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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

MAGNETISMO,UM SABER A SER RESGATADO


Lizarbe Gomes

Ao recorrermos à História, podemos facilmente constatar o quanto o século XIX foi marcado pelo antropocentrismo, ou seja, o homem passou a ser o centro de todos os interesses e suas realizações em todas as áreas passaram a ser o objeto de estudo da Filosofia, da Sociologia, das Ciências, das Artes e mesmo da Religião.

Neste contexto no qual o ser humano passa a ser o foco principal das atenções, não é de se estranhar que a capacidade dele em curar doenças utilizando suas próprias energias tenha sido tão largamente estudada. Várias publicações sejam livros, revistas e jornais passaram a estudar o magnetismo como energia curadora.

Também com este objetivo, em 1845 veio a público uma vasta obra que reunia os  studos de diversos magnetizadores sob o título de “Traité Pratique du Magnetisme et du Sonambulisme” (Tratado Prático do Magnetismo e do Sonambulismo), de Aubin Gauthier. Contendo mais de setecentas páginas, foi dividido em quatro partes: 1ª Filosofia do Magnetismo (quatro livros); 2ª Fisiologia do Magnetismo (nove livros); 3ª
Terapêutica do Magnetismo (quatro livros); 4ª Magnetização do homem sobre si mesmo.

Aubin Gauthier foi autor de obras como: Introdução ao Magnetismo (1840) “exame de sua existência desde os indianos até a época atual, sua teoria, sua prática, suas  vantagens, seus perigos e necessidade de seu concurso a Medicina”; História do Sonambulismo (1842) “entre os povos, sob diversos nomes, êxtases, sonho, oráculos e visões, exame das doutrinas teóricas e filosóficas da Antiguidade e dos tempos modernos sobre suas causas, seus efeitos, seus abusos, suas vantagens.”; O Magnetismo Católico (1844) “ou Introdução à verdadeira prática e refutação das opiniões da medicina sobre o magnetismo, seus princípios, seus procedimentos e seus efeitos”.

Além desses livros, Gauthier também foi autor de “Tratado dos Sonhos” e foi também redator chefe de “A Revista Magnética”, descrita como sendo um “jornal de curas e dos fatos magnéticos e sonambúlicos, bem como das teorias e pesquisas históricas,
discussões científicas e progresso geral do Magnetismo na França e em todos os Estados da Europa”.

No prefácio de seu monumental Tratado Prático do Magnetismo e do Sonambulismo, ele afirma que se esforçou em ali reunir todos os documentos conhecidos até aquele momento, que estava ao acesso de todos os homens, mesmo aqueles que não tivessem tempo de lê-lo por inteiro, poderiam ao menos, escolher no índice o assunto que lhes interessar.

Respondeu também aqueles que fizeram observações sobre a abundância de notas e as frequentes citações dos primeiros e mais célebres magnetizadores, ao afirmar que a maioria dos homens do mundo, mesmo os médicos, não viam senão o lado maravilhoso do magnetismo e não conhecem o nome de Mesmer a não ser para atribuir lhe o epíteto de charlatão; Puységur, Bruno e Deleuze são apenas transgressores para eles. É possível observar que Aubin Gauthier não escreveu um Tratado para mostrar apenas os resultados de suas pesquisas, experiências e opiniões pessoais. Além de relatá-las, procurava fundamentá-las em trabalhos anteriores de conceituados magnetizadores.

Ainda assim, àqueles que alegavam que, desta maneira seu Tratado seria apenas uma compilação, o obstinado Gauthier enfatizou: “uma compilação bem feita é uma obra útil e eu perguntaria se existe hoje uma obra que resuma com utilidade as opiniões, os princípios e os procedimentos que formam a ciência magnética? Certamente não; assim sendo, meu livro, considerado como compilação, seria sempre um progresso.”
Sem se preocupar em destacar o seu talento pessoal e priorizando o estudo amplo da ciência magnética, ele nos legou uma obra repleta de pesquisas minuciosas na qual o tema tão abrangente é abordado com rigor científico, prudência e bom senso, numa linguagem bastante objetiva. Por esta razão, tornou se digna de credibilidade e serve como consulta a quem queira se dedicar ao estudo do Magnetismo.

Mesmo prestando este relevante serviço, Gauthier já registrava no prefácio do livro: “ignoro a sorte que esta obra terá durante minha vida, numa época na qual os livros sérios são tão pouco lidos e num tempo em que o magnetismo ainda é negado por tantas pessoas, mas tenho a esperança de que ele permanecerá como uma obra útil e conscienciosa.”

Tal afirmação nos faz pensar: o que nós do século XXI poderíamos responder a um escritor do século XIX que já manifestava incerteza quanto ao destino de uma obra que, sem dúvida lhe exigiu imensa dedicação?

Sabemos que ainda hoje o magnetismo como agente curador continua sendo bastante
desconhecido e sua formas de ação permanecem ignoradas mesmo por aqueles que já trabalham com a fluidoterapia. Por isso salientamos que o magnetismo é um saber que precisa ser resgatado: resgatado do esquecimento, dos equívocos, da indiferença à qual foi relegado ao longo do tempo.

E para atender a esta finalidade o estudo de obra tão importante como o “Tratado Prático do Magnetismo e do Sonambulismo” é imprescindível. Mesmo que os livros sérios continuem sendo pouco lidos, nosso autor conseguiu atingir a nobre finalidade de que seu livro permanecesse como obra útil e conscienciosa. A Gauthier, os agradecimentos dos estudiosos do magnetismo!!.

JORNAL VORTICE - ANO II, N.º 02- JULHO/2009


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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A FILOSOFIA DO MAGNETISMO 2

Adilson Mota
adilsonmota1@gmail.com


Há quatro meses publicou-se no Vórtice artigo de minha autoria sobre este mesmo título. Outras ideias foram surgindo a partir de então motivando-nos a escrever uma como que continuação sobre o tema. Assim propomo-nos a tecer mais alguns comentários a respeito de como podemos entender o funcionamento do magnetismo e a sua forma de atuação no organismo doente.

Certa vez uma amiga queimou a mão com café e me perguntou: qual a técnica magnética apropriada para tratar esta queimadura? Respondemos meio timidamente que, segundo a literatura a respeito, seria necessário aplicar sopro quente. Isso mesmo! Sopro quente sobre a queimadura. Apesar de achar estranho, assim o fez.
Após fazer a aplicação ela relatou que sentiu um aumento de queimor que depois cessou não deixando marcas, nem bolhas, nem vermelhidão.

Assim como eu e esta minha amiga ficamos surpresos de ser o sopro quente a melhor
técnica para tratar queimaduras, alguns leitores devem estar se perguntando se é isto mesmo. A questão é que dá resultados e esta é a recomendação encontrada nas obras especializadas. Quando pela primeira vez li sobre isto, achei que seria um erro de edição, mas não, esta é a técnica.

Por que a surpresa? Acostumamo-nos a pensar de acordo com a Medicina ocidental, daí que, numa análise rápida somos tentados a achar que a melhor técnica para a queimadura seria o sopro frio. Este é o pensamento médico, cuja ação sobre as doenças ocorre dentro do conceito dos opostos, aplicando substâncias que se contrapõem aos sintomas. Ou seja, o que está quente deve ser esfriado. Assim agem, por exemplo, os medicamentos contra febre.

Como pudemos ler no artigo anterior (Vórtice - agosto/2013), a Homeopatia age de maneira inversa, através dos iguais, utilizando um medicamento químico, porém sutilizado, indo a sua ação além do biologismo físico, atingindo os níveis energéticos mais densos.
O Magnetismo, não utilizando uma substância química nos seus tratamentos, mas sim um elemento fluídico, alcança maior profundidade, ou seja, níveis menos densos do circuito vital.

O Magnetismo age diferentemente da Medicina alopática e da homeopática. Tem a sua filosofia própria, os seus próprios conceitos, interpreta o funcionamento energético dos organismos e deduz a aplicabilidade dos fluidos para a sua harmonização. É desta harmonização no funcionamento vital do doente que surge a cura emocional ou física.

Tem sido hábito dos magnetizadores modernos estudarem a anatomia e a fisiologia humanas a fim de desenvolverem um maior conhecimento a respeito da enfermidade que estão tratando.
Apesar de conscientes dos enormes benefícios que tais conhecimentos trazem, é preciso convir que denotam a forma de interpretar  da Medicina. Não é que esteja errada, mas reflete apenas um ponto de vista, o biológico. Da mesma forma, a ciência médica estuda as diversas patologias observando-as em um único ângulo, ressaltando os processos biológicos sem levar em conta os aspectos emocionais, energéticos e, menos ainda, espirituais.

O magnetizador espírita sabe que o ser humano sofre a influência destes campos diversos e leva em conta todos eles no momento de determinar um programa de tratamento magnético, visando corrigir não apenas sintomas mas, acima de tudo, causas. Bem faz a Medicina Chinesa que, ao estudar a fisiologia do corpo humano o faz através das relações entre todos estes aspectos.

Tornou-se característica da época atual no Ocidente a extrema especialização com vistas a um conhecimento o mais detalhado possível de cada coisa. Assim existe a Medicina que trata o corpo, a Psicologia que cuida da mente e o Espiritismo estudando o espírito. Para um tratamento eficaz, o Magnetismo deve fazer a síntese de todas estas vertentes. Tanto nas obras espíritas quanto nas obras de Magnetismo clássico veem-se referências às influências das disposições íntimas sobre o corpo físico.
Não há por que, então, abdicarmos de algum destes fatores para nos determos apenas nos demais. Espírito, perispírito e corpo formam um sistema complexo em que as partes interagem constantemente entre si, resultando nos aspectos saudáveis ou doentios.

É preciso, portanto, para entendermos a filosofia do Magnetismo, não perdermos de vista a tríade espírito-perispírito-corpo para uma intervenção terapêutica magnética capaz de tornar plena a saúde e fazer com que o equilíbrio volte a vigorar.

Outro aspecto importante que deve ser analisado é quanto às doenças que têm causa física. Estas têm um bom resultado quando tratadas pela Medicina, visto que a química utilizada encontra-se no mesmo grau de densidade da região a ser tratada. O Magnetismo, tanto quanto a Homeopatia, também pode tratar com eficácia este tipo de afecção. Porém, se a causa for energética ou moral, a teoria médica deixa a desejar, visto que não pode alcançar com a sua medicação ou procedimentos o campo mais sutil.

É assim que chamamos a atenção para a necessidade de estudarmos o corpo humano e mais ainda, estudarmos a dinâmica do fluido - combustível dos órgãos físicos e perispirituais -, a fim de desenvolvermos tratamentos magnéticos mais eficientes e que consigam alcançar as causas daquilo que chamamos de doenças.□

JORNAL VORTICE - ANO VI, Nº 08 – JANEIRO 2014

FILOSOFIA DO MAGNETISMO 1
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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O MAGNETISMO SEGUNDO LÉON DENIS


Esse mundo dos fluidos, que se entrevê além do estado radiante, reserva bastantes surpresas e descobertas à Ciência. Inumeráveis são as variedades de formas que a matéria, tornando-se sutil, pode revestir para as necessidades de uma vida superior.
Já muitos observadores sabem que, fora das nossas percepções, além do véu opaco que nossa espessa constituição apresenta, existe um outro mundo, não mais o dos infinitamente pequenos, porém um Universo fluídico completamente povoado de multidões invisíveis.

Assim, pois, os fenômenos magnéticos tornam evidente não só a existência da alma, mas também a sua imortalidade; porque, se, durante a existência corpórea, essa alma se desliga do seu grosseiro invólucro, vive e pensa fora dele, com mais forte razão achará na morte a plenitude de uma liberdade.

A ciência do Magnetismo não só nos leva a crer na existência da alma, mas também nos dá a posse de maravilhosos recursos. A ação dos fluidos sobre o corpo humano é considerável; suas propriedades são múltiplas, variadas. Fatos numerosos têm provado que, com o seu auxílio, se podem aliviar os sofrimentos mais cruéis. Os grandes missionários não curavam pela aposição das mãos? Eis todo o segredo dos seus supostos milagres. Os fluidos, obedecendo a uma poderosa vontade, a um ardente desejo de fazer o bem, penetram os organismos debilitados e suas moléculas benéficas, substituindo as que estão doentes, restituem gradualmente a saúde aos enfermos, o vigor aos valetudinários.

Objetam que uma legião de charlatães, para explorar o Magnetismo, abusa da credulidade e da ignorância do público, exornando-se com um poder imaginário. Mas, isso é uma conseqüência inevitável do estado de inferioridade moral da Humanidade.

Uma coisa nos consola desses fatos contristadores: é a certeza de que todo homem animado de simpatia profunda pelos deserdados, de verdadeiro amor pelos que sofrem, pode aliviar seus semelhantes por uma prática sincera e esclarecida do Magnetismo.

Texto retirado do livro “Depois da Morte” – Léon Denis - Cap. 17 (Os Fluidos – O Magnetismo)
Blog; Magnetismo


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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

ILUSTRES PIONEIROS MARQUÊS DE PUYSÉGUR E O SÁBIO DELEUZE.


REVISTA ESPÍRITA 1858 » MARÇO » MAGNETISMO E ESPIRITISMO

Quando apareceram os primeiros fenômenos espíritas, algumas pessoas pensaram que essa descoberta, se é que se pode usar esta palavra, iria desferir um golpe de morte no magnetismo, e que aconteceria como ocorre nas invenções: a mais aperfeiçoada determina o esquecimento de sua predecessora. Tal erro não tardou a se dissipar e prontamente se reconheceu o parentesco próximo das duas Ciências. Com efeito, baseando-se ambas na existência e na manifestação da alma, longe de se combaterem, podem e devem prestar-se mútuo apoio, pois elas se completam e se explicam mutuamente. Entretanto, seus respectivos adeptos discordam nalguns pontos: certos magnetistas[1] ainda não admitem a existência ou, pelo menos, a manifestação dos Espíritos. Eles pensam que podem tudo explicar só pela ação do fluido magnético, opinião que nos limitamos a constatar, reservando-nos para discuti-la mais tarde. Nós mesmos a partilhávamos a princípio, mas, como tantos outros, tivemos que nos render à evidência dos fatos.

Ao contrário, os adeptos do Espiritismo são todos concordes com o magnetismo. Todos admitem sua ação e reconhecem nos fenômenos sonambúlicos uma manifestação da alma. Esta oposição, aliás, se enfraquece dia a dia, e é fácil prever que não está longe o dia em que cessará qualquer distinção. Tal divergência de opiniões nada tem de surpreendente. No começo de uma ciência ainda tão nova, é muito fácil que cada um, olhando as coisas de seu ponto de vista, dela forme uma ideia diferente. As ciências mais positivas tiveram sempre, e têm ainda, suas escolas, que sustentam ardorosamente teorias contrárias. Os cientistas têm levantado escola contra escola, bandeira contra bandeira e, muitas vezes, para sua dignidade, as polêmicas se tornaram irritantes e agressivas para o amor próprio ofendido e ultrapassaram os limites de uma sábia discussão. Esperemos que os sectários do magnetismo e do Espiritismo, melhor inspirados, não deem ao mundo o escândalo de discussões muito pouco edificantes e sempre fatais à propagação da verdade, seja qual for o lado em que ela esteja.

Podemos ter nossa opinião, sustentá-la e discuti-la, mas o meio de nos esclarecermos não é nos estraçalhando, processo pouco digno de homens sérios e que se torna ignóbil desde que entre em jogo o interesse pessoal.

O magnetismo preparou o caminho do Espiritismo, e os rápidos progressos desta última doutrina são incontestavelmente devidos à vulgarização das ideias sobre a primeira. Dos fenômenos magnéticos, do sonambulismo e do êxtase às manifestações espíritas há apenas um passo. Sua conexão é tal que, por assim dizer, é impossível falar de um sem falar do outro. Se tivermos que ficar fora da Ciência do magnetismo, nosso quadro ficará incompleto e poderemos ser comparados a um professor de Física que se abstivesse de falar da luz. Contudo, como o magnetismo já possui entre nós órgãos especiais justamente acreditados, seria supérfluo insistirmos sobre um assunto tratado com superioridade de talento e de experiência. A ele não nos referiremos, pois, senão acessoriamente, mas de maneira suficiente para mostrar as relações íntimas das duas ciências que, na verdade, não passam de uma.

Devíamos aos nossos leitores esta profissão de fé, que terminamos com uma justa homenagem aos homens de convicção que enfrentando o ridículo, o sarcasmo e os dissabores, dedicaram-se corajosamente à defesa de uma causa tão humanitária.

Seja qual for a opinião dos contemporâneos sobre o seu proveito pessoal, opinião que é sempre mais ou menos o reflexo das paixões vivazes, a posteridade far-lhes-á justiça: ela colocará os nomes do Barão Du Potet, diretor do Journal du Magnétism; do Sr. Millet, diretor da Union Magnétique, ao lado de seus ilustres pioneiros, o Marquês de Puységur e o sábio Deleuze. Graças aos seus esforços perseverantes, o magnetismo, popularizado, fincou pé na Ciência oficial, onde já se fala dele aos cochichos. Este vocábulo passou à linguagem comum: já não afugenta e, quando alguém se diz magnetizador, já não riem mais na sua cara.
  
[1] Magnetizador é o que pratica o magnetismo. Magnetista é aquele que lhe adota os princípios. Pode-se, pois, ser magnetista sem ser magnetizador, mas não se pode ser magnetizador sem ser magnetista.

Revista Espírita 1858 » Março » Magnetismo E Espiritismo


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