, fazem parte da herança espiritual que carregamos. Somos dotados destas capacidades em menor ou maior grau por que somos Espiritos. E muita gente as possui sem se dar conta, muitas vezes confundindo com  Mediunidade ou mesmo com obsessao.

A unica saida e repensarmos a nossa maneira de estudar e aprender Kardec. Deixar de lado o “fulano disse que e assim” ou “o Espirito tal disse que e assim” e voltarmos a usar a logica que Kardec sempre utilizou. E em materia de logica Kardec e exemplar.

Alguns fenômenos anímicos definidos por Kardec:

SONO: momento de repouso do corpo quando o Espírito, aproveitando que os laços que o ligam ao corpo afrouxam-se e não precisando este último da sua presença, se lança no espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.
SONHO: é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono. Nem sempre sonhamos por que nem sempre nos lembramos do que vimos ou de tudo que vimos. Devido a não termos a alma em pleno desenvolvimento das faculdades, não nos resta mais do que a lembrança da perturbação que acompanha a partida ou o regresso ao corpo, à qual se junta a lembrança do que fizemos ou do que nos preocupa no estado de vigília.
TELEPATIA: comunicação de pensamento com outros Espíritos, encarnados ou desencarnados, mesmo em vigília, embora o faça mais dificilmente.
LETARGIA: perda momentânea da sensibilidade e do movimento. A suspensão das forças vitais se dá de forma geral dando ao corpo todas as aparências da morte.
CATALEPSIA: semelhante à letargia, só que de forma localizada, podendo afetar uma parte mais ou menos extensa do corpo e deixando a inteligência livre para se  Manifestar.
SONAMBULISMO: estado de independência da alma em que esta se encontra na posse plena de si mesma. Pode ser natural ou magnético (provocado) e ocorre principalmente durante o sono. O sonâmbulo pode adquirir a clarividência com a qual pode ver à distância, através de corpos opacos, ou ainda demonstrar conhecimentos que não expressa no estado de vigília. Pode também conversar com Espíritos e deles receber orientações.
ÊXTASE: estado em que a alma se encontra mais independente ainda do que no sonambulismo. A alma do extático penetra nos Mundos Superiores, vê os Espíritos que lá habitam e compreende a sua felicidade.
DUPLA VISTA: é a vista da alma, embora o corpo não esteja adormecido. Dá a quem a possui a faculdade de ver, ouvir e sentir além dos limites do nossos sentidos. Percebem as coisas ausentes por toda parte onde a alma possa estender a sua ação; veem, por assim dizer, através da vista ordinária e como por uma espécie de miragem.

Extraído de O Livro dos Espíritos, cap. Emancipação da Alma.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

BIOGRAFIA - CHARLES LAFONTAINE



Em 1841, assistindo uma demonstração pública de magnetismo, o médico inglês James Braid, de Manchester, surpreso com as habilidades e os resultados alcançados pelo magnetizador Charles Lafontaine, interessa-se pelo assunto fazendo surgir o hipnotismo.

Foi neste ano que Lafontaine realizou diversas experiências com o intuito de provar os efeitos magnéticos sobre as plantas. Após tomar um gerânio que estava morrendo, o magnetizou conseguindo revivê-lo e mais, estimulando o seu crescimento e fazendo-o
florescer com mais abundância do que os outros gerânios que ali estavam plantados. Outros magnetizadores, seguindo os seus sucessos, realizaram outras experiências alcançando êxitos fabulosos com plantas, não somente curando-as, como também
tornando-as mais produtivas.

Nascido em Vendôme, França, em 1803, Charles Lafontaine participou da segunda geração de magnetizadores juntamente com o Barão du Potet, Aubin Gautier, Charpignon, Foissac, entre outros.

Foi um grande divulgador do magnetismo através das suas demonstrações itinerantes. O público, ao vê-lo, tomava-o por um curandeiro místico, um charlatão, levados pela sua aparência exótica para a época, um homem fisicamente grande, que se vestia sempre de preto e usava uma longa barba. Convenciam-se do seu potencial ao vê-lo
atuar sobre alguma pessoa, levando-a a uma extrema insensibilidade, mesmo quando submetida a choques ou queimaduras com velas.

Em 1854, ministrou cursos sobre magnetismo que eram frequentados por pessoas de alta instrução e de diversas profissões e religiões.
Além disso, publicava um jornal intitulado “Le Magnetiseur”. Escreveu ainda uma autobiografia e “L'art de magnétiser”, contendo resumos de suas observações.

Morreu em Genebra, Suíça, em 1892.

JORNAL VÓRTICE ANO I, N.º 04, SETEMBRO/2008


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BIOGRAFIA - MARQUÊS DE PUYSÉGUR (1751-1825)

 Armand Jacques Chastenet de Puységur, ou simplesmente Marquês de Puységur (1751 – 1825), foi um dos maiores seguidores de Mésmer e de grande importância no desenvolvimento da ciência magnética.

Era um homem de posses e, tendo abraçado o Magnetismo com abnegação de quem realmente entendeu o seu significado e alcance, passou a atender a pobreza de forma gratuita, com espírito beneficente.

 Assim como o mestre Mésmer, Puységur, tendo­se retirado para as terras de sua propriedade em Buzancy, parto de Soissons, também utilizava uma árvore, antiga e verdejante, com um córrego lateral, de cujos galhos partiam cordas, com as quais a multidão, sentada em bancos, enlaçava a parte doente de seus corpos e se curava.

Muitos referem o titulo de descobridor do sonambulismo a Puységur porém, Mésmer já o conhecia, sabedor que era de todo o desdobramento possível do Magnetismo Animal. Deve-se ao Marquês de Puységur, entretanto, o primeiro uso do sonambulismo como “... instrumento para o diagnóstico das enfermidades, prescrição do tratamento e previsão da cura, por meio dos extraordinários efeitos da lucidez sonambúlica”(Paulo H. de Figueiredo, 2005).

As técnicas utilizadas para O tratamento eram aquelas aprendidas com Mésmer, no entanto, seus pacientes não entravam em convulsões mas, em crises mais suaves eu mesmo dormiam. Nem todos os pacientes detinham a faculdade do sonambulismo, porém aqueles que a possuíam bastava, muitas vezes, tocar um dos doentes para dizer-lhe a enfermidade de que sofria, o  órgão afetado, o tratamento a ser seguido, além da duração deste. Possuíam ainda a dupla vista, a visão à distância e a leitura do pensamento. Conforme explicações de Allan Kardec, algumas dessas informações poderiam ser fornecidas pelos Espíritos aos sonâmbulos, que as retransmitiam.

Vejamos, pelas palavras do próprio Marquês, o modo inesperado como o mesmo chegou a tomar contato como sonambulismo:  “Era um camponês, homem de 23 anos, acamado fazia quatro dias, por efeito de urna pneumonia. Eu ia vê-lo. A febre e acabava de diminuir. Após fazê-lo  levantar, eu o magnetizei. Qual  foi a minha surpresa vê-lo no fim de um quarto de hora adormecer, calmamente, em meus braços, nem convulsões nem dores! Ele falava e se ocupava bem de seus misteres. Quando eu supunha que suas  ideias deviam afetá-lo de forma desagradável, eu as detinha e procurava inspirar-lhe outras mais agradáveis. Para isso ou não precisava de grandes esforços e, então, eu o via contente, imaginando tirar um premio, dançar numa festa, etc.” “... Segundo ele,  não é necessário que eu toque todos os doentes: um olhar, um gesto, uma vontade é o bastante; e é um camponês, o mais limitado do país, que me ensina isso. Quando ele entra em crise, não conheço nada mais profundo, mais prudente e mais clarividente do que ele." (Ernest Bersot)


Chastenet de Puységur viveu mais de 70 anos dedicado, até onde pôde, à cura dos seus doentes, manifestando na pratica o poder do magnetismo aliado à vontade de quem realmente deseja ajudar.

Fonte; http://tdmmagnetismobatuira.blogspot.com.br/2012_04_01_archive.html


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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

BIOGRAFIA - LOUIS ALPHONSE CAHAGNET

LOUIS ALPHONSE CAHAGNET, considerado um dos pioneiros no uso do magnetismo para comunicar-se com os mortos através do sonambulismo induzido, reencarna na cidade de Caen, França em 1809. Em Arcanos da Vida Futura Desvendados (1848), Cahagnet compila artigos seus publicados em periódicos e que tratam de pesquisas referentes ao intercâmbio “mortos e vivos”, apresentando ao leitor importantes narrativas de sonâmbulos, a exemplo de Adèle Maginot. Esta descreve o funcionamento do mundo espiritual, sua organização, e, como correspondente dos espíritos, esclarece a existência do perispírito, explica noções básicas do magnetismo e muitos outros temas.

Em 1848 é fundada, por sugestão do espírito de Swedenborg, a “Sociedade dos Magnetizadores Espiritualistas” grupo formado por pessoas que participaram das pequisas realizadas por Cahagnet; mais tarde passaria a se chamar “Sociedade dos Estudantes Swedenborgianos”.
Respeitado no meio científico, podemos observar como Louis Alphonse Cahagnet contribuiu e beneficiou as pesquisas de inúmeros estudiosos do magnetismo, como exemplo, Michaelus em Magnetismo Espiritual, Gabriel Delanne (1857- 1926) em A Alma é Imortal, Silvino Canuto de Abreu (1892-1980) em O Livro dos Espíritos e sua
Tradição Histórica e Lendária, etc.

Certamente existiram aqueles que depreciaram seu trabalho. Seus opositores  afirmavam que a narrativa daqueles sonâmbulos não merecia crédito como prova material. Poderiam ser induzidos pelo comando do magnetizador ou por uma simples
transmissão de pensamento. Testemunhas que participavam dessas atividades confirmaram a veracidade das comunicações, pois muitas delas receberam informações de cunho pessoal.

Fala-se que Cahagnet não acreditava na reencarnação, pois suas raízes no catolicismo eram muito fortes, mas teve a certeza de que a comunicação com aqueles que já não estão conosco deste lado era possível e que a morte não existe.
Desencarna em 1885 na cidade de Argenteuil,França.

Produções Literárias: Santuário do Espiritualismo (1850), Luz dos Mortos (1851),

Tratamentos das Enfermidades (1851), Cartas Ódicas-magnéticas do Cavaleiro de Reichenbach (1853), Magia Magnética (1854), Revelações do Além-túmulo (1856), Estudo sobre o Homem (1858), Enciclopédia Magnética Espiritualista (1854-1861), Estudo sobre o Materialismo e o Espiritualismo (1869), Estudo sobre a Alma e o Livre Arbítrio (1880), Terapêutica do Magnetismo e do Sonambulismo (1883).

JORNAL VÓRTICE - ANO I, N.º 08, JANEIRO/2009


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